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Coluna Swing de Guillermo Piernes

O jornalista Guillermo Piernes está de férias. Em fevereiro ele volta com a sua Coluna Swing, da Gazeta Mercantil.

Guillermo explicou seu recesso na coluna da semana passada: “O autor destas linhas após enumerar destinos de turismo de golfe e mencionar os benefícios do descanso, lembrou que escreve semanalmente há 12 anos esta coluna de golfe sem trégua nem pausa. Hoje, este colunista e jogador terá seu recesso de verão com a idéia de voltar reciclado, melhor no campo e no teclado.”

A Coluna Swing de Guillermo Piernes volta então em fevereiro, com muito mais golfe para você.

Coluna Swing de Guillermo Piernes

As férias no esporte

A maior habilidade requerida nas próximas semanas para os golfistas é saber cuidar bem dos seus tacos em aeroportos, rodoviárias e hotéis. Nestas semanas com férias para a maioria, o eixo do golfe brasileiro passou a girar em torno das viagens. Somente em março o golfe brasileiro retorna ao seu eixo, com o início dos calendários de torneios profissionais, amadores, seniores, juvenis e infantis. No calendário internacional também está quase deserto devido aos frios meses de janeiro e fevereiro.

Viajar com tacos de golfe não é fácil. Não são apenas os 14 quilogramas da bolsa com os tacos. Boa parte dos carros pequenos tem bagageiros que não comportam os tacos. Esse detalhe não tem muita importância no resto do ano, porém viagem de férias significa mais pessoas no carro.

A negociação difícil é no aeroporto. Muitas vezes os atendentes desconhecem as regras das próprias companhias aéreas concedendo vantagens para o excesso de equipagem dos golfistas. São várias as empresas que não cobram excesso de equipagem quando o passageiro transporta tacos, pois entendem que é um setor que incentiva o turismo.

Toda proteção é pouca ao embarcar os tacos. Como constante viajante pela dupla condição de colunista e jogador de golfe, vai uma dica: coloque roupa pessoal entre os tacos. A mala ficará mais leve e os instrumentos do seu prazer, mais protegidos.

Para viajar ao exterior com os tacos sempre é recomendável registrar o equipamento na alfândega do aeroporto. A volta ao Brasil será com menos estresse. Hoje viajar aos Estados Unidos com tacos pode significar algumas dores de cabeça, com a paranóia de segurança. Mas também a opção de deixar os próprios tacos em casa é o mesmo que pedir ao violinista que use o instrumento de outro músico.

Sobre destinos de golfe nacionais temos os campos turísticos como Costa do Sauípe e Iberostar, Transamérica da Ilha de Comandatuba, Terravista de Trancoso, todos no litoral baiano. No estado do Rio de Janeiro os campos de Hotel do Frade em Angra dos Reis e o de Búzios. No Paraná, o Hotel Bourbon de Foz de Iguaçu e Aguativa de Londrina. Em Minas Gerais existe um campo de um hotel em São João del Rey. Em Espírito Santo destaca-se o Monte Verde, próximo a Vitória. Operadores com experiência em turismo de golfe são golftur, tamviagens e moinhotur, entre outros.

Para o exterior além do obvio Estados Unidos, destinos excelentes para turismo de golfe são Espanha, Portugal e África do Sul, Argentina. Egito foi escolhido como o um grande destino pelos operadores especializados e Malásia como destino a ser descoberto.
Muitos golfistas ficam preocupados com as férias sem golfe porque perdem o ritmo de jogo. Existem estudos mostrando que dar um descanso no golfe é muito positivo, para a musculatura e para a mente. Normalmente na volta aos campos, os principais defeitos são esquecidos.
O autor destas linhas após enumerar destinos de turismo de golfe e mencionar os benefícios do descanso, lembrou que escreve semanalmente há 12 anos esta coluna de golfe sem trégua nem pausa. Hoje, este colunista e jogador seu recesso de verão com a idéia de voltar reciclado, melhor no campo e no teclado.

Confira mais detalhes na Gazeta Mercantil, coluna Swing de Guillermo Piernes.

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Os destinos premiados

Egito recebeu o prêmio de melhor novo destino do turismo de golfe entanto que os especialistas escolheram a região portuguesa de Algarve como destino consolidado para os que sempre incluem os tacos ao fazer as malas de férias.

Na reunião anual da Associação Internacional dos Operadores de Turismo de Golfe (Iagto), realizada em Portugal, Malásia venceu na categoria destino a ser descoberto. Brasil ficou entre os dez finalistas dessa categoria. A Iagto reúne 270 operadores de turismo de golfe do mundo inteiro, entre elas quatro do Brasil, e mais de 700 empreendimentos que tem o golfe como atração. No evento foi apresentado um vídeo de 10 minutos sobre os campos de golfe abertos para o turismo.

Adriano Gómez, gerente comercial da Tam Viagens, após participar no evento disse que “a previsão é bem otimista” para 2006 em relação aos turistas estrangeiros que chegarão para jogar nos campos brasileiros, especialmente no estado da Bahia. Gomes aproveitou bem a viagem já que conquistou o primeiro lugar no torneio da Feira Internacional de Turismo de Golfe disputado entre os operadores de turismo de golfe com handicap, realizado no campo El Cortijo, nas proximidades de Las Palmas, Espanha.

Os maiores turistas de golfe estão sendo os jogadores profissionais de elite, com a globalização dos principais circuitos. O Tour Europeu conta com etapas na África do Sul, Bahreim, e China. Neste ano, o circuito europeu tem mais torneios programados na China que na Escócia, berço do golfe. Os astros do circuito profissional americano alem de viajar por distintos pontos dos Estados Unidos participam frequentemente de grandes torneios em distantes lugares. Apesar de o circuito profissional americano ser o maior e que reúne a maioria dos melhores, a exposição na televisão faz crescer a pressão para que os grandes astros se apresentem em torneios do mundo todo. Para facilitar as viagens pelo mundo e pela pressão dos próprios jogadores, a temporada de golfe profissional americana foi encurtada em 2006.

O neozelandês Michael Campbell, o melhor jogador do circuito profissional europeu, recebeu um pedido do golfe mundial Jack Nicklaus para que viaje mais para promover ainda mais o esporte. O encurtamento neste ano da temporada profissional americana e o alargamento das fronteiras do circuito profissional europeu de golfe deverão facilitar mais viagens em 2006. Estima-se que 20 milhões de pessoas no mundo fazem turismo de golfe, dentro e fora das fronteiras dos seus países.

Tiger Woods o jogador profissional numero um do mundo cobra U$3 milhões de dólares para se apresentar em torneios fora dos Estados Unidos. A pesar desse nível de honorários, são vários os países onde aparecem patrocinadores para que continuem as viagens desse especial turista de golfe.

Coluna Swing de Guillermo Piernes

Crescimento com negócios.

Brasil, Rússia, Índia e China tem grandes populações e economias emergentes e se apresentam teoricamente como os paises onde o golfe mais pode crescer nos próximos anos.

Alguns entusiastas do golfe e especialistas do comercio internacional pensam o golfe poderia ajudar a deslanchar uma articulação entre empresários dos quatro paises já que são escassos os movimentos para melhorar a coordenação dos paises apontados pela consultora financeira Goldman Sachs como imperdíveis para os investidores.

“Acredito que o golfe pode ser um canal informal, mas eficiente para aproximar os empresários brasileiros, russos, indianos e chineses de elite, integrantes do grupo conhecido pelos investidores como Bric” disse um especialista de uma grande consultora internacional de Brasília.

Ainda não há qualquer acordo que formalize o Bric como bloco econômico, mas fundos de pensão americanos e fundos de investimento globais como Goldman Sachs, Merrill Lynch e AIG já possuem estratégias de aplicação de recursos no grupo. Investidores e empreendedores têm a oportunidade de construir juntos grandes negócios, e um dos canais pode ser o golfe, disse o consultor.

Marcos Rechtman e Bruno Brito foram os especialistas em administração de empresas que lançaram no Rio de Janeiro o conceito do Bric, países cuja população conjunta é de 2,5 bilhões de habitantes. Os especialistas desse grupo Dominic Wilson e Roopa Purushothaman indicaram que os integrantes do Bric deverão ser forças dominantes na economia mundial a meio prazo, eclipsando a potencias tradicionais como Inglaterra.

No golfe, a mudança começou. China aumenta vertiginosamente o numero de campos de golfe e se tornou um dos principais cenários dos grandes torneios milionários. O circuito profissional europeu programou varias etapas em campos chineses para este ano. China também se transformou no país numero um entre os fabricantes de equipamentos de golfe.

Rússia duplica o numero de campos cada dois anos e a lista de empresários russos que praticam golfe aumenta rapidamente. Índia está saindo do letargo no golfe com um pequeno, porém importante numero de empresários que empunha o taco. Com o avanço da tecnologia de informática são milhares os jovens indianos que praticam golfe pelo menos no computador, além de contar com sofisticados resorts com golfe.
Brasil registra vários investimentos em resorts com campos de golfe e uma maior exposição do esporte na mídia. Se bem os resultados internacionais no campo profissional e amador são fracos estão se consolidando o golfe como marketing de relacionamento corporativo, turismo de golfe e empreendimentos imobiliários ligados ao esporte.

A empresa Braintrade especialista em recrutamento de altos executivos verificou que o golfe ajuda no exercício de formulação de estratégias, concentração e foco valorizando adicionalmente aos praticantes, o que aumenta os argumentos para agrupar os empresários do Bric em torno de uma iniciativa de vanguarda ainda em paises com limitada tradição em golfe.

Os especialistas em comercio e investimentos concordam que falta foco nos países do Bric para melhor aproveitar em conjunto às oportunidades internacionais. Um passo seria promover um foro para transformar as coincidências em fontes de atração de investimentos e negócios, opinou um assessor ministerial. Que melhor momento para isso que após uma descontraída partida de golfe onde se quebram as barreiras de culturas, línguas e também se aprende que existem diferentes caminhos para chegar a um alvo.

