Por Guillermo Piernes *
BRASÍLIA (GolfNegocios) – O tradicional Clube Itanhangá sonha que o seu histórico campo seja o cenário do golfe olímpico em 2016. Muitos sonham com um campo novo e público no Rio de Janeiro.
O campo do Itanhangá, que já recebeu os mais importantes torneios do Brasil e etapas do circuito profissional europeu e eventos com a chancela da LPGA, tem ao seu favor o peso histórico e a sua deslumbrante beleza.
Um campo olímpico lançado com a assinatura de um grande nome como Jack Nicklaus, poderia ter grande impacto na comunidade internacional e ser uma importante herança para o esporte nacional e o turismo de golfe.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não decidiu sobre o local onde o golfe retornará aos Jogos Olímpicos após 80 anos. Março deve ser o mês quando se decidirá o palco para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos.
O entusiasmo dos sócios do Itanhangá e contagiante. Mas a pergunta que não quer calar é: A massa societária está disposta a transformar o seu campo privado num campo público?. Poderá o campo de Itanhangá ser público? Seu campo auxiliar de nove buracos correr essa sorte?
O COI, o COB, o Ministério do Esporte serão cobrados pelo legado das obras, seja no Itanhangá ou no novo campo. Deverá existir uma abertura do golfe para muitos. É o preço de ser olímpico. São dois sonhos paralelos Os sonhos continuam.
*Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Atualmente é consultor do Ministério do Esporte para a realização da Copa Mundial 2014.