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Uma data histórica para o golfe brasileiro


A Prefeitura do Rio de Janeiro entregou no último domingo, dia 22, o Campo de Golfe Olímpico à Confederação Brasileira de Golfe, que será a partir de agora a responsável pela gestão do espaço e pela construção do legado olímpico.
Participaram da cerimônia o prefeito Eduardo Paes, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Paulo Cezar Pacheco, o ministro do Esporte, George Hilton, o secretário de Governo, Pedro Paulo, Bernard Rajzman, membro do COB, o secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, o presidente da Empresa Olímpica Municipal, Joaquim Monteiro de Carvalho, e o empresário Pasquale Mauro, proprietário da área onde o campo foi construído.
“Mais um equipamento olímpico entregue: Campo Olímpico de Golfe inaugurado hoje. Sem um tostão de dinheiro público. No prazo!”, comemorou o prefeito. “Posso garantir que o campo é um grande presente que estamos entregando”, disse o ministro do Esporte.
“Este é um dia histórico para o golfe brasileiro. Há cinco anos, nem em sonho poderíamos contar com um campo olímpico de nível internacional. Fomos convocados para fazer parte desta história. Sob o comando da Confederação Brasileira de Golfe, poderemos ter aqui um projeto de Alto Rendimento, projetos sociais, escolas de coaches e de novos atletas. Vamos abrir os portões do golfe para uma nova realidade”, diz Pacheco, presidente da CBG.

Com 970 mil m², o campo de golfe olímpico, construído na Barra da Tijuca, é um empreendimento totalmente realizado com recursos privados. Mais do que construir uma instalação esportiva, o projeto ajudou a resgatar uma área degrada havia muitos anos e se transformou no maior programa de recuperação de vegetação de restinga do país.
O projeto do campo é do americano Gil Hanse, escolhido pelo Comitê Rio 2016 por destacar a formação natural das dunas. São 18 buracos, dois lagos artificiais e capacidade para 15 mil espectadores. Após os Jogos, o local será público por 20 anos. O objetivo é promover o esporte no Brasil e na América do Sul, incentivar o turismo direcionado à prática do esporte e estimular a realização de competições de nível internacional na cidade.
Uma das principais premissas da obra foi reunir a excelência técnica, necessária para o bom desempenho dos atletas, com a preservação das espécies nativas da flora e da fauna. Uma equipe de veterinários, biólogos, geógrafos, engenheiros agrônomos e florestais e arquitetos, contratada pelo consórcio, monitorou os animais da região. Em 2013, foram encontradas e catalogadas 118 espécies. O último relatório registrou 245, o que representa aumento de 107,6%.
Fotos / Fábio Vicente.
Foto 1: Tacada inaugural no Campo Olímpico de Golfe.
Foto 2: Presidente da FGERJ, Luiz Henrique Leão Teixeira, prestigia a inauguração do Campo Olímpico com Paulo Cezar Pacheco, presidente da CBG.