FGERJ - Federação

Coluna Golfe Brasil

Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Bata mais longe!
É o sonho de todo golfista! Aumentar a sua distância e poder contar para todo mundo as suas façanhas. É quase uma obsessão! Tanto que grande parte das pessoas que me procuram para ter aulas, chegam quase sempre com o mesmo pedido:” Bato muito curto e quero aumentar a minha distância” Porque vocês acham que o drive é o taco mais valorizado e o mais caro da bolsa? Então, gostaria de dar algumas sugestões: 1) Tente bater suave. As tacadas mais longas são aquelas em que não fazemos muita força. 2) Não queira tacos com varas tão duras. Deixe a vara trabalhar para você. Sinta-a “chicotear”. 3) Não queira tacos tão pesados. Sei que é gostoso jogar com tacos pesados, mas você pode cansar e perder distância. 4) Solte-se. Distância tem a ver com velocidade e só se consegue imprimir a maior velocidade possível na cabeça do taco, se os punhos, os braços e o corpo estiverem bem soltos. Quanto mais duro e enrijecido você estiver, menos distância conseguirá. Vejam que o Tiger Woods é forte, mas é flexível e alongado.
Peça ajuda ao seu instrutor e olhe: “Tamanho em golfe não é documento” Conheço gente pequena que bate longe e conheço gente grande e forte que não bate nada!!

Tour Juvenil 2007
Na 1ª etapa jogada em Curitiba, mais uma vez brilharam as irmãs Clara e Vitória Teixeira. Clara ganhou na sua categoria e apesar de ter 13 anos já está “fazendo jogo duro” com as mais velhas que tem até 17 anos. Breve estará disputando para ganhar a categoria scratch!

Sul Americano Juvenil ,no Itanhangá
Está chegando! Os preparativos já começaram. Tenho visto a equipe masculina treinando. Vamos torcer!

Regras
Em um hazard, todos sabemos que não podemos encostar o taco no chão antes de executar a tacada. Mas é só no solo que não pode! O taco pode ficar a 1 cm acima! E quando o hazard tem a grama alta, é evidente que o taco encostará na parte da grama mais alta . E também é evidente que quando você puxar o taco para trás para executar a tacada, você encostará na grama. Mas, isto não tem nenhum problema e não há penalidade.

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Por ISMAR BRASIL

Em busca do swing perfeito

Quem tem o swing perfeito? Tiger Woods? Ernie Els? Retief Goosen? É difícil dizer. Estes e muitos outros tem swings excepcionais. E o que é um swing perfeito? Beleza? Leveza? Elasticidade? Técnica? Tudo junto? E essa é uma procura incessante de todo golfista. Muita gente que me procura quer ter o swing perfeito! E é incrível como muitos profissionais prometem o swing perfeito. Como fazer um senhor de idade, com 20 kgs acima de seu peso, que joga golfe há pouco tempo, ter o swing do Nick Faldo, por ex.? Por isso, eu acho que o swing perfeito é o que serve a voce! É o que respeita as suas limitações, as suas potencialidades, os seus conhecimentos, as suas ambições e aspirações. É claro que, respeitando os fundamentos básicos da técnica do jogo, funcione, te faça jogar e te deixe feliz! Porque senão eu pergunto: O que vocês acham dos swings do Jim Furik, do John Daly e do Alen Doyle, por ex.? Vocês trocariam? Não são perfeitos para eles?

Regras:
Cart – Carrinho elétrico de 2 lugares
É permitido o seu uso em competições, a menos que haja uma regra local proibindo. Entretanto, se alguém fizer uma solicitação, motivada por doença ou algum tipo de impedimento físico, a Comissão poderá liberar o seu uso.

Dica da semana: Da série, melhore o seu approach
Não visualize apenas aonde quer que a bola pare! Imagine aonde quer que a bola bata no green e quanto quer que ela corra . “Veje-a” voando. Visualize-a correndo!

