Jeremy Ribeiro dos Santos (na foto – de branco- ao lado do Vice Presidente Técnico da FGERJ Nigel W. Jones) já foi presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro e é árbitro internacional formado pelo R&A. Agora Jeremy assume a presidência da Comissão de Arbitragem da FGERJ, depois da ex-presidente Vicky Whyte apresentar carta de demissão.
“Fico muito triste com a saída da Vicky, que muito contribuiu nesta área com a nossa Federação”, afirma George Berliner Presidente da FGERJ. “É uma das áreas mais importantes, que requer muito trabalho e projetos. Por outro lado fico feliz que o Jeremy tenha aceitado o meu convite e sei que muito fará na Comissão de Arbitragem”, completa.
Confira abaixo uma pequena entrevista com o novo Presidente da Comissão de Arbitragem:
FGERJ: Jeremy, como você recebeu o convite para assumir este cargo?
Jeremy: Com muito entusiasmo, não só porque reconheço o belo trabalho do George e sua diretoria à frente da Federação, mas também pelas nossas idéias comuns para o desenvolvimento da Arbitragem no Rio de Janeiro.
FGERJ: Qual a importância da arbitragem no golfe?
Jeremy: Entendo que as regras e etiquetas representam um dos grandes diferenciais do nosso esporte. Elas garantem a tradição, a justiça, a etiqueta e o bom comportamento na prática do golfe e ainda ajudam na formação dos nossos jovens golfistas, que desde cedo aprendem que, como na vida, existem regras e que elas devem ser cumpridas.
FGERJ: Como você pretende desenvolver esta área?
Jeremy: Será desenvolvido um projeto específico para esta área. Mas tudo será para os clubes e através dos clubes. A primeira etapa é ouvir as necessidades e demandas dos clubes que assim aprovarão os projetos a serem implantados. Será um trabalho conjunto Federação / Clubes, em especial com os capitães, capitãs e seus árbitros e árbitras.
FGERJ: Você tem algum projeto a implantar?
Jeremy: Tenho dois projetos para apresentar aos clubes: O primeiro seria visando o incremento do número de árbitros no Rio, que têm um número reduzido de apenas 5 árbitros. Entendo que um número razoável seria de pelo menos 2 árbitros para cada clube, poderíamos até ter este número como meta. O segundo seria a promoção periódica de cursos de regras e etiquetas nos clubes.
FGERJ: Qual a sua estratégia para aumentar o quadro de juízes no Rio, que parece estagnado?
Jeremy: É um projeto a ser desenvolvido, mas certamente passará primeiro por um trabalho de divulgação para que os golfistas possam se interessar por esta área. Precisamos que os golfistas conheçam o que é ser um árbitro e com certeza muitos se sentirão atraídos, por vocação, para também atuarem como juizes de um torneio ou integrar suas comissões técnicas. É um trabalho complexo, dinâmico e muito interessante para quem conhece as regras e as decisões. É necessário estudo e atualização permanente para o perfeito julgamento das diversas situações que nos deparamos nos torneios. Tenho certeza que divulgando e promovendo atividades encontraremos muitos golfistas interessados em se integrar ao nosso grupo. Estes novos golfistas terão todo o apoio da Federação para os cursos promovidos pelo R&A, tanto em São Paulo como na Escócia.
FGERJ: E os cursos nos clubes, poderia explicar melhor?
Jeremy: Separaria em 2 tipos de cursos e públicos alvo. O primeiro seria para os novos golfistas filiados e associados. Existem países no mundo nos quais o golfista iniciante, para sair no campo, tem que ter um conhecimento básico das regras e etiquetas, ministrado por alguma instituição. Não precisamos ser tão restritivos, mas esta seria uma proposta aos clubes de cursos periódicos para atingir este público. O segundo público seriam os golfistas com conhecimento para cursos de atualização e reciclagem.
FGERJ: Mais alguma idéia?
Jeremy: As idéias surgem com o tempo e a troca de informações. Por exemplo acho fantástico o quiz do juiz do site da Federação. É uma forma simpática e atraente de levar os conhecimentos de regras aos golfistas, através de um quizz que ainda oferece prêmios, um excelente trabalho do nosso árbitro Fabio Egypto. Poderíamos promover quizz também nos clubes através de brincadeiras com grupos de jovens competindo entre si e disputando também premiações.
FGERJ: Gostaria de deixar alguma mensagem para os golfistas?
Jeremy: Apenas que abraço esta função com a vontade de ajudar o crescimento e desenvolvimento do golfe no Rio e me coloco à disposição de todos amigos e amigas golfistas para qualquer dúvida e sugestão.