Confira mais detalhes na Gazeta Mercantil, coluna Swing de Guillermo Piernes.

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O golfe não é um vício como pensam os que não jogam, somente um hábito impossível de tirar das nossas vidas. Umas das peculiaridades do hábito é de tentar ir sempre ao encontro do campo dos sonhos, do buraco mais difícil, onde eles estiverem.

Talvez o buraco mais perigoso fique em Panmunjorn, região desmilitarizada da Coréia, onde os jogadores antes de jogar devem assinar um termo reconhecendo que a entrada nessa área de hostilidades pode resultar em ferimentos ou morte. Um cartaz adverte para não buscar bolas que saem da raia porque existem minas terrestres.

Mas a maioria busca prazer além do aumento da adrenalina. O turismo de golfe significa a movimentação de perto de 20 bilhões anuais na economia mundial. Por exemplo, os mapas turísticos de 2006 da América Latina e o Caribe serão diferentes em função dos milionários investimentos em resorts com campo de golfe.

Na região do Caribe, La Perla Internacional adquiriu o resort Jolly Harbour, em Antigua e Harrah´s e Starwood se uniram para operar um novo resort em Bahamas, onde também foi aberto The Marina at Emerald Bay. Na mesma ilha, a empresa de Jack Nicklaus trabalha num novo campo no Baha Mar Resort. Na ilha de Grand Cayman abriu The Ritz-Carlton. No resort dominicano de Punta Cana se agregou um campo assinado por Tony Fazio. Troon passou a administrar as operações de golf de Praslin Heights em St. Lucia e The Royal St Kitts foi totalmente renovado na pequena ilha de St. Kitts e Neves.
México entrou com os novos campos e resorts em Paraíso del Mar, Mayakoba, Playa del Carmen. No Brasil, abriu a primeira etapa do Iberostar no litoral norte da Bahia e na Argentina foi lançado o Nordelta, com desenho de Jack Nicklaus.

O golfista viaja de férias apenas a lugares onde existem campos de golfe. A motivação principal do turista de golfe é jogar num belo campo que não conhece, segundo as ilustrativas pesquisas. Existe um segmento que viaja para acompanhar grandes torneios como a Ryder Cup, os Abertos de Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, África do Sul, o Master, o Campeonato Mundial. Difícil transcrever a sensação de acompanhar a poucos passos a batida de um Tiger Woods, um Ernie Els, um Sérgio Garcia, a embocada de um Vijay Singh ou um tiro de aproximação de Phil Mickelson.

Nesta semana, um grupo de turistas golfistas brasileiros viaja para África do Sul para acompanhar o Aberto South African Airways, etapa do tour europeu onde fará sua estréia no circuito o brasileiro Alexandre Rocha. Por razões de força maior estaremos ausentes nesta edição do torneio. Não faltarão oportunidades de voltar a esse país potencial no golfe profissional e turismo de golfe onde percorremos campos fantásticos desde Cidade do Cabo ao Krueger Park.

Como cada campo de golfe é diferente no seu traçado, topografia, vegetação, as descobertas são muitas. Em algumas regiões desérticas do norte da África, o jogador recebe um pequeno tapete para executar a tacada sobre a areia, por falta de grama. Os greens são formados por uma fina capa de asfalto com areia.

Em geral, os campos são verdejantes, floridos, arborizados. Mas os links escoceses, sem vegetação a beira do mar, oferecem um encanto especial para os praticantes do golfe. Na Flórida são comuns os flamingos e os jacarés nos lagos internos dos campos. No Krueger Park, na África do Sul, às vezes e possível jogar perto de manadas de elefantes. Na Bolívia e em dois campos da Califórnia, lhamas são treinadas para ajudar no transporte dos tacos no campo. Na volta das viagens, os turistas de golfe garantem muitas histórias ate procurar novos campos.

Confira mais detalhes na Gazeta Mercantil, coluna Swing de Guillermo Piernes.

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Ética no esporte nobre

A ética do esporte sempre levou aos homens, executivos, empresários aos campos de golfe para reencontrar valores desgastados ou esquecidos em outras atividades, lembra um dos leitores, comparáveis a aquele zangão elogiado por Sócrates por manter acordado o nobre cavalo.

O leitor Valdecir de Jesus coloca o dedo na ferida do golfe brasileiro, a lamentável situação da instituição que agrupa os profissionais, com a sua diretoria enfrentando um processo legal de impeachment, solidamente respaldado e a renúncia de outros diretores. A Associação ficou recentemente envolvida em episódios que a aproximam mais de outros tipos de crônica que de uma coluna de golfe.

Mas o golfe não é um esporte mais entre os outros, é um esporte nobre no seu compromisso de ética. É assunto de grandes corporações que patrocinam ou apóiam o esporte com sua imagem e marcas, para ficar ligados a sua distinção, educação, integridade e ética. De não ser separado o joio do trigo pode ser um investimento boomerang, quando o golfe brasileiro busca patrocínios para torneios, jogadores, mídia, empreendimentos e iniciativas para um crescimento qualitativo. É assunto de todos os praticantes, irredutíveis na defesa dos princípios do esporte, que de tão ético parece anacrônico e fascinante no atribulado contemporâneo.

A mais recente da série de controvertidos atos da diretoria da Associação dos Profissionais do Golfe Brasileiro (ABPG) foi à emissão de uma circular que obrigava aos profissionais a participar de um curso pago para receber a carteira de certificação para 2006, utilizando ilegalmente os nomes das grandes instituições como R&A, Confederação Brasileira de Golfe, Federação Paulista e outras.

A circular colocava o curso pago como uma obrigatoriedade. “Todos os Clubes e Federações estão atendendo nossa reivindicação e, doravante, só aceitarão profissionais que estejam dentro das qualificações da PGA e PGA Brasil”, expressava a circular assinada pelo diretor Celso Palma. A CBG reagiu por escrito lamentando que “mais uma vez os nomes da CBG e do R&A e das Federações aparecem em missiva da ABPG, da qual discordamos, cujo teor é até mesmo agressivo e ameaçador aos profissionais”, em nota assinada pelo diretor jurídico Antonio Carlos Cruz Lima. Similar línea seguiu a nota de Marcio Mello, presidente da FPG.

Mas o diretor Palma enfrenta mais obstáculos, como as denúncias de falsificação de antecedentes, com provas documentais em poder de advogados, dirigentes e imprensa. A PGA of América, a Federação Mundial de Professores de Golfe e um resort da Florida comunicaram por escrito que essa pessoa jamais foi profissional dessas três instituições. A atual diretoria da ABPG tentou censurar os artigos que mencionavam o caso. Também entregou ao seu controvertido diretor o prêmio de melhor professor de golfe de 2005 do Brasil. Por último o presidente Antônio Nascimento delegou a ele a responsabilidade de estabelecer parâmetros para a formação dos golfistas profissionais brasileiros.

As decisões fizeram que uns 50 profissionais de golfe pedissem uma assembléia para debater o peculiar modus operandi da diretoria da associação que supostamente os representa, mas não foram atendidos e apelam à justiça visando a sua destituição. O instrutor da PGA da Europa desistiu de ditar o curso. Nunca antes o golfe profissional brasileiro foi submetido a esse tipo de desgaste a nível nacional e internacional. Um dos reflexos da anômala situação no meio do golfe foi que nos quatro torneios profissionais com participação internacional em 2005, a APBG nem gerenciou fundos do torneio ou realizou qualquer coordenação, a pesar de nominalmente ser a principal instituição do golfe profissional brasileiro.
“Temos que cuidar bem desse esporte que será, sem dúvida alguma, o grande celeiro de formação de homens decentes” e evitar os escândalos que aconteceram no passado nas federações de judô, de basquete e de tênis, pede o leitor Valdecir de Jesus para preservar no Brasil o mais ético dos esportes, onde a própria infração as regras deve ser denunciada.

A função de zangão do filósofo grego, está cumprida. Compactuar, silenciar ou omitir é apoiar o golfinho, onde vale tudo. Um jogo muito diferente do golfe, um jogo íntegro, limpo e sem trapaças que muitos homens de bem praticam há 600 anos.

Confira mais detalhes na Gazeta Mercantil, coluna Swing de Guillermo Piernes.

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O fenômeno de longa duração

Mais uma vez, Tiger Woods ficou com o título de número um do ranking mundial profissional de golfe ao término da temporada do esporte cada dia mais globalizado.

O esportista americano que fatura quase U$100 milhões ao ano assegurou com antecipação a liderança no ranking mundial de 2005 que ficou assim:

1- Tiger Woods (USA)
2- Vijay Singh (Fiji)
3- Phil Mickelson (USA)
4- Retief Goosen (África do Sul)
5- Ernie Els (África do Sul)
6- Sergio Garcia (Espanha)
7- Jim Furyk (Estados Unidos)
8- Adam Scott (Austrália)
9- Chris DiMarco (USA)
10- Angel Cabrera (Argentina)

No Campeonato Mundial de duplas por países, realizado em Algarve, Portugal, os representantes do país de Gales, Bradley Dredge e Stephen Dodd, ficaram com a vitória. As torrenciais chuvas e os ventos fortíssimos obrigaram a cancelar a quarta e última jornada, mantendo-se a classificação das três primeiras. A dupla de Gales recebeu um premio de U$1,4 milhões. O segundo lugar foi compartilhado pelas equipes de Inglaterra, formada por Luke Donald e David Howell e da Suécia, integrada por Niclas Fasth e Henrik Stenson. A seguir classificaram França, Dinamarca, Holanda, Argentina, Alemanha, Índia e Espanha.