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Por ISMAR BRASIL

Golfe e Carnaval

Eu me pergunto: Será que golfe tem a ver com o carnaval? Claro! Porque não? Vejam só! Carnaval é alegria, golfe também deve ser. Tem um grande pro do PGA que disse que só começou a jogar bem, quando começou a se divertir quando entrava no campo. Quando começou a achar que aquele era o melhor programa que poderia fazer. Começou a se achar um felizardo por estar jogando golfe! Carnaval é harmonia. É ritmo. Golfe também não é? Quem pode jogar se não tiver um excelente “tempo” em seu swing? Carnaval é organização. É preparação. Uma escola de samba tem que se preparar com muito cuidado e com muito profissionalismo se quiser fazer um bom desfile. No golfe também é assim. Sem planejamento, estudo e investimento ninguém conseguirá bons resultados. Carnaval é samba. É improvisação. É molejo. E quem consegue jogar golfe jogando “todo duro”. E por tudo isso eu pergunto: Vocês não acham que golfe tem tudo a ver com o Carnaval?

Regras:
Bola enterrada no próprio pique! A regra geral do golfe diz que você pode dropar, sem penalidade, uma bola enterrada no próprio pique, somente se ela estiver na grama de corte mais baixo. Portanto, somente no fairway poderá, pois todas as outras gramas tem cortes mais altos. Entretanto, muitos clubes tem uma regra local permitindo o “drop” sem penalidade, em qualquer parte do campo( exceto em areia!) . Atenção! Então, antes de jogar sempre veja as regras locais.

Dica da semana: Da série, melhore o seu approach
Não jogue sempre visando o “back-spin”. Como eu já disse anteriormente, o “back-spin” só acontece quando fatores como posição da bola na grama, tipo de taco, qualidade da bola, ângulo de ataque da tacada e qualidade do green , atuam favoravelmente. Puxa! Viram quantos fatores? Por isso, é mais prudente e produtivo jogar deixando a bola correr um pouco mais…

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Por ISMAR BRASIL

Golfe é como a vida – Parte II

Esta é a continuação do depoimento do amigo, Luiz Moreira Neto:”Como na vida da gente, nem sempre o trabalho garante o sucesso. Existem milhares de pessoas competentes e com uma formação exemplar sem oportunidades, da mesma forma que as milhares de bolas batidas no campo de prática não garantem sempre uma boa tacada no campo. No máximo lhe oferecem uma probabilidade maior de acerto. No golfe, como na vida, um movimento errado pode comprometer tudo. Na maior parte dos esportes, quando você perde um ponto, o jogo é reiniciado com condições idênticas às do inicio da partida, no golfe não, teremos que pagar por aquele erro até o final.

Em poucas atividades humanas se tem uma alternância de emoções como durante uma partida de golfe. Por isso, o controle das emoções é fundamental, e é preciso saber administrar as frustrações.

Mas não é só isso, como na vida, o golfe exige ética e honestidade. Não existem juizes.

E além disso, quase sempre são os mesmos que vencem. E porque? É questão de atitude, de vontade de vencer, de ser humilde e de sempre acreditar em si mesmo. E, como na vida, forte não é quem tem capacidade de bater, forte é quem tem capacidade de apanhar. Porque dói! Nunca agradeci ao Lauro pela aula, de golfe – e de vida – que me deu há 8 anos. Como na vida, depois de uma tacada vergonhosa, só nos resta seguir em frente.

Valeu Lauro!

Regras: Formigueiro
A menos que exista uma regra local permitindo , não é permitido o “drop” sem penalidade em um formigueiro! Exceto, se a natureza das formigas puder constituir um perigo ao jogador. E quem pode julgar isto? Os próprios jogadores ou no caso de um impasse, a Comissão.

