O Itanhangá Golf Club concluiu oficialmente na última segunda-feira, dia 6, a instalação de seu novo sistema de irrigação nos 18 buracos do campo principal. Projetado pela Regatec, representante brasileira da Rain Bird, líder mundial no segmento, o sistema adotado pelo Itanhangá é um dos mais modernos do mundo.
O sistema do Itanhangá é o Integrated Control, o mais avançado da marca Rain Bird, que será responsável por calcular quanta água deve ser reposta em função da evapotranspiração das últimas 24 horas.
Para fazer o cálculo, o sistema leva em conta fatores como temperatura, vento, umidade relativa e radiação solar, entre outros. Desta forma, consegue definir como os aspersores devem se comportar, fazendo com que soltem a quantidade de água certa para cada ponto do campo.
"Com isso, o sistema ajuda a economizar energia e água", diz Danny Braz, que é um auditor para irrigação de golfe certificado pela Irrigation Association (IA) e pela Golf Course Superintendents Association of America (GCSAA). "O campo sempre estará em condições perfeitas, sem que nenhuma água tenha sido dispersada e com o menor consumo possível de energia", explica.
"Podemos controlar o sistema de irrigação à distância, até mesmo pelo celular. Teremos um controle maior da água utilizada, gerando ganhos ambientais e menor custo", diz Henrique Motta, diretor de campo do Itanhangá, presidido por Alberto Fajerman. No sistema antigo, funcionários da manutenção tinham que abrir e fechar manualmente cada ponto de irrigação. "Vamos poder direcionar essa mão-de-obra para outras atividades no campo", diz Motta.
Um dos principais campos de golfe brasileiro, o Itanhangá foi a sede escolhida para sediar os quatro torneios do LPGA Tour, realizados no Brasil. O campo também já sediou etapa do European Tour e os principais torneios nacionais, como Aberto do Brasil e Amador Brasileiro. No futuro, o sistema de irrigação será estendido aos outros nove buracos que completam o Itanhangá, um dos poucos clubes de golfe no País a contar com 27 buracos.