Na Copa Mundial participaram 24 países, cujas equipes foram integradas pelos dois melhores jogadores nacionais seguindo o ranking mundial oficial. Nas edições da copa mundial deste século, os campeões foram Estados Unidos, África do Sul em duas oportunidades, Japão e Inglaterra. Brasil não classificou para a final do Mundial.

A entrada da China com força total como cenário de grandes competições mudou formatos, conceitos geográficos e calendários e o roteiro dos grandes astros dos circuitos americano e europeu. O Volvo China Open programado para final de novembro foi considerado o primeiro torneio do circuito profissional europeu de 2006. Nesse torneio, com U$1,3 milhões em prêmios, foi reduzido de 70 para 65 o número de jogadores que participarão dos dois dias finais do certame. O propósito é o de garantir para a transmissão pela tv mais segundos de imagem dos melhores classificados.

Poderá ser no futuro um rosto brasileiro, o do Alexandre Rocha. O profissional nascido em São Paulo é o primeiro brasileiro em chegar a esse nível após 16 anos, quando Jaime Gonzalez jogou no Tour Europeu. Rocha reside nos Estados Unidos e participava até poucos meses do circuito profissional do Canadá, num mais um exemplo da globalização do golfe.

Um índice da globalização do golfe é a grande participação de espectadores de diferentes continentes nos maiores torneios dos circuitos, com reflexos também no Brasil. Focado nos golfistas brasileiros que pensam acompanhar o Augusta Masters, a ser realizado na Geórgia de 5 a 10 de abril próximo, a operadora brasileira especializada Golftur, afiliada a International Golf Tours Operators, lançou um tentador pacote. É uma das oportunidades para ficar perto dos profissionais de elite que para enviar a bola não parecem empunhar um taco de golfe mas uma varinha mágica.

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A semana dourada do esporte

O carioca Philippe Gasnier venceu o torneio internacional de golfe LG VIVO Championship, no Itanhangá Golf Club do Rio de Janeiro que distribuiu U$120 mil em prêmios, um dos grandes eventos da semana dourada do golfe brasileiro.
para o torneio pelo coordenador geral do evento Luiz Martins.

O torneio foi patrocinado pela LG, por ser o golfe um esporte que coaduna com a sofisticação de vários produtos dos produtos segundo o seu diretor de marketing e disciplinado golfista César. Para a Vivo Empresas o golfe é um excelente facilitador de negócios, de acordo com o dedicado golfista Agostinho, um dos principais executivos da corporação.

Gasnier, que concentra junto ao paulista Alexandre Rocha as esperanças brasileiras no profissionalismo a nível internacional, recebeu um cheque de R$ 60 mil no torneio. Em segundo classificou o paraguaio Raul Fretes e terceiro o argentino Daniel Barbetti, dois dos fortes jogadores dos oito países convidados.

Foram realizados dois hole-in-one, um a cargo do experiente profissional do Itanhangá Acyares Dias Campos e outro da amadora Liliam Cotrim. Houve outra emoção inesperada. Um avião monomotor deve de fazer um pouso de emergência no driving range do Itanhanga, Ninguém ficou machucado e tudo acabou numa bela festa na semana de grandes eventos do golfe brasileiro.

No deslumbrante campo do Terravista, em Trancoso, Ricardo Nakamura do Royal Golfe de Londrina venceu a última etapa do circuito Conheça o Brasil jogando golfe, na categoria scratch, escoltado por Galen Briggs do Terravista. O torneio, organizado com competência pela CBG, teve como campeã entre as damas scratch a paulista Maria Lucia Guilger, do Clube de Campo de São Paulo. Entre outros golfistas premiados na cerimônia no anfiteatro do Club Méd, vizinho ao campo, figuraram Ivan Ribeiro, Eduardo Ayrosa, Alfredo de Larrea, Paulo Martinho, Adelino Pimentel, Robert Engels e Adriano Gomes. O torneio teve uma participação recorde com 164 jogadores, mais ainda assim o jogo fluiu normalmente. Apenas foram apresentadas às mais costumeiras e tradicionais desculpas para os protelados no pódio como “…a bola não entrava”, “…os greens não recebiam”, “…não tive sorte” e responsabilizados o sol e o vento pelos resultados.

Num outro resort baiano Costa do Sauípe, foi realizado com a organização da Fecong o Aberto do Nordeste que teve como vencedor a Renato Silva, do Terras de São José, de Itu, no scratch masculino.

A II Gol Invitational Cup, patrocinada pela BR Aviation e Boeing e organizado pela Golf4All, no Gávea do Rio de Janeiro e o FAAP Experience, no campo paulista do Broa foram os outros dois eventos elegantes, divertidos e inteligentes que fecharam a semana dourada do golfe brasileiro.

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A chamada para vôos inteligentes

Torneios para profissionais de nível internacional, eventos para amadores, corporativos, de relacionamento, universitários, veteranos, de turismo. Nunca a agenda ficou tão cheia. Dá impressão que no atual momento do golfe brasileiro existem fortes coincidências para realizar a chamada para o embarque para altos vôos deixando para trás as práticas do esporte em diminutivo.

A agenda desborda de grandes acontecimentos para os próximos dias. Golfistas do primeiro escalão de Austrália, África do Sul, Argentina, Coréia, Estados Unidos, Colômbia, Chile, Venezuela, Uruguai e seletos jogadores profissionais brasileiros disputam até domingo 20 o 3o LG Vivo Championship, no Itanhangá Golf Club no Rio de Janeiro. Luiz Martins, o promotor e diretor geral do evento, convidou para entrar em campo Adilson Silva, o profissional brasileiro com mais anos de participação em circuitos internacionais. O torneio distribuirá US$100 mil em prêmios.

Também no Rio de Janeiro, no campo do Gávea se realiza o II Invitational Gol Cup. O evento é organizado pela Golf4All com o patrocínio de Br Aviation, Boeing, Morgan Stanley, Santander Banespa, Unibanco, SulAmerica ING. No marco do torneio promovido pela empresa aérea Gol foi programado também um show artístico de primeiro nível. Além do bom gosto nos detalhes da organização, existe o diferencial inteligente, a distribuição de livros de golfe como brinde para os convidados.

No deslumbrante campo de Terravista, em Trancoso,Bahia, se realiza até 20 de novembro o torneio de Encerramento do circuito Conheça o Brasil jogando golfe, da CBG. Lotação completa com mais de 120 jogadores. O Terravista com o trabalho de Michael Rumpf-Gail e do diretor Fábio Mazza que vai consolidando-se também internacionalmente com fluxos de turistas europeus, americanos e sul-americanos.

Num outro campo baiano, o links de Costa do Sauipe se realiza até 19 o Aberto de Golfe do Nordeste, organizado pela Fecong. O litoral norte da Bahia, segundo Alexandre Zubaran presidente do completo hoteleiro, deverá rapidamente ser um forte destino internacional de turismo de golfe e palco de importantes eventos como foi o recente Aberto do Brasil organizado pela Traffic.

O golfe universitário começa a abrir espaço. No campo da Fazenda São José, na paulista Itapirina, se realiza até 20 de novembro o Faap Golf Experience. Os membros da equipe da Fundação Álvares Penteado planejaram seu primeiro evento para atrair alunos, ex-alunos, professores e empresários para o golfe. Aulas para a prática do esporte, degustação de charutos, vinhos e exposição de arte, além de distribuição de livros sobre golfe integram esse outro evento inteligente do esporte.

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A primeira vez nunca se esquece

O norte do Paraná ingressou na categoria de destino turístico de golfe com a abertura do campo do Aguativa Golf Resort numa região vizinha aos cenários golfisticos de Londrina e Maringá. O acontecimento foi muito bem celebrado com um animado torneio em cujo marco foi reforçado o entendimento para atrair turistas de golfe tanto nacionais como internacionais.

O primeiro torneio de um novo campo jamais se esquece. Neste caso não será pelos discretos resultados técnicos obtidos pelo grupo de personalidades do mundo empresarial, da comunicação e do golfe que participaram. Mas os entendimentos para que a região floresça como destino de turismo de golfe certamente marcarão o futuro comercial da região. A partir de janeiro, os turistas terão três campos disponíveis o campo a menos de 50 minutos de viagem, o campo nove buracos do Aguativa, e os de 18 buracos dos clubes de golfe de Londrina e de Maringá.

O campo de Aguativa é rodeado por uma paisagem montanhosa e uma vegetação exuberante. São 2.607 jardas para os nove buracos. Ou seja, um campo curto, mas com greens inclinados e bem protegidos, que privilegia o jogo técnico a potencia. Nove lagos internos podem sair do cartão postal e se transformar num grande obstáculo perante qualquer tiro errante.

As canchas são largas plantadas com viscosa grama bermuda e esmeralda, com um eficiente sistema de irrigação. Não é raro avistar uma capivara e numerosos pássaros, pois as margens do rio Congonhas foram completamente restauradas e se transformaram em importante refugio da vida selvagem.

A iniciativa do campo foi do empreendedor Gilberto Neszlinger, que foi profissional de Educação Física que por 15 anos trabalhou com recreação hoteleira. “Entendemos que o campo de golfe abre novas opções para a região, e também para as empresas que buscam cenários com golfe para convenções corporativas”, disse Neszlinger. Dez por cento do movimento do resort são provenientes de São Paulo, na atualidade e grande parte do restante de Curitiba e o interior de interior paranaense. O resort conta com 170 chalés, seis piscinas térmicas e numerosas atrações esportivas e ecológicas. Também o resort oferece uma adega de primeiro nível para os turistas de golfe que busquem celebrar bons resultados ou esquecer a sua participação esportiva.