Dica da semana: Da série, melhore o seu approach
Use outros tacos, e não somente o “sand-wedge”. Dependendo da situação, porque não usar os ferros 9, 8, 7…até o 6! Lembre-se que quanto mais aberto for o taco que irá usar, maiores serão as chances de “filaço” e “papinha”! Quem consegue dar uma “papinha” rolando um ferro 8, por exemplo? Nunca se esqueça de que o cartão só mostra quantas tacadas você deu! Não mostra como você as deu!

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Por ISMAR BRASIL

Golfe é como a vida – Parte I

Golfe tem tudo a ver com a vida! A analogia é perfeita! E todos sabem que sempre procuro trazer mensagens, exatamente como esta muito interessante , que me enviou o amigo, Luiz Moreira Neto:”A uns 8 anos atrás eu, com meu handicap 22, estava no green do 7 do Itanhangá com um putt curto para o meu primeiro birdie naquele buraco. Chovia um pouco. Analisei a jogada, mesmo sem necessidade – a bola estava a 20 cm – do buraco, me posicionei e bati: a bola andou 10 cm e parou. Fiquei olhando incrédulo para a bola enquanto o sangue me subia e embaçava minha visão. O sentimento de frustração era grande! Então, olhei para a face do meu taco sujo de areia que eu, na minha excitação, esqueci de limpar antes de bater na bola. E, abandonando toda etiqueta, gritei de ódio. Era muita injustiça, eu não queria mais jogar aquela bola! Para falar a verdade eu não queria mais jogar aquele maldito jogo.

Jogava comigo o Lauro Henrique Jardim, um jogador experiente e vivido que sem a menor cerimônia me mandou terminar o buraco. Fiquei com mais raiva ainda, como é que ele, meu amigo, não respeitava aquele momento de catástrofe meu?

De qualquer forma, terminei o buraco e sai andando bufando de ódio para o tee do 8. Foi quando ele chegou ao meu lado e me disse: ” Calma Luiz… golfe é como a vida. Nem sempre é justo.”

Olhei para ele, e achei aquilo a coisa mais ridícula que já tinha ouvido na vida.
Hoje, com um handicap muitos strokes abaixo e milhares de putts semelhantes perdidos, nunca deixo de me lembrar das sábias palavras, realmente golfe é como a vida!”. Continuo na próxima edição…

Regras
Telefone celular! Se em uma competição não houver uma proibição por escrito do uso de telefone celular durante o jogo, então o seu uso, é permitido!

Dica sa semana
Da série , melhore o seu approach! Tente jogar approach sem luva! Você não precisa de força . As mãos devem estar suaves e delicadas. O grip não deve estar apertado. E porque não usar a luva? No jogo de golfe, o objetivo de se usar luva em uma das mãos (algumas pessoas até usam nas duas!) é de dar mais firmeza e portanto fortalecer a mão que não é a mais forte, ou dominante, e com isso equilibrar a força das mãos na hora do impacto. E como nos approaches não queremos força, e sim “feeling”, por isso sugiro que não se use a luva. Tente!

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Campeonato Juvenil Brasileiro
Foi consenso geral que foi um bom torneio. O campeão Felipe Navarro, filho do campeão Rafael Navarro, desbancou os favoritos, mas já vinha merecendo um título como este, uma vez que sempre tem estado entre os cinco primeiros e todos os torneios que participou. No feminino, Daniela Murray surpreendeu as favoritas ganhando na cateforia juvenil, e Clara Teixeira confirmou o favoritismo ganhando no pré-juvenil e sagrando-se bicampeã brasileira.

Também foi consenso geral que bons swings foram vistos, o que mostra que existe preocupação no aprimoramento da técnica do jogo, o que é muito bom, pois podemos vir a ter bons jogadores no futuro.

O pessoal de Japeri foi um show à parte, esbanjando alegria e organização. Os resultados ainda não foram significativos mas acredita-se que o nosso Tiger Woods deva sair de projetos e clubes como este de Japeri.

