O novo Presidente do Itanhangá Golf Club, Maurício Memória, concedeu uma breve entrevista ao site da FGERJ. Confira:
FGERJ: Primeiramente a Federação o parabeniza pela sua assunção à presidência do Itanhangá Golfe Clube, um dos maiores clubes de golfe do Brasil. Sabemos que você é filho de um ex-presidente. Como encara, pessoalmente, a presidência do Itanhangá?
Maurício Memória: Com muita vontade de ajudar o clube. Mas de qualquer forma, quem foi eleito para a presidência do Itanhangá, não foi o indivíduo mas sim uma série de idéias de sócios e de conselheiros que pensam de uma mesma maneira e que se aglutinaram em um que tem um pouco mais de tempo disponível. Temos, nós participantes da diretoria e nós membros do conselho, o mesmo ideal: o Itanhangá.
FGERJ: O Itanhangá vêm ajudando muito o desenvolvimento técnico do golfe no nosso estado. Quais são os seus planos neste sentido?
Maurício Memória: Tudo que estiver sento feito no sentido de ajudar o golfe será mantido. De qualquer forma vamos buscar recursos para aparelhar os profissionais do clube com o que houver de mais moderno no ensino e melhoramento do golfe. Refiro-me a máquinas e equipamentos de última geração.
FGERJ: Como você encara o Projeto Rio para o desenvolvimento do golfe e dos jovens do Itanhangá?
Maurício Memória: Parte da resposta a essa pergunta está inserida no desenvolvimento de profissionais como dito anteriormente. Os dois clubes que melhor podem apoiar o projeto são o Gavea e o Itanhangá, pela própria localização de ambos. O Projeto Rio é fundamental para a aparição de novos talentos. Além disso, tanto o projeto quanto as escolinhas de golfe, mormente a do Itanhangá, devem se preocupar também com a educação esportiva, que é fator preponderante para um bom esportista.
FGERJ: Quais são os seus planos para o Itanhangá nos seus diversos segmentos?
Maurício Memória: No nosso entender, o principal é e será sempre o sócio. O clube é dos sócios e para os sócios. É obrigação dos dirigentes fazer com que as contas do clube sejam absolutamente transparentes e de fácil entendimento para o associado. Vamos implementar uma sistemática para que mensalmente o nosso associado seja informado do que foi feito com seu dinheiro.
Pretendemos, se conseguirmos, parceiros e patrocínios para manutenção dos campos tanto de golfe como de pólo. O campo de golfe tem, necessariamente, de ser prioritário e o pólo tem que voltar ao que era 30/40 anos atrás, com diversos times disputando jogos.
Precisamos fazer com que a parte social do clube reviva que suas instalações proporcionem conforto, voltarmos um pouquinho no tempo, e revivermos os jantares dançantes que tanto sucesso fizeram no passado. Posso citar uma estatística interessante: 68% dos nossos sócios vivem hoje na Barra da Tijuca, ou seja, a grande maioria dos nossos sócios são vizinhos do clube. Certamente com bons eventos sociais e na extensão de seus lares, os nossos sócios comparecerão.
Na nossa gestão vamos preparar um plano diretor para ser apresentado ao conselho do clube, visando sua implementação nos próximos 6 a 7 anos.
Planos e projetos não faltam. Há necessidade de reformas, mas nós temos que buscar fontes de recursos para não onerar o quadro social. Vai ser um trabalho árduo para todos nós, mas também prazeroso porque todos gostamos do clube.
FGERJ: Foi realizada uma reunião no Itanhangá sobre o 1º Congresso Internacional de Golfe do Brasil. Como encara este evento para o golfe nacional?
Maurício Memória: Sem dúvida será o mais importante evento sobre o nosso esporte já ocorrido no Brasil. Não sei que tipo de equipamento estará ali exposto, mas tenho certeza de que tecnicamente os diretores de campo e capitães de golfe verão coisas inteiramente novas.
O Itanhangá estará representado pelo seu Diretor de Campo, Paulo Cezar Câmara; seu Diretor Capitão de golfe, Pedro Lima; e pelo conselheiro Fábio Egypto Filho.
FGERJ: A Escolinha de Golfe do Itanhangá é uma das maiores, senão a maior do Brasil. É um celeiro para futuros golfistas e sócios do clube. Quais os seus planos para a Escolinha?
Maurício Memória: A Escolinha é o berço do golfe do Itanhangá. Tem que ser preservada, incentivada, endeusada e tudo mais. O que precisamos é, junto com os profissionais, utilizar ali também equipamentos de filmagem de última geração. Também precisamos encontrar uma maneira de incentivar os meninos amigos dos filhos de sócios, mas confesso que ainda não sabemos como fazer sem passar por cima dos estatutos, ou interferir na vida do clube. Precisamos fazer com que os alunos da escolinha joguem mais torneios para incentivá-los
FGERJ: Há quanto tempo joga golfe? Qual o seu handicap?
Maurício Memória: Eu fui polista, fiz hipismo anos a fio, jogo tênis e caí na besteira de aprender a jogar golfe há menos de três anos. Me tornei um aficcionado, hoje me arrependo de não ter iniciado vinte anos antes. Meu handicap fica variando entre 18 e 20, hoje está em 19.
FGERJ: Finalizando, agradecemos a oportunidade pela entrevista. Qual a mensagem que gostaria de mandar para todos os sócios e dependentes do seu clube?
Maurício Memória: Que venham ao clube e o freqüentem trazendo os seus amigos. O clube é uma extensão da sua casa. É onde você fará os seus melhores e verdadeiros amigos. Aproveito esta oportunidade que me está sendo dada pela Federação pra agradecer publicamente as pessoas que convidei e aceitaram dividir este trabalho pelo Itanhangá: Cínara Conrado, Joy de Paoli, Sônia Memória, Alberto Fajerman, André Wilczek, Alexandre Marcel, Henrique Motta, Nelson do Vale, Paulo Pacheco, Paulo Cezar Câmara, Pedro Lima, Ricardo Egypto, Rodrigo Dantas e Tácio Carvalho.