É um fato que os turistas de golfe preferem jogar em dois o três campos. A preocupação de Neszlinger em buscar criar assim um destino de golfe é a mesma do Michel Rumpf-Gail, do Terravista de Trancoso que fechou um entendimento operacional com o Transamérica da Ilha de Comandatuba e de Alexandre Zubaran, presidente do Costa do Sauipe, que da as boas vindas a novos campos de golfe no litoral norte baiano. Melhor que isso dois disso, diz o ditado popular, perfeitamente aplicável ao turismo de golfe.

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A melhor semana do ano

O golfe brasileiro viveu sua melhor de semana do ano no campo esportivo, social, de patrocínios e com ícones empresariais do esporte com importantes e novas para o desenvolvimento dos pólos de turismo de golfe.

No campo esportivo foi realizado o MasterCard Open – 55º Campeonato Aberto de Golfe do Brasil no campo do Costa do Sauípe, no litoral norte da Bahia, com um nível técnico superior. O campeão foi o experiente profissional argentino Miguel Guzman, que acumulou assim 24 vitórias profissionais e mais um cheque por U$17 mil. Não foi nenhuma surpresa a vitória de um representante do golfe profissional argentino, que enviou 15 jogadores participantes do Tour de Las Américas e do Challenge Tour da Europa, uma psicóloga esportiva e nenhum cartola para fazer número. Guzman venceu com 13 tacadas abaixo do par, escoltado por Eduardo Argiro e Mauricio Molina, também jogadores da Argentina. Quarto foi o brasileiro Philippe Gasnier, que compete nos Estados Unidos. A seguir classificaram Fabrizio Zanotti (Paraguai), Alex Rodger (Estados Unidos) e os argentinos Walter Miranda e Cesar Costilla.

“Temos muitos jovens iniciando e com a grande quantidade de campeonatos fica muito mais fácil descobrir novos talentos para o esporte”, explicou o campeão argentino do MasterCard Open – Aberto do Brasil, que distribuiu um total de U$100 mil em prêmios. O profissional vencedor do tradicional Pro Am foi o paranaense João Corteiz.

A MasterCard lançou seu cartão de elite Black, no âmbito do festivo torneio. O torneio da Confederação Brasileira de Golfe, em parceria com a Traffic e Trump Realty Brazil, também contou com o patrocínio da General Motors. Um carro da GM, como prêmio do empresa master do evento, foi para o profissional brasileiro Eliecer Antolinez, do Terravista, que fez um hole-in-one.

Houve também uma série de excelentes notícias no campo do turismo de golfe, a cargo de ícones do setor. O idealizador e proprietário do Terravista, Michael Rump-Gail, nos informou durante essa grande festa do golfe brasileiro que a partir de dezembro ficará pronta à pista de aviação de 1.500 metros junto ao magnífico campo de Trancoso, o que facilitará a chegada de mais turistas de golfe. Michael também confirmou o entendimento com o Transmerica da Ilha de Comandatuba, que possibilitara que um avião decolando e aterrizando nas pistas dos campos baianos concretize os sonhos de muitos golfistas de jogar nos dois campos separados por 450 quilômetros, com comodidade, rapidez e a preços razoáveis.
Outro factótum do turismo de golfe brasileiro também estava entusiasmado com as perspectivas do setor no Brasil. Alexandre Zubarán, presidente do Costa do Sauípe, nos explicava que aos atuais 5.700 quartos de hotéis do litoral norte da Bahia serão somados mais 13.300 quartos mais até 2008, mil deles do complexo Iberostar, na Praia do Forte com campo de golfe. “O Litoral Norte de Salvador é assim um formidável destino turismo turístico global”, definiu Zubaran. O turismo de golfe já é responsável por 15% do total do faturamento do complexo hoteleiro de Costa do Sauípe, informou Zubaran. A maior afluência à região e ao complexo hoteleiro deverá significar que em dezembro um gigantesco helicóptero, com 27 lugares e fabricado na Rússia, também participe do transporte dos que consideram que praticar o esporte marcado pela ética, os relacionamentos, o hedonismo e natureza…não tem preço…

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Argentina na agenda

O golfe conseguiu sobreviver e crescer entre as crises da Argentina e esse país figura na elite do esporte mundial com 70 profissionais participando dos principais circuitos americanos, europeus e asiáticos. O país vizinho deve constar na agenda dos interessados no golfe, sejam golfistas, dirigentes, turistas, empresários ou incorporadores imobiliários.

O golfe argentino tem uns 100 mil praticantes com 254 campos, o primeiro deles construído em 1892. Angel Cabrera (foto) é um dos argentinos que figura entre os 10 melhores jogadores profissionais do mundo. Uns 180 campos estão registrados na região metropolitana de Buenos Aires, 80 deles integrantes de condomínios de classe alta e média.

Na capital Argentina existe mais de uma dúzia de driving ranges ou centros de treinamento de golfe. Os mais visitados ficam junto ao Rio de la Plata. Nos fins de semana centenas de pessoas treinam os tiros longos aproveitando os terrenos com mais de 300 metros de cumprimento e os greens que nada devem aos melhores de clubes para a pratica de putt. Todos os centros de treinamento têm bons restaurantes e excelentes vinhos.

Com custo de vida similar ao de São Paulo , em Buenos Aires é muito mais barato jogar golfe. No campo municipal de Palermo o green fee para 18 buracos pode custar o equivalente de R$20 nos dias de semana. É um campo de desenho clássico inglês. O campo da Associação Argentina de Golfe em Villa Adelina, a uns 25 minutos do centro e outra opção muito econômica.

Na região metroplitana de Buenos Aires é destaque o Pilar Golf Club com 27 buracos de excelência. Na região outra recomendação e o San Isidro Golf, sede de tradicionais torneios nos seus 18 buracos e o Olivos Golf Club, com 27 buracos. Jogar no Buenos Aires Golf Club, que foi sede do campeonato mundial de 2000, é inesquecível com seus fairways e greens ondulados e rodeados de muita água. Las Orquídeas é também magnífico.

Desde o campo de Ushuaia, na Terra do Fogo, passando pelos campos de Mar Del Plata, Mendoza, Córdoba, as opções de clima e topografia são muitas. Os turistas de golfe têm em Bariloche uma jóia rara. O campo do Llao Llao, no meio do lago Nahuel Huapi e com cerros nevados em volta é um dos mais belos do planeta. Na região foi aberto o Arelauquen Golf & Country Club. O consultor de manutenção do campo de Arelauquem é Vicente Fernandez, o profissional argentino que disputa o circuito profissional de veteranos dos Estados Unidos e ganhador de um Aberto Britânico. Bons pacotes de turismo de golfe na Argentina podem ser obtidos nos sites tam viagens.com.br ou willypalma@secontur.com
Ao embarcar de volta ao Brasil no aeroporto de Ezeiza um simulador, um analista de swing e um putting green despedem o turista de golfe se ainda ficou com vontade de empunhar o taco.

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Foram os dois milímetros mais caros da história do golfe que recordamos. Foram os dois milímetros a mais na mira do putt de John Daly que fizeram que a bola rodasse no buraco e deixasse US$ 1,3 milhões mais na conta bancária do fenômeno Tiger Woods, no recente World Golf Championships. Ao mesmo tempo, o erro nesse putt de menos de um metro permitiu que enormes legiões de golfistas do mundo retirassem das taqueiras culpas e remorsos.

Daly, o anedótico e corpulento jovem problema do principal circuito profissional do mundo, tinha deixado para trás o álcool, a série de divórcios financeira e emocionalmente desastrosos, para voltar ao melhor nível de golfe de sua carreira. Tanto golfe que estava mano a mano com Woods. Até o segundo buraco de desempate no campo público de Harding Park, em São Francisco e a mira errada em dois milímetros.

Como fazer para cicatrizar as feridas de um erro decisivo como o do Daly? A maioria dos golfistas apela para os psicólogos. O próprio Daly brincava dizendo que a maioria dos seus colegas tem um grupo de especialistas perto e que ele tinha um bando de bêbados divirtindo-se. Após esse putt Daly provalmente deverá acompanhar a tendência.
Foi um erro perdoável como todos os erros humanos, mas doloroso para ele, para Woods e para os milhões que acompanharam ao vivo e pela televisão o torneio com maior acúmulo de prêmios da história: US$ 7,5 milhões.

Um erro traumático como o de Daly pode desencadear temor extremo a uma situação especifica, ou seja, o putt de menos de um metro. Golfista que nunca sentiu medo de errar um putt curto, que dê a primeira tacada. A terapia consiste em enfrentar a pessoa com o objeto ou situação que o perturba. Isto quer dizer, muitos putts de menos de um metro. O fim é separar a ansiedade do objeto. Os transtornos de ansiedade afetam 13% das pessoas. Se tratando de golfe, pode ser notavelmente maior, porém carecemos de estatísticas confiáveis.

Greg Norman, o australiano que durante anos foi o grande astro do golfe mundial e também protagonista de sérios desastres no campo, disse que deixava o exercício de exorcismo para a cama, momento em que refletia sobre tudo que aconteceu, procurando separar sempre as coisas positivas. A fórmula para afastar os fantasmas é pessoal e, muitas vezes, intransferível.

Um belo exemplo para superar insucessos foi dado pelos profissionais Phillipe Gasnier e Alexandre Rocha (foto). Eles não conseguiram classificar o Brasil para o próximo campeonato mundial de golfe. Mas os jovens profissionais divulgaram um comunicado onde dizem sentir-se orgulhosos por ter dado o máximo no campo e “…que o sonho apenas começou…”. Que trauma pode resistir?

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Sob a luz das estrelas

O golfe brasileiro caminha para um record mundial com a organização de um torneio de 24 horas como atração da maratona televisiva que visa arrecadar recursos para a causa dos portadores de deficiência física.