Mas infelizmente o lado negativo é que, a despeito de alguns bons escores, no masculino, ainda precisamos melhorar muito. Deveríamos ter um número maior de jogadores em condições de ganhar. Quem sabe, 50 ou 60 em vez dos 10 que efetivamente disputaram o título. No feminino, no lugar das 16 que jogaram, imaginem se tivéssemos 100 meninas jogando. Como acontece na… Colômbia. Quem vocês axham que tem mais chances de ter uma grande jogadora, nós ou eles?

Regras
No green, quando você joga um putt e bate na bandeira você é penalizado em duas tacadas, não é? Mas, atenção, pois muita gente pensa que esta penalidade só vale quando o nosso próprio caddie segura a bandeira no momento em que jogamos, e não é assim, pois, desde que esteja autorizada por nós, a regra está valendo, não importando quem esteja segurando a bandeira, no momento em que jogamos.

Dica sa semana
Não demore a fazer o seu swing e dar sua tacada. Um ou dois swings de prática são mais do que suficientes. Quanto maos você demorar, mais irá ficando “enrijecido” e irá se prejudicar. Evite pensar demais. Relaxe.

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Por ISMAR BRASIL

A evolução dos tacos e bolas
Vendo estes jovens baterem na bola, 250, 260…até 300 jardas de distância, eu não posso deixar de exclamar: “Como os tacos e as bolas evoluíram!” Na minha época de garoto, todo mundo duvidava se alguém chegasse em duas tacadas, no green em um par 5! Hoje, com estas distâncias, os pares 5 estão virando pares 4, sendo alguns até curtos! Eu mesmo, por ex., jogava drive e madeira no buraco 3 do Itanhangá, um par 5 que tem 480 jardas, e hoje, com um bom drive, jogo ferro 6 de segunda! E tenho 52 anos! E até para os mais velhos a evolução ajudou bastante. Conheço alguns “velhinhos” que ganharam 20 a 30 jardas a mais. E qual será o limite? Dos equipamentos eu não sei, mas os campos estão tentando se atualizar. Quem tem espaço está “encompridando”. Para se ter uma idéia, o Itanhangá era considerado um campo longo com suas 6.500 jardas. Hoje se deve pensar em mais de 7.000 jardas. De qualquer maneira, a despeito daqueles que querem “estragar” a nossa alegria por estarmos batendo mais longe, ao aumentarem as distâncias, eu digo a todos os golfistas: “Atualizem-se. Os novos tacos e bolas ajudam bastante. Feliz + 10 a 20 jardas a todos!”

Campeonato Juvenil e Pré-Juvenil Brasileiro
Os melhores jovens do Brasil estarão jogando nesta semana no Itanhangá. É a chance de se ver o estágio atual que estamos e tentar prever onde estaremos. Dentre os destaques podemos citar: Ken Villanger, André Tourinho, Máximo Kopp, Eduardo Kim, Leonardo Kitahara, Clara Teixeira, Cecília Kleinert, entre outros.

Regras
Todo mundo sabe que se você jogar com uma bola errada, que não é a sua, você sofre 2 pontos de penalidade, deve retornar ao lugar original e jogar a sua própria, no decorrer do mesmo buraco, sem ter dado a partida no próximo, não é? Entretanto, não há nenhuma penalidade, se você jogar uma bola que não é a sua, de dentro de um hazard (aí incluídos, lateral-hazard = estacas vermelhas, frontal-hazard = estacas amarelas e bancas de areia, que é um hazard). Você então deve corrigir o erro, retornando e jogando a bola correta.

