Na semana passada (dias 02 e 03/03) os brasileiros tiveram uma verdadeira aula de regras de golfe com quem mais entende do assunto: os representantes do Royal & Ancient Golf Club of St. Andrews. Alguns representantes da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro estiveram presentes no 3o Seminário de Regras de Golfe, organizado pela Confederação Brasileira de Golfe, e agora vão ministrar, nos clubes do Rio de Janeiro, cursos a partir do que aprenderam nos dois dias de seminário, em São Paulo.
Esta é a terceira vez que a CBG traz este curso para o Brasil. Os representantes do R&A – Michael Brown, Chairman Rules of Golf Committee, Nigel Watt, membro do Rules of Golf Committee, e Grant Moir, Assistant Director Rules – receberam um grande grande número de inscritos: 96 – o dobro de participantes da última edição. O Rio de Janeiro foi representado por Nigel Wynn Jones, diretor-técnico da FGERJ; João Francisco de Oliveira Neto, presidente do TGC; Victoria Whyte, vice-presidente da CBG, presidente da Comissão de Arbitragem da FGERJ e uma das organizadoras do curso; Eric Anderson e Nico Barcellos, ‘pros’ do IGC; Vera Couto, capitã do IGC; Sônia Aragão, capitã do GGCC; e Maria Lucia Barcellos, do GGCC.
“Este curso é de extrema importância porque os professores da R&A são os maiores experts em regras do golfe mundial”, diz Vicky Whyte. “O mais interessante é que os participantes, desta vez, conseguiram estudar muito antes do curso, então o nível melhorou muito. Acho que vamos ter aproximadamente 20 ou 25 novos árbitros como resultado deste curso”, afirma a vice-presidente da CBG, que também destaca o crescimento da presença feminina no curso.
O presidente da CBG ficou satisfeito com o resultado. “Espero que o conhecimento adquirido seja passado a outros golfistas, pois é a prova de que estamos fazendo com que nosso esporte cresça e seja praticado de forma correta. Faltam ‘árbitros de carteirinha’ no Brasil e nós tivemos o privilégio de realizar um curso com alguns instrutores que estão entre as maiores autoridades mundiais no assunto”, disse Pedro Cominese, presidente da CBG.