O Teleton 2005, com 27 horas de programação ao vivo, será exibido pelo SBT nos dias 28 e 29 de outubro. Será o maior de todos os eventos com expectativa de gerar recursos para a construção de uma nova unidade e manutenção dos sete centros de reabilitação já existentes, segundo Ângelo Franzão Neto, vice-presidente da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e diretor do Teleton. Criada em 1950 pelo médico Renato da Costa Bonfim para cuidar de crianças portadoras de paralisia infantil, a AACD se especializou no tratamento de patologias que comprometem o aparelho locomotor e possui a maior oficina ortopédica da América Latina, onde são realizados 5.000 atendimentos diários.

O torneio começa na noite da sexta-feira, 28, no campo Paradise, do Blue Tree Park de Mogi das Cruzes. A organização da competição noturna estará a cargo de GolfNite, empresa que tem exclusividade na comercialização das bolas e equipamentos fosforescentes necessários para a realização de um certame sem outra iluminação que a das estrelas. Os jogadores, bolas, bandeiras, marcas do campo e buracos têm sinalizadores fosforescentes. Mais de 200 mil torneios noturnos já foram realizados no mundo, mas apenas quatro deles no Brasil. Somente Brasília e São Paulo serviram de cenário para essa modalidade de golfe. A competição noturna do Teleton será por equipes de clubes e de grupos de amigos, que pagarão para participar como forma de arrecadar fundos.

Jogar golfe à noite permite às empresas promotoras a realização de torneios festivos e apresentação de produtos. “Estamos certos de que os torneios noturnos serão excelentes ferramentas para o relacionamento entre empresas, clientes e fornecedores”, diz Luiz Carlos Cabernite, da GolfeNite, que lança oficialmente o produto no evento beneficente.

O golfe, esporte com mais de 600 anos, reserva inovações. A Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA) aprovou a liberação de prêmios para hole-in-one de qualquer valor. Ou seja, os golfistas que embocarem o buraco numa tacada poderão receber em troca, carros, viagens ou dinheiro, prêmios importantes, reservados até hoje apenas para profissionais.

A partir do dia 1º de janeiro de 2006, regras locais poderão permitir o uso de aparelhos medidores de distância, ou seja, de localização via satélite de GPS ou rangefinders, em competições.

Outra decisão inovadora é a permissão para que amadores possam receber dinheiro para dar aulas de golfe em locais onde faltam profissionais ou em programas oficiais para juvenis. As novidades não param aqui: a partir de 2006, o principal circuito profissional feminino aceitará que participem jogadoras com menos de 18 anos.

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Dois novos cenários

Dois novos espaços de golfe, um no coração da metrópole paulista e outro num recanto aprazível do Paraná, se somaram ao crescente número de cenários brasileiros para praticar um dos esportes que mais cresce no mundo.
Onne Unigolf, em Alto de Pinheiros em São Paulo, e Aguativa Resort, próximo a Londrina no Paraná, são novos destinos para os adeptos do golfe, com propostas diferentes para atender todos os gostos e necessidades.

O Aguativa Resort, inaugurou um campo de nove buracos em uma área de 300 mil metros quadrados, com nove lagos e grama dos tipos bermuda e esmeralda. Está localizado em meio ao extenso e belíssimo cenário natural que integra todo o empreendimento. “Acredito que, durante a semana, a atividade será bastante praticada pelo hóspede que participa de eventos, como os executivos de multinacionais. Já no final de semana, vai atrair os turistas que estão no hotel em busca de descanso e lazer”, sintetiza Gilberto Neszlinger, superintendente do Aguativa Resort.

O cenário golfístico paranaense apresenta diferentes ondulações e desníveis. Tem 2.607 jardas dos tees masculinos e 2.215 jardas dos tees femininos. Os greens têm bastantes aclives e declives e o percurso exige boa técnica, segundo o profissional Adriano Franchim. O diferencial fica por conta do driving range, onde se pratica com bolas flutuantes e onde as tacadas são dadas em direção a um grande lago.

No projeto do Aguativa, o terreno nem precisou ser mexido e a topografia foi mantida. “Apenas foram construídos três lagos pequenos e aproveitamos uma antiga e belíssima represa que existe no local”, explica Adriane Marinho, responsável pela implantação do projeto. Algumas árvores foram plantadas, mas a maior parte já estava lá. A equipe de paisagismo entrou só para dar um toque a mais e deixar o visual ainda mais encantador. Vale a pena entrar no site: www.aguativa.com.br

O novo cenário do Paraná é mais uma amostra da pujança desse estado no esporte. No aeroporto de Curitiba, dois grandes painéis com mensagens e imagens de bom gosto foram colocados pela federação paranaense chamando as pessoas para praticar o esporte com boas respostas.

O cenário urbano para prática de golfe de São Paulo foi iniciativa do empresário Paulo Humberg. O Onne Unigolf fica no Alto de Pinheiros e criou um espaço para contatos de negócio unido à prática de tacadas para jogo curto, onde prima o bom gosto e a tecnologia. O espaço teve o patrocínio e apoio de José Rudge, presidente da Unibanco AIG; Felipe Huertas, diretor de marketing da Kyocera Wireless do Brasil; Laercio Cosentino, presidente da Totvs – Microsiga, além de diretores da Vivo e General Motors do Brasil.
Resultado de investimento de R$ 5 milhões, o empreendimento tem um driving range com 27 baias, putting green de grama natural, espaço para eventos, salas de reunião com tecnologia de ponta, bar e restaurante aberto desde o café da manhã, além de um SPA. A coordenação dos professores está sob o comando de Priscillo Diniz. O golfe brasileiro deu um passo importante.

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Jogar no campo de golfe da Ilha de Comandatuba, mais do que uma atividade esportiva, é uma dádiva. O campo chegou à sua completa maturidade. Após cinco anos de sua inauguração, a grama está mais do que impecável e cada vez mais próxima do que conhecemos como perfeição.

Tivemos a honra de participar do jogo que pela primeira vez completou o percurso de 18 buracos em companhia do então presidente da CBG, Dom Eudes Orleans e Bragança, do gerente de golfe do Hotel Transamérica, Celso Teixeira e do arquiteto do campo, Dan Blankenship. No fim desse jogo foram lembradas apenas as boas tacadas porque assim é a regra no paraíso, que hoje é ponto de reunião de golfistas portugueses, espanhóis, alemães, americanos, argentinos, além dos paulistas sempre presentes.

No ano 2000 não havia marcas de distância, nem flores no campo. Depois foram muitos torneios profissionais, amadores, corporativos e passeios hedonistas com os tacos. O primeiro hole-in-one chegou na IV Copa Rey de España – 80 Anos da Gazeta Mercantil, um feito do executivo de finanças, Fernando Moura.

Hoje o percurso entre a faixa de terra à beira-mar e o mangue continua deslumbrante. Mas entre as sombras dos coqueiros e a visão do mar surgiram mais cores que as do verde da grama e o do azul do céu, as cores das flores.
Muitas foram plantadas por iniciativa de Luis Gonella, o profissional que continua dando aulas e abrindo portas para a entrada de novos golfistas entre os turistas que pegam um taco pela primeira vez. Esse profissional ajudou a plantar árvores e flores pensando nos futuros visitantes do campo, nos próximos 20 anos. Gonella tem 85 anos.

As folhas amareladas das bromélias servem para indicar os caminhos aos carrinhos de golfe enquanto as flores vermelhas, laranjas, roxas, completam um quadro que deslumbra os recém chegados da metrópole cinza, apressada, neurótica e concreta.

Para jogar bem no campo de Comandatuba, vale a pena treinar os tiros com madeiras na areia, uma situação que se apresenta com freqüência nesse campo e que talvez seja o maior diferencial em função das grandes extensões de areia à beira das raias. Existem boas possibilidades de que seja perdida alguma bola nos obstáculos de água, pois a brisa do mar e as ondulações do terreno podem influir para escolher o taco certo.

Difícil é manter a concentração o tempo todo com a beleza circundante. Mas o score é o que menos importa na Ilha. O que vale é o desenho das nuvens, a espuma das ondas que se aproximam do tee de saída do buraco 17, a visão do rio e do mar do alto do tee do buraco 14. O que vale é o trinar de pássaros escondidos entre as folhas das árvores, o vôo dos beija-flores, o aroma saturado de iodo e sal. Um campo onde o golfe, que é competitivo, facilitador de negócios e de amizades, torna-se uma letra de esperança, numa página de poesia.

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Atrair os amigos e familiares para o esporte é quase uma preocupação constante da maioria dos praticantes de golfe. É o desejo de compartilhar as boas experiências e a possibilidade de ser mais compreendido por familiares e amigos nas longas desaparições do lar e de outros círculos motivada pelo esporte.

Uma partida de golfe se prolonga por mais de quatro horas, com tempo prévio para o aquecimento e alongamento, e longos minutos para comentar no bar do clube o acontecido no campo. Esse tempo somado ao que leva o percurso ao campo significa que boa parte do dia é dedicada integralmente ao golfe.

A Federação Pernambucana de Golfe está realizando um intenso programa para atrair novos golfistas. Nestes dias, dois torneios (o da Chesf e da Am Cham) foram organizados para permitir que novas pessoas se aproximem. O formato dos torneios é por equipes, com dois jogadores experientes e dois novatos. A Câmara Espanhola de Comércio realizou este ano divertidas clínicas de golfe para iniciantes. A idéia é que os estreantes sintam a mordida do golfe, que está longe de ser uma atividade chata mas apaixonante. Certamente que Pernambuco e a Câmara Espanhola terão novos golfistas e os golfistas mais antigos, menos problemas.