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O que esperar do golfe do Rio em 2007
Com a palavra, a presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio, Vicky Whyte: “Assumimos a FGERJ no início do mês para o triênio de 2007 a 2009 com grande esperança de crescimento. Estamos todos visando ao futuro, queremos construir novas bases e vemos possibilidades de levar o golfe a um novo público. Certamente, a grande alegria será a consolidação e o crescimento da Escola Juvenil do Japeri Golfe, nosso primeiro campo público. A escola, que começou em meados do ano passado, já está com 60 crianças cadastradas, todas estudantes de escolas públicas, as quais recebem duas aulas por semana, sem custo nenhum. Ao mesmo tempo, o Rio de Janeiro vai sediar o Sul-Americano Juvenil, além de quatro campeonatos de nível nacional, entre eles o mais importante de todos, o 77° Campeonato Amador Brasileiro. Tudo isso, contribuirá para uma maior visibilidade do golfe do nosso Estado, e nossa esperança é a de que os nossos jovens atletas aprendam, cresçam e melhorem”.

Regras
Todo mundo sabe que se você danificar o seu taco acidentalmente durante o jogo, pode trocá-lo, e se quebrá-lo ou danificá-lo, propositalmente, você não poderá trocá-lo, não é? Mas, você sabia que não poderá mais usar um taco danificado propositalmente (torto, empenado, torcido etc), mesmo que queira, pois estará modificado de sua forma original, de acordo com as regras?

Incrível!
A jovem Ana Paula Costa, de 13 anos, filha dos amigos Luiz Silvestre e Priscila Costa, fez 2 hole-in-one, um na quinta-feira e o outro no sábado, no Itanhangá nos buracos 26 e 10! Parabéns!

Dica da Semana
Da série melhore o seu putt:
Tente treinar fechando os olhos. Procure sentir o stroke. Você verá que o seu cérebro sabe. Não só jogue naquilo que vê. Sinta o putt!

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Previsões para o golfe neste ano – parte II
Já disse onde acho que estamos, mas onde estaremos no fim de 2007? Crescendo, e explico a seguir os motivos para tanto:

1) Qualidade de vida: quem não quer ter uma casa em um campo de golfe? Além da comodidade de praticar na porta de sua casa o esporte em si, temos ainda a segurança, beleza e o bem-estar.

2) Proteção ao meio ambiente: um campo de golfe sempre protege as árvores nobres, rios, lagos e o ecossistema da área. Por isso, novos empreendimentos estão sendo lançados a cada dia, até mesmo em países com poucas áreas territoriais.

3) Efeito Tiger Woods: só para se ter uma idéia, até a empregada da minha casa, que não joga golfe, já ouviu falar em Tiger Woods. Imaginem a “força” que aqueles que não são das “elites” sentem ao ver que o maior jogador de todos os tempos é o Tiger. Sentem que qualquer um pode chegar lá. O efeito que isto está causando no esporte é assustadoramente incrível.

4) A mídia descobriu o golfe: primeiro, as “elites” descobriram o golfe. Jogar golfe é in (ainda usa-se este termo hoje em dia?) bonito, é correto, é chique. Em segundo lugar, as empresas descobriram o golfe. Descobriram que se faz bons negócios no campo e também no ambiente dos clubes. E em terceiro lugar, se estamos crescendo mas só temos um pouco mais de 100 campos, então só podemos crescer mais. Somos muito poucos para um país do tamanho do nosso. Então, porque a mídia não aposta em algo que só pode crescer? Hoje já temos várias publicações e programas de TV dirigidas especialmente ao golfe.
Então, por tudo isso, acredito que vamos continuar crescendo. Para o bem do esporte, gostaria que crescêssemos muito mais. Quem sabe chegar a 150 campos no fim deste ano? Enfim, não custa nada sonhar.

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB, sendo excepcionalmente publicada hoje.

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Por ISMAR BRASIL

O golfe também pode ser politicamente correto
Todo projeto ou torneio de golfe que possa beneficiar aos menos favorecidos deve ter o apoio de todos nós! Da minha parte, sempre prestigiarei tais iniciativas. Querem um exemplo? No dia 22 de dezembro, no Banana Golf, acontecerá o Ortobom Golf Celebrities, que será um torneio que contará com a participação de personalidades do esporte, artistas e show business, e que terá a renda proveniente das inscrições e doações, revertida para o Projeto Criança Esperança. Por isso, todos nós do golfe e a criançada do Criança Esperança, temos que agradecer a essa ótima iniciativa da Empresa All Sports Brasil, na pessoa do seu Diretor Rubem Carneiro.

