Número 1 do ranking nacional, o paranaense Daniel Stapff iniciou a disputa da 61ª edição do Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico apresentado por Credit Suisse Hedging-Griffo na primeira colocação. A rodada inicial aconteceu nesta quinta-feira no Gavea Golf, no Rio de Janeiro. A final será no domingo. O público tem entrada gratuita todos os dias da disputa.
O torneio, o mais importante e mais tradicional do calendário brasileiro, distribui US$ 150 mil em prêmios e faz parte do PGA Tour Latinoamérica, o principal circuito de golfe profissional do continente, que dá vagas para o Web.com Tour, a divisão de acesso ao PGA Tour americano.
A série de competições latino-americana foi criada em 2012, e até hoje nenhum brasileiro levantou a taça de campeão. O Aberto do Brasil vale pontos para o ranking mundial da categoria, o que definirá os atletas classificados para a volta do golfe às Olimpíadas após 112 anos, no Rio 2016.
Stapff, de 24 anos, somou 63 tacadas, ou -6 em relação ao par do campo, que é 69. “Cometi poucos erros e me recuperei muito bem deles, que acabaram não me prejudicando”, diz o golfista.
“Conheço muito bem o Gavea e isso é uma vantagem considerável, pois sei de algumas linhas de jogo desconhecidas pelos competidores estrangeiros”, afirma ele, que conquistou sua primeira vitória nacional em setembro, no CBG Pro Tour – Circuito Brasileiro de Golfe, em Itu (SP), depois de ter sido terceiro colocado nas duas etapas anteriores. No mês passado, Stapff foi vice-campeão da etapa do Paraná. Os resultados o colocaram no topo do ranking nacional.
O vice-líder é o americano Danny Balin, que somou 64 tacadas (-5), seguido pelo porto-riquenho Rafael Campos, com 65 (-4). O paulista Ronaldo Francisco vem logo atrás, com 66 (-3), empatado na quarta colocação com outros três competidores, o chileno Christian Spinoza, o boliviano Sebastian Maclean e o argentino Rafael Echenique.
O também paulista Rafael Becker somou 67 (-2) para vir logo em seguida, empatado em oitavo com outros quatro competidores.
O brasileiro Alexandre Rocha, uma das atrações da competição, somou 69 (par do campo) e está empatado em 29º lugar. “Meu jogo curto não foi muito bom, mas consegui me recuperar no final da partida. O resultado não foi bom, mas também não me prejudicou muito”, diz.
Um dos destaques da rodada foi o amador carioca André Tourinho, que disputa a competição a convite da Confederação Brasileira de Golfe e iniciou a competição com 68 (-1), empatado na 13ª posição.
O torneio vai até domingo (9/11) no Gavea Golf e tem a participação de 132 golfistas de 19 países. Nesta sexta-feira, as primeiras partidas da segunda rodada se iniciam às 7h; os últimos jogadores entram em campo às 13h10 e devem terminar o jogo por volta das 17h30. Os horários de saída e resultados estarão disponíveis no site do PGA Tour Latinoamérica www.pgatourla.com .
As melhores colocações de um brasileiro no circuito latino-americano são do paulista Alexandre Rocha, terceiro colocado no Aberto do Brasil em 2013, também disputado no Gavea, e terceiro colocado no Aberto do México, há duas semanas.
Os espectadores também poderão participar de clínicas gratuitas de golfe, que acontecerão no sábado e domingo (dias 8 e 9/11) das 12h às 14h na área de treino do clube, num oferecimento da Confederação Brasileira de Golfe, da IMX, da Credit Suisse Hedging-Griffo e dos demais patrocinadores do evento.
O 61º Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico tem o patrocínio máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da BMW, Sportv, Azeite 1492, Klabin e YKP. O relógio oficial é Rolex e o café oficial é Nespresso. O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gavea Golf e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e tem promoção da IMX.