As estatísticas do golfe não mostram a incidência de atritos provocados principalmente nos casais pela incompreensão em torno à paixão que desperta o esporte. Existem histórias clássicas nesse ponto. Damos fé da veracidade da história que segue.
_ Escolha, esse golfe idiota ou eu!-, foi o ultimato da bonita loira diretora de uma empresa ao seu namorado. Ele, com os cabelos grisalhos ainda marcados pela pressão do boné de golfe que acabava de tirar ao chegar ao apartamento dela, respirou fundo.
A mulher, acostumada à luz dos estúdios de televisão, esperou a resposta, confiante. Foi um silêncio, duro, tenso. Ele bronzeado pelo sol de muitos campos de golfe do mundo, sentiu um aperto no peito e respondeu secamente:
– É melhor acabarmos a conversa. Amanhã marquei um jogo muito cedo…
A loira mandou colocar cartazes na frente do clube caluniando seu ex-namorado. Ameaçou, denunciou-o onde pôde, em busca de vingança. Finalmente, acabou estigmatizada no ambiente do golfe e até perdeu clientes da sua empresa como reflexo do escândalo.
O golfista da história não saiu imune do tumultuado fim da relação. Durante quatro meses, pela concentração afetada, viu seu jogo decair bastante. Mas com treino, conselhos profissionais, e mais horas nos campos de golfe, o protagonista da nossa história voltou a seu nível.

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Brasil jogará suas melhores cartas para tentar uma vaga na primeira divisão do golfe profissional mundial, após anos de frustrações nas competições internacionais e na organização dos circuitos nacionais da categoria.

Philippe Gasnier (foto) e Alexandre Rocha são os dois melhores profissionais do Brasil e que atuam no Exterior, e representarão o Brasil na classificatória da Copa Mundial, em outubro próximo, no México. Duas luzes de esperança num escuro túnel de reveses de uma categoria sofrida e dividida.

O carioca Gasnier joga em circuitos americanos de acesso e o paulista Rocha, que também mora nos Estados Unidos, participa do circuito profissional canadense.
No único torneio profissional internacional realizado este ano no Brasil, uma etapa do Tour de las Américas, Rocha foi segundo e Gasnier terceiro, com um profissional argentino como campeão. A maioria dos golfistas profissionais que reside no Brasil mostrou estar sem ritmo para altas competições, resultado de falta de apoio empresarial para fazer um calendário para os profissionais.

Após várias confrontações pela direção da associação dos profissionais, foi criada no Brasil a Federação Brasileira de Professores de Golfe, representante da Federação Mundial dessa categoria profissional. Quando a nova federação de professores organizou o campeonato mundial da categoria em fevereiro último, a associação declarou um boicote contra o torneio, que era patrocinado por duas empresas de longa história no patrocínio do golfe profissional.

O boicote compreendeu, além de punições a profissionais que participassem do torneio, denúncias para que a Polícia Federal ingressasse no clube Terras de São José de Itu para verificar o visto no passaporte dos profissionais estrangeiros participantes. A pesar do boicote, o torneio mundial de professores de golfe no Brasil foi um grande sucesso.
Os patrocinadores não renovaram os patrocínios com a associação dos profissionais que tentou o boicote. Este ano não houve circuito nacional profissional.

O golfe profissional brasileiro sofreu outro vexame em outubro de 2004, quando a equipe foi eliminada das eliminatórias do Campeonato Mundial sem jogar. As passagens compradas pela Associação numa agência de viagens de Arujá, se mostraram falsas.

O escuro túnel por onde transitou recentemente o golfe profissional foi também marcada pela polêmica escolha do melhor professor de golfe do Brasil por parte da diretoria da associação. Foi premiado como melhor exemplo de professor um profissional que atuou vários anos nos Estados Unidos.

Mas a PGA dos Estados Unidos, a Federação Americana de Professores de Golfe informaram oficialmente que o profissional premiado nunca participou dos seus quadros.
O resort de golfe da Flórida, onde o profissional premiado disse ter atuado como profissional responsável durante anos, também desmentiu que essa pessoa tivesse trabalhado por lá. As três entidades americanas realizaram seus desmentidos por escrito e em forma oficial.
A associação nunca se retratou nem tirou o prêmio do profissional com as credenciais auto-concedidas. A associação tentou censurar as informações sobre o assunto, mas nunca proporcionou os esclarecimentos prometidos aos jornalistas por escrito.

Uma possível classificação para o Mundial, além da alegria esportiva, poderia melhorar o astral para iniciar um debate realmente sério sobre a saída do túnel do golfe profissional brasileiro.

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O golfe abriu a porta dos prêmios milionários aos grandes profissionais com mais de 50 anos, uma idade em que tudo mundo vestiu o pijama há muito tempo no resto dos esportes e em várias profissões.

O exemplo mais recente das possibilidades que abrem os circuitos de veteranos de golfe nos Estados Unidos e Europa correspondeu ao profissional argentino Eduardo Romero (foto), vencedor de passadas edições do Aberto do Brasil. Romero ingressou neste segundo semestre no circuito de veteranos a contragosto, pois tentou até então continuar nos circuitos principais da Europa e Estados Unidos apesar de haver atravessado a barreira do meio século. Na estréia oficial no grupo dos veteranos, Romero venceu o Aberto de Surrey, disputado no Wentworth Club e levou um cheque equivalente a R$1 milhão, mais do que ganhou na última temporada do circuito principal.

O fenômeno Tiger Woods mudou parâmetros de idade para o golfe. Até poucas décadas atrás os campeões de golfe atingiam o auge em volta dos 35 a 40 anos, quando a potência física está ainda em bom nível e se atinge a maturidade para enfrentar situações de pressão. Tiger Woods, com físico de atleta olímpico, técnica impecável e talento incomparável, também reuniu um equilíbrio emocional sem paralelo em volta dos 20 anos. Vários jovens profissionais trabalharam duramente o lado psicológico e emocional para atingir antes a maturidade necessária para completar uma boa rodada de golfe, além de contar com o aprimoramento da técnica com apoio de câmaras computarizadas e sistemas de treino desenvolvidos cientificamente. O resultado foi que baixou a faixa etária para os jogadores profissionais da elite mundial. Hoje os melhores do ranking mundial têm entre 25 a 34 anos, com algumas exceções de veteranos em grande forma.

A criação do circuito de veteranos nos Estados Unidos ou Champions Tour e o Sênior Golf Tour da Europa foi um sucesso tanto para os jogadores como para a televisão, pois os admiradores de ídolos de décadas passadas podem vê-los por mais tempo. As distâncias são ligeiramente menores para o circuito de veteranos para compensar a perda de flexibilidade e potência necessárias para as batidas longas. Mais o espetáculo do Champions Tour nada tem a ver com jogos de futebol ou basquete com ex-astros cinqüentões. O espetáculo dos veteranos profissionais de golfe é praticamente igual ao do nível máximo. Somente os jogadores de golfe podem distingüir a diferença. É assim o circuito de veteranos apresenta prêmios para o vencedor de torneios entre U$300 mil a U$1 milhão, nada mal para uma nova etapa da vida.

Ainda assim vários golfistas profissionais dos circuitos principais dos Estados Unidos e Europa relutam em passar para a categoria dos veteranos, quando celebram a idade legal para entrar na categoria que é de 50 anos. Somente os mais sábios conhecem seus próprios limites e aproveitam assim o máximo do seu potencial para entrar para o circuito de veteranos ou desfrutar melhor do esporte e da vida, a qualquer idade.

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Os europeus chegam atualmente à chamada Costa do Descobrimento, mas já não em busca de pau brasil, pedras ou ouro mas para jogar golfe na pequena localidade de Trancoso, onde funciona um dos mais espetaculares campos brasileiros.
O campo do Terravista já está maduro a um ano e meio de sua inauguração e é o destino escolhido por apaixonados por golfe de diferentes partes do mundo. O green fee, ou seja o direito a jogar 18 buracos no campo desenhado por Dan Blankenship, custa R$360 mas vale cada centavo e inclusive está mais barato que outros campos espetaculares de outras latitudes.

Era a Terra paradisíaca do Pindorama das originais tribos Tupi-Guaraní do litoral sul baiano. É também hoje terra de golfistas que buscam o campo construído em parte junto à mata atlântica e em parte junto às falésias que descortinam o mar esverdeado da região.

Trancoso não é uma localidade para multidões, ao contrário da vizinha Porto Seguro. Muitos turistas golfistas europeus estão preferindo ficar em pequenas e charmosas pousadas e provar pratos de reconhecidas chefes de cozinha, para encontrar consolo ou compartilhar a glória de um bom dia de golfe. Até surgiram em Trancoso pacotes especializados para turistas golfistas que gostam de esse tipo de programação tranqüila e personalizada, inclusive para pequenos grupos golfistas corporativos.

Pelo email golfe.corp@globo.com o golfista turista expõe suas necessidades e recebe em 24hs o pacote personalizado, que leva em conta a hospedagem, transporte dos golfistas e seus tacos, lugares com vinhos e tipos de comidas preferidas. Também incluem os green fees para o Terravista, reserva de horários de saída, além de algumas dicas para baixar algumas tacadas. A surpresa são os bons preços.

Para chegar a Trancoso, a entrada mais freqüente é pelo aeroporto de Porto Seguro, a 33 quilômetros do Terravista, mas as vizinhas pistas particulares abrem opções para os que chegam de avião próprio ou táxi aéreo.

O cartão postal do Terravista é o buraco 14. A tacada precisa voar uns 130 metros por sobre a entrada da falésia. O mar fica aos pés do golfista. Também é belo o buraco 10, um par quatro em descida, com lagos internos e árvores. Não foi por coincidência que o arquiteto americano do campo escolheu um terreno próximo a esse buraco para construir sua casa. Diz à lenda indígena que no território de Pindorama, os olhos nunca mentem.

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Uma das dificuldades do grande público para entender o golfe ou acompanhar os grandes torneios pela televisão, é o sistema de contagem das tacadas, quando precisamente deveria ser uma prova que o esporte é de regras básicas simples.