Regras
Lembram daquele caso que contei que aconteceu comigo na edição passada em Porto Alegre, em que achei que tinha levado 2 tacadas de penalidade, pois o meu caddie rastelou a banca sem eu ter saído da mesma? (detalhe= a bola foi pra frente!). Então, esta é a regra que originou a decisão: “regra 13-4, exceção 2: Após dar a tacada, o jogador ou seu caddie, podem alisar a areia ou terra dentro do azar, desde que, nada seja feito que melhore a posição da bola ou favoreça o jogador, no restante jogo do buraco.”

Dica-da-semana
Da série, melhore o seu putt!
Não jogue putt com caída, imaginando que a bola está fazendo uma curva. Use e imagine linhas retas. Se, por exemplo, você tiver que apontar 3 dedos à direita, visualize jogando um putt reto para 3 dedos à direita! Sabe porque não se deve imaginar a bola fazendo uma curva? A gente fica “meio torto”! Aponta errado! Desfocaliza! Abandona! Quando o putt é reto, a gente se posiciona melhor, “mira” melhor, e o stroke sai mais perfeito!

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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Vivendo e aprendendo
Olhem o que aconteceu comigo, no último dia do LG-VIVO Open, em Porto Alegre. Estava com 1 tacada de vantagem jogando o buraco 16, um par 3, e caí na banca. Joguei mal e não saí na primeira tacada, tendo a bola ainda ficado na banca, um pouco mais na frente. Então, o meu caddie, inadvertidamente, rastelou a banca sem eu ter jogado a próxima tacada! Eu, e todos os outros, pensamos: 2 strokes de penalidade!! Fiz um 5 (double-bougey) e com mais a penalidade = 7 !! O meu adversário fez 3, e então ficou com 3 de vantagem! Fomos para o buraco 17, par 4, e eu, já transtornado, joguei displicentemente, mas por pura sorte, confesso, fiz o par, pois emboquei um “patasso” de 10 metros, quase sem querer. Ele também fez o par e fomos para o 18, um par 4, com 3 de vantagem para ele. Bom, sabem o que aconteceu? Ele fez um 7 e eu fiz 4! Empatamos! Play Of! Mas, antes de entregar o meu cartão resolvi consultar a Comissão de Arbitragem, só para “encargo de consciência!” Resultado?! Não havia penalidade! Em vez de 7, valeu o meu “bendito” 5,… e ganhei por duas!!! Em meus 40 anos de golfe, nunca tinha passado e visto isso e algumas lições devem ser tiradas e transmitidas para vocês: Da minha parte, quase desisti do título, sem ter o jogo acabado! Nunca desista! Da parte dele, “relaxou”, pois achou que já estava ganho! Jogue sempre o que sabe! Como diz um amigo meu, o jogo só acaba quando termina!!!

Festa de encerramento da Escolinha de Golfe do Itanhangá
Linda festa com farta distribuição de prêmios, brindes e sorteios. A criançada adora e os pais sempre prestigiam. A escolinha, além de formar futuros campeões, também molda aos jovens noções de disciplina, honestidade, competitividade, humildade, respeito ao próximo e ao meio ambiente, pois isso tudo é imprescindível para se jogar golfe.

Dica-da-semana
Da série, melhore o seu putt:
Reforce o seu treino nos putts de 1 a 2 jardas (não se esqueça, 1 jarda = 0,91,4 metros) e nos longos de 6 a 8 jardas. Melhorando a performance nos putts curtos, você passa a não ter medo dos putts longos! Melhorando os longos, você irá melhorar os médios!

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Excepcionalmente, a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, será publicada nesta quinta-feira. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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O golfe deveria se chamar “feeling
Interessante o depoimento do golfista do Gavea Golf, Douglas Canedo: “Joga-se golfe por emoção. O nome desse jogo deveria ser “feeling”. Como explicar que um dia a gente emboca tudo e no outro dia, nada! Em um dia a gente sente que o buraco está maior e que a tacada vai sair perfeita. Como explicar que tem dias que sabemos que vamos acertar aquela tacada impossível! E que, infelizmente, tem dias que o buraco parece menor! Que sabemos que vamos errar as tacadas mais fáceis. Então, eu acho que isso é “feeling”! Que é quase físico! É mais do que mental. Não é ver. É sentir!!” O que vocês acham?

Torneio LG-VIVO de profissionais em Porto Alegre
Realmente o golfe nos proporciona boas e más lições todos os dias. É claro que parabenizo os campeões, mas a grande atração do torneio, o paraguaio e jogador do PGA, Carlos Franco, depois de ter jogado 63 no primeiro dia! Foi caindo, caindo…e não conseguiu mais baixar nenhum outro dia. Todas as outras voltas foram acima do par!! Após o 1° dia, eram “tapinhas nas costas”, abraços, autógrafos, e a certeza de um show era tão grande que só se conjeturava se ele ira “quebrar o recorde do campo!” O final? Nem ficou entre os 10 primeiros! Por isso, eu lhes digo: 1) A boa lição – Não desista nunca. Acredite sempre!2) A má lição – Tenha sempre humildade. Não acredite em “já ganhou”!

Regras
No green, você pode segurar a bandeira com uma mão e bater o putt para embocar com a outra mão.

Dica-da-semana
Da série: Melhore o seu putt !
Puttear bem é uma questão de atitude! De confiança! É claro que existe toda a fundamentação técnica, mas em primeiro lugar, putt curto não entra! Depois, a bola tem que entrar com vontade no buraco! Aquela bola que não tem força e que mal tem velocidade para chegar, está muito mais sujeita a desviar, pois qualquer “graminha” ou “pedrinha”, pode tira-la de sua trajetória. Reparem que o Tiger Woods dificilmente joga um putt curto! Não tenha medo de dar 3 putts! Agrida o buraco! Imagine o buraco cerca de 2 palmos depois. Pratique um putt mais agressivo. No início, talvez você tenha dificuldades, mas com o tempo, verá que o índice de greens de 1 putt aumentará!

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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Por ISMAR BRASIL

A importância da preparação física III
Depois da importância e da evolução, vamos falar sobre o que fazer ou como fazer. Para isso, conto com o depoimento do professor Paulo de Tarso: “Em primeiro lugar é preciso ressaltar que a preparação física deve ser adequada ao esporte em questão e, se o objetivo é melhorar a capacidade cardiovascular, é importante se reproduzir o que acontece no jogo, ou seja, caminhadas por longos espaços de tempo e, em algumas vezes, terrenos com subidas e descidas. Por este motivo, não se justifica que o golfista treine sua potência aeróbica em uma bicicleta. O mais indicado é que o treinamento seja feito em uma esteira ou ao ar livre. Também é importante que sejam aprimoradas a força muscular, a flexibilidade e a aplicação dessa força em velocidade (potência muscular)”. Portanto, vamos malhar.

Alex Rocha
Parabéns ao Alex, já que chegou em 2° no torneio de classificação no European Tour e manteve o seu cartão para a temporada 2007.

Regras
Antigamente não podia, mas hoje, no green, é permitido remover impedimentos soltos (areia, galhos, folhas) da linha de putting de qualquer maneira, inclusive usando chapéu, toalha, ou qualquer outra coisa, desde que não teste intencionalmente a superfície ou pressione qualquer coisa para baixo.

Dica-da-semana
Muitos profissionais do PGA, ao serem perguntados sobre o que é mais importante para uma boa tacada, responderam que é fazer o swing no ritmo e no tempo