Empossado como novo presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, o carioca George Berliner chega ao cargo com projetos que devem incentivar o desenvolvimento do golfe no Estado. Conheça um pouco do perfil do dirigente e dos projetos da nova diretoria:
George, qual a sua ligação com o golfe?
Me iniciei na modalidade aos 8 anos, em Teresópolis e tive como primeiro professor e incentivador o meu saudoso pai. Atualmente pratico no Itanhangá e em Teresópolis, onde tive experiência como conselheiro, presidente do conselho e vice-presidente. O golfe está fortemente ligado a minha vida, minha história, minha essência. É mais que um esporte para mim, é um estilo de vida.
Como o senhor encara esta nomeação para presidente da FGERJ?
Primeiramente quero agradecer o voto de confiança dos presidentes que me elegeram.
É uma grande honra presidir a federação. É uma responsabilidade e um desafio que abraço com entusiasmo e dedicação, e com o apoio de todos os segmento do golfe atingiremos nossos objetivos.
Não poderia deixar de citar os últimos presidentes da FGERJ, Vicky e Jeremy, não só pelos excelentes trabalhos frente à federação que tentarei dar continuidade, mas pelo irrestrito apoio que vêm me dando desde o início da transição. Também gostaria de já agradecer ao Luiz Henrique Leite, nosso vice-presidente e incansável companheiro.
Quem fará parte da sua diretoria?
Estamos concluindo a nomeação da diretoria, que contará com representantes de todos os clubes filiados. Só divulgaremos os nomes quando tivermos a diretoria completa, mas o entusiasmo e a dedicação que os diretores vêm demonstrando e o imprescindível apoio dos clubes me levam a acreditar em uma gestão de grande desenvolvimento para o esporte e de muitas alegrias para os golfistas.
Quais os principais objetivos da sua administração?
São diversos objetivos, que resultam em várias ações. Algumas já estão em curso, mas, sintetizando, o objetivo maior é atender aos anseios dos nossos clubes filiados e associados através do desenvolvimento do golfe, tanto amador quanto profissional, no nosso estado, nos aspectos quantitativo e qualitativo. Evidentemente não se pode falar de projetos sem mencionar recursos. Para tal os diretores de Marketing e Desenvolvimento, com apoio dos demais, estão trabalhando em vários projetos inovadores: incremento do número de associados da Federação, primeiro passo para se associarem aos clubes; cartão de fidelidade aos associados da federação com descontos em estabelecimentos conveniados, desconto substancial em green-fees de clubes do nosso estado (estamos concluindo negociações com quatro clubes); projeto para captação de patrocínio fundamental para o custeio de nossas equipes estaduais, projeto estratégico para implantação do driving-range com campo da federação; enfim são vários projetos que serão oportunamente apresentados aos nossos associados.
O senhor poderia citar algumas ações já em curso?
Uma delas é inovadora e já está em curso: a FGERJ manterá um ranking oficial dos jogadores com handicap até 32. Estes jogadores com handicap acima de 10 representam 78,8% dos filiados. Os com handicap entre 25 e 32 representam 30,71% do total. Ou seja, são os nossos maiores patrocinadores e, sem esquecer dos demais, é a eles que a FGERJ retribuirá com muitas alegrias este ano.
Mas como isto será formatado? Em que torneios estes golfistas com handicap mais alto poderão participar?
Separaremos o masculino em dois grupos, 0 a 15 e 16 a 32, assim como o feminino, 0 a 18 e 19 a 36. Para estes segundos grupos haverá oito torneios válidos para o ranking, além dos dois torneios de duplas, da Copa Brasileira dos Campeões (na qual a federação será representada pelos melhores do ranking), da Copa Rio-São Paulo (que será realizada em conjunto com a Federação Paulista, em setembro, no Hotel do Frade) e do Master, em dezembro no Itanhangá, totalizando 13 torneios, incluindo nestes os abertos da Cidade e do Estado, nossos principais torneios. Grande parte dos torneios se darão em duas etapas, o que propiciará melhores horários de saída para este tão importante grupo.
Existe mais alguma outra ação sendo planejada?
Outra ação é com os juvenis e pré-juvenis, o nosso futuro: serão 11 torneios válidos para o ranking, sendo três torneios exclusivos, sempre com premiação e saídas específicas, não jogando mais com os adultos, a não ser quando pontuando nesta categoria. Não poderia deixar de elogiar a iniciativa do Teresópolis Golf Club de patrocinar um aberto juvenil.
E o que mais podemos esperar em termos de novidades?
Para todas as categorias teremos incentivos para os primeiros do ranking, com isenção de inscrições e viagens patrocinadas pela federação em torneios fora do estado. E no final do ano teremos um grande final de semana com o Master, o Aberto do Estado Juvenil e uma grande festa para todos os golfistas do estado, quando serão entregues as taças para os primeiros e primeiras colocadas de todas as categorias.
Qual a sua mensagem final para os golfistas do Rio de Janeiro?
Queria dizer que a Federação está aberta a qualquer sugestão. Estamos escutando muito os golfistas e procurando implantar todas as suas sugestões. Tudo que já estamos fazendo é em busca para a satisfazer os desejos de vocês, praticantes do esporte. Queremos que tragam alegria, amizade e fraternidade em nossos torneios e eventos. Apenas um pedido: prestigiem os eventos da Federação. Ela trabalha para vocês. Finalizo desejando um 2004 com muito golfe, o que é garantia de um ano muito feliz.