No sistema mais utilizado nos torneios profissionais se aplica o stroke play, ou seja, vence quem registra menor número de tacadas para completar o percurso de 18 buracos. Na F-1 vence quem completa o percurso no menor tempo ou seja com menor numero de segundos. Assim de fácil.
Porém também existe o sistema match play, onde dois jogadores disputam buraco por buraco, vencendo quem anota o menor número de tacadas em cada buraco. Ganha a partida quem venceu o maior número de buracos.

O torneio Internacional, do circuito profissional americano, realizado nestes dias, é o único dessa categoria onde se aplica o sistema Stablefor, que outorga pontos segundo o escore em cada buraco. A maioria dos profissionais não gosta do Stablefor porque não reflete exatamente a administração dos golpes no percurso. O sistema força os jogadores a ser agressivos o tempo todo. Com facilidade, os profissionais cometem erros e perdem o controle do jogo. Phil Michelson, um dos grandes do ranking mundial diz que o sistema força a “um ataque permanente”. Mas o torneio deste ano realizado em Castle Rock tem prêmios milionários e os profissionais aceitam as regras do jogo. O sistema Stablefor é bastante aplicado nas categorias que reúnem os golfistas amadores com menor habilidade, pois os escores desastrosos num buraco têm o mesmo peso em pontos que um escore fraco no buraco.

O circuito profissional de veteranos, que reúne jogadores com mais de 50 anos, utiliza o sistema stroke play ou soma de tacadas. O circuito de veteranos ficou fortalecido nos últimos anos com os contratos com a televisão. O público pode continuar acompanhando em alta competição a grandes jogadores de décadas anteriores. Os veteranos têm um percurso mais curto em metros que o utilizado pelo principal circuito profissional para compensar a perda de distância nos golpes com o passar dos anos. A maior duração da vida útil dos grandes golfistas também se deve ao avanço na fabricação de tacos mais leves e efetivos, de melhores bolas e impecável cuidado dos campos. Os veteranos também contam com mais tecnologia para manter seu swing, o movimento básico do golfe. Até décadas atrás os jogadores usavam espelhos para ver seu movimento. Hoje, além dos espelhos contam os jogadores contam com vídeos e sistemas de computação para acompanhar a trajetória e velocidade do movimento. Ficou assim menos difícil. Existe uma coisa fácil no golfe: colocar o boné para sair a jogar.

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Ninguém é profeta

No golfe brasileiro, o ditado que ninguém é profeta na sua terra tem ainda mais peso porque os melhores jogadores profissionais e amadores optaram por buscar no exterior as possibilidades de carreira no esporte.
As razões são institucionais, estruturais e técnicas, mas o fato é que os melhores estão jogando fora.

No campo profissional, Alexandre Rocha, Philippe Gasnier (foto) e Fernando Mechereffe tentam a sorte nos circuitos de Canadá e Estados Unidos. Maria Cândida Hanneman está consolidada como participante do principal circuito profissional feminino americano. Fabiano dos Santos tenta abrir seu caminho na Ásia. Se tivessem permanecido no Brasil, teriam enfrentado um deserto de torneios, pois no primeiro semestre houve apenas uma disputa profissional, além de uma etapa do Tour de las Américas em São Paulo após a realizada na Guatemala. Nada mais. Perante esse panorama no Brasil, muitos profissionais ficaram desestimulados e um deles, o paranaense Eduardo Pesenti, preferiu voltar ao amadorismo.

No campo amador competitivo, Gonzalo Berlin ganhou o último Campeonato Amador Brasileiro, realizado no campo do Porto Alegre Country Club. Gonzalo começou a jogar golfe em Brasília. Com 13 anos participou de um torneio na Espanha. Por ter a dupla nacionalidade espanhola-brasileira foi convidado a treinar em Madri. Vão quatro anos que o golfe espanhol investe em Gonzalo, que já integrou a equipe espanhola no último mundial juvenil realizado no Japão. Gonzalo conta com nutricionista, preparador físico, técnico, psicólogo e orientador pedagógico para reforçar o talento. Tudo indica que Gonzalo continuará dando seus próximos passos da carreira fora do Brasil.

No Brasil, um novo cenário para o golfe nasce no final deste mês, em São Paulo. Será inaugurado um importante espaço para entretenimento e negócios, que une diversos ambientes, entre eles, áreas para eventos, salas de reunião, restaurante, revistaria, além de um amplo driving range para treinamento de golfe. O Onne Unigolf uniu alta tecnologia para eventos corporativos com o potencial de network do golfe. O espaço fica na Marginal Pinheiros vizinho a shopping Vilalobos, na zona oeste. O coordenador da programação de aulas será o profissional Priscillo Diniz. O projeto foi idealizado pela A5 Investimentos e conta com o patrocínio e apoio de Unibanco, Vivo, Band Sports, Band News, Johnnie Walker e Kyocera.

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O estresse está vencendo a batalha, mas o golfe continua sendo uma das melhores saídas contra o mal do século que afeta sete de cada dez executivos sul-americanos. “Relaxe e faça exercício físico”, é a mais comum das orientações médicas, fórmula que para ser completamente precisa, deveria dizer: jogue golfe.

A caminhada num jogo de golfe é de aproximadamente sete quilômetros, com pouco impacto nas articulações já que se caminha sobre grama ou areia, com freqüente companhia de árvores, pássaros. Assim o esporte parece com um tipo da milenar arte chinesa Qi Gong, que busca direcionar o fluxo energético do corpo, absorvendo a energia da Natureza.

O golfe não deixa de ser um parcial Jin Shin Jyutsu, a arte japonesa de harmonização do físico, da mente e do espírito, pois para obter bons resultados no campo o golfista deve buscar esse equilíbrio constantemente, prática que acaba impregnando as atividades do executivo.

Em épocas de incertezas e inquietantes revelações, os executivos passam a ocupar e exercer funções diferentes o que tem como freqüente resposta a queda na auto-estima. Golfe para todos, pois as dificuldades do jogo certamente levarão em algum momento a auto-estima a profundezas não sonhadas. Uma posterior tacada boa provará que e possível recuperar auto-estima. O exemplo prático para enxergar que nada é definitivo. A coluna cervical é afetada quando o executivo fica em dúvida em relação a sua competência profissional, consideram os especialistas em lesões de esforço repetitivo ou distúrbio oste-muscular. O remédio também pode ser golfe já que a atenção à posição dos ombros e seu movimento é fundamental para jogar golfe. A detecção do problema pode ser assim antecipada.

Muitos problemas de tensão muscular na região das costas, do pescoço, dores na região lombar são também prematuramente detectadas no praticante do golfe. Para executar uma boa tacada a tensão deve ser mínima e o exercício para relaxar acaba sendo gravado na memória muscular e repetido fora dos limites do campo de golfe.

Mas nem todo estresse é negativo. O estresse passageiro pode ser extremamente estimulante, aumentando a criatividade e vitalidade, como comprovam os estudos científicos. No golfe existe bastante estresse passageiro, como quando o jogador fica na frente de um lago sabendo que seu tiro apenas tem distância para atravessar e que qualquer pequeno erro significa enviar a bola na água. Também quando o jogador enfrenta no green uma situação complicada como é a execução de um putt com o buraco em declive, a meio metro de distância. “Prefiro ter enfrente uma cobra cascavel a dar um putt curto em descida”, comentava Sam Snead (foto), uma das lendas do golfe mundial.

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Um líder ético

O líder indiscutível do golfe mundial, Tiger Woods tem a técnica, a disciplina, o talento e garra dos grandes, a potência dos melhores atletas, conhece os truques psicológicos para controlar a tensão e é também um exemplo humano como poucos no universo dos esportes e dos negócios.

Woods joga golfe com a boca entreaberta, com a língua entre os dentes. É apenas um mínimo detalhe, mas no cérebro esse procedimento significa que não pode ser fechada a mandíbula. O maxilar inferior suporta a mais alta carga de pressão quando a pessoa fica nervosa. O truque faz desaparecer a tensão do maxilar, da área superior do corpo, dos ombros. Todos sabem que a tensão é o maior inimigo de um bom swing de golfe, do bom jogo. É um dos muitos truques do seu repertório.

Para vencer o último British Open e outros grandes nove torneios Masters, são necessários mais do que truques. A preparação física é excelente, digna de um campeão olímpico de atletismo ou basquete. A longa lista de títulos conquistados prova que alcançou um nível técnico incomparável, mas seu espírito de luta e equilíbrio excede os amplos limites de um campo de golfe.

Tiger Woods pega muito forte na bola, mas as vitórias chegam nos greens, onde o golfe se transforma num esporte de alta precisão, como tiro ao alvo, sinuca. Nessa parte do campo o desenvolvimento muscular de Tiger não faz a diferença, porém a baixa pressão no sangue, seu auto controle são os que definem. Já sofreu problemas no joelho e na visão. Mas o campeão superou esses obstáculos físicos. Tiger acredita na constante evolução. Quanto todos enxergavam a mecânica do seu movimento como quase perfeito, mudou ele. Após algumas semanas de resultados pobres, Tiger voltou ainda melhor. Mudou de treinador e ficou irregular um tempo, depois ficou ainda mais forte. O primeiro treinador que teve nunca esqueceu, foi seu pai desde os três aos 12 anos. Na atualidade seu pai está com câncer avançado. Do hospital enviou uma mensagem para o filho em pleno British Open que tinha que continuar sendo forte.

Woods é o golfista que ganhou mais dinheiro na historia do golfe, além de ser o esportista com melhores ingressos da atualidade. Somente em prêmios leva ganhos de mais de U$50 milhões, mas essa quantia recebe folgadamente em patrocínios por ano. Sabe administrar muito bem seu dinheiro, e seu título de administrador de empresas pela Stanford University também ajuda.

O campeão do golfe é discreto, educado e ético, como quando usou durante um tempo tacos de outra marca que a do seu patrocinador para não levar ninguém a falsas conclusões. Os patrocinadores passaram a investir também pela linha de conduta do campeão. “A época dourada de um golfista se inicia aos 30 anos”, disse Woods, de 29 anos, ao ser interrogado sobre o seu futuro.

A ética e a educação de Woods resgata ao mais alto nível o tradicional espírito do golfe cultivado durante séculos. O golfe deve ser governado pelo caráter, a linguagem e a conduta. O golfe deve servir de defesa para a honra e as regras. Parece antiquado, mas a história de nossos dias mostra que as quebras dos princípios éticos são os que sacodem a sociedade.
O golfe não foi indicado pelos dirigentes olímpicos para figurar nos próximos jogos, mas que os deuses do Olimpo seguem indicando a Woods como seu campeão, um campeão de golfe, poucos duvidam.

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Coluna Swing de Guillermo Piernes

Olimpíadas sem golfe

As possibilidades de o golfe voltar aos jogos olímpicos ficaram remotas. Quando a Assembléia Geral do Comitê Olímpico Internacional decidir em Singapura nos próximos dias os novos esportes dos Jogos de 2012, os relatórios prévios não são muito entusiastas sobre o golfe.

Nos relatórios sobre golfe para o COI informam que não estaria garantido que os melhores profissionais do mundo participariam das Olimpíadas. Também os relatórios registraram que o custo para que uma cidade construísse um campo de golfe de alta competição poderia ser muito alto. No fim das contas quem perderá não será o golfe, mas o espírito olímpico que nasceu da necessidade que os diferentes povos deixassem à guerra e participassem com regras claras e jogo limpo em competições.

Em nenhum relatório do COI foi destacado que o golfe é um esporte praticamente livre de drogas para elevar o rendimento dos praticantes, pois por enquanto é impossível fabricar uma droga estimulante e calmante ao mesmo tempo, estados físico e mentais requeridos durante uma mesma partida de golfe. São poucos os esportes de alta competição onde não existe o problema do uso de drogas ilícitas.

Também não teve muito espaço para as discussões o fato em que o golfe exige total integridade, ou seja, que um praticante deve denunciar a sua própria falta ou infração a alguma das regras. Isso é que real fair play. A filosofia grega estava nos seus primórdios ligada à palavra aletheia, a palavra verdadeira, dos poetas, dos magos e dos sábios. Evidentemente aletheia foi esquecida nas reuniões previas do COI e falaram mais alto outros interesses.

O golfe deverá ficar assim fora dos Jogos, mas estará em boa companhia, pois o pólo também não é esporte olímpico. Alguns puristas do taco e da bola preferem também que esses esportes chamados nobres fiquem fora dos Jogos Olímpicos para evitar a transferência e utilização de recursos financeiros que já complicaram a imagem de muitas federações.

Uns 80 milhões de pessoas praticam golfe no mundo. Na maior potência do golfe, Estados Unidos, o número de golfistas nos Estados Unidos estabilizou nos últimos 15 anos, tirando o efeito Tiger Woods (foto) entre 1997 e 2000, quando numerosos jovens se incorporaram ao esporte. Segundo um estudo da National Golf Foundation o número total de golfistas oscilou em volta dos 30 milhões de praticantes nos últimos 15 anos. Em volta de 14 milhões de praticantes joga oito ou mais voltas de golfe ao ano e é responsável por 87% dos gastos relacionados ao golfe.

O crescimento mais importante do golfe acontece principalmente na Ásia e na Europa, que acaba tendo positivo reflexo para o turismo de golfe, que tem um contingente calculado em 15 milhões.

Estados Unidos continua sendo a maior potência do golfe mundial profissional, mas a lista de países com representantes entre os primeiros cem do ranking mundial profissional passou para 13: Estados Unidos, Grã Bretanha, Austrália, África do Sul, Suécia, Japão, Coréia do Sul, Espanha, Nova Zelândia, Argentina, Fiiji, França e Paraguai.

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Medir corretamente as dificuldades representa um dom para a maioria dos esportistas e empresários porem para estabelecer o grau de dificuldade de cada campo de golfe existe uma técnica chamada Slope System, que finalmente será implantada no Brasil.

O Slope System consiste em medir as dificuldades que cada campo apresenta, passando este a ser um fator determinante para a definição do handicap que estabelece o grau de habilidade do golfista. O handicap faz que um bom jogador possa dar tacadas de vantagen a outro com menor capacidade, tornando o jogo atraente e mais equilibrado.

Assim os golfistas brasileiros poderão jogar no exterior podendo mostrar exatamente seu nível de desempenho e os turistas que cheguem aos campos brasileiros sabendo o grau de dificuldade técnica de cada cenário do esporte.

A determinação do índice de dificuldade de cada campo consiste na consideração dos tipos de obstáculos que se apresentam ao golfista durante o jogo. São eles: topografia, possibilidade de manter a bola na raia, de raia, em colocar a bola no green, na dificuldade em recuperar um tiro fora da cancha, obstáculos de areia, água, árvores, riscos de jogar a bola fora de campo, dificuldade do green e até obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

O patrocínio de Unibanco a Confederação Brasileira de Golfe permitirá que o golfe brasileiro adote o sistema técnico utilizado praticamente no mundo todo. O acordo formal de patrocínio foi negociado por Jose Rudge e Antonio Trindade do Unibanco e Álvaro Almeida da CBG e permite a implantação e conservação de um sistema competitivo.

Atualmente, o handicap do golfista brasileiro é o mesmo nos diferentes campos existentes aqui e no exterior, não permitindo que ele obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo, explicou Miguel Dorin, diretor de Handicap da CBG. O slope system foi criado em 1972 pela United States Golf Association. O sistema só será adotado no Brasil, de forma completa, após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe.

Elevar o numero de jogadores no Brasil na área empresarial é outro grande trabalho. Em Campinas passou a ser desenvolvido um trabalho metódico na área de especialistas em comercio exterior. Numa parceira entre Golf Range e Nanquin, foram programadas palestras e aulas de golfe para dotar aos especialistas em comercio exterior com mais ferramentas para desenvolver seu trabalho. O golfe é parte do curriculum de varias empresas e é importante para manter um networking e contatos comerciais. Este colunista teve a honra de pronunciar a palestra para os executivos de comercio exterior na última clínica de Golf Comex em Campinas mostrando que jogar golfe não somente e positivo para a saúde física e mental, mas também para escolher parceiros de negócios. A parceria do Golf Comex foi acordada entre Richard Witte, do Golf Range e Luiz Antonio Guimarães, da Nanquim, com apoio de Nilo Peralta, da GPA Associados.

A tendência de incorporar executivos e empresários ao mundo de golfe, como forma de ampliar o curriculum integra desde o ano passado às atividades da Câmara Espanhola de Comércio. Os executivos, empresários e corporações que busquem essa maneira de melhorar o networking via golfe podem dirigir-se aos endereços eletrônicos golf@camaraespanhola.org.br ou golfe.corp@globo.com

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Na coluna Swing de Guillermo Piernes desta sexta, o jornalista destaca a opinião de vários especialistas sobre os novos tacos de golfe. Depois da madeira, do titânio, o próximo metal preferido para os tacos de golfe é o magnésio.
É um metal leve, branco prateado, até 4 vezes mais leve que o aço, 2 vezes mais leve que o titânio, mais leve também que o alumínio, além de mais resistente.
Os novos tacos estiveram na pauta dos encontros no Campeonato Mundial de Professores de Golfe, realizado em Itu, no interior de São Paulo. Mas os mestres são categóricos em afirmar que a preparação psicológica e física somada à memória muscular desenvolvida com o treino, faz a diferença.
Confira hoje a coluna Swing no Jornal Gazeta Mercantil.

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Na coluna Swing de Guillermo Piernes desta sexta, o jornalista destaca a China como sendo um novo país que está investindo no golfe. A China acordou para o golfe e já conta com 200 campos e outros 500 deverão ser construídos no próximo qüinqüênio, em tanto que o circuito profissional europeu oficializou uma das etapas deste ano em Xangai.
A industria chinesa de golfe exporta tacos, bolas, luvas, tees, bonés e outros acessórios do esporte para praticamente o mundo todo e é a décima no país em utilização de titânio, o material da maioria dos drivers.
Segundo executivos do Tour Europeu, a chegada na China (que tem em torno de um milhão de praticantes) representa uma maneira de equilibrar a balança em relação o circuito profissional americano, até hoje o que distribuiu maiores prêmios.
Confira hoje a coluna Swing no Jornal Gazeta Mercantil.

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Nesta sexta-feira na Gazeta Mercantil, o jornalista Guillermo Piernes comenta sobre o grande momento do
golfe no Itanhangá Golf Club com o campeonato XXII Banco Alfa-Varig Aberto da Cidade do Rio de Janeiro que trará grandes estrelas do golfe neste evento.
Um dos destaques da coluna será sobre a Câmara Oficial Espanhola de Comércio que lançou em São Paulo um programa de marketing de relacionamento com clinicas de golfe, para divulgar o esporte entre seus associados e facilitar assim uma excelente ferramenta e contatos para negócios.
Saiba mais sobre os últimos acontecimentos no mundo do golfe na coluna ”Swing” do Jornal Gazeta Mercantil desta sexta-feira.

Coluna Swing de Guillermo Piernes

Nesta sexta-feira (29/10) na Gazeta Mercantil, o jornalista Guillermo Piernes comenta sobre os últimos campeonatos ocorridos no Brasil e no mundo, e faz uma análise sobre do crescimento de iniciativas para criação de campos de golfe no Brasil.
Um dos destaques da coluna é sobre a Traffic, que durante 20 anos foi líder no marketing esportivo especialmente no futebol, que anunciou uma parceria com a Trump Realty Brazil para realizar o maior campeonato do golfe do país, o Trump Open.

Maiores informações podem ser encontradas na coluna Swing de Guillermo Piernes no Jornal Gazeta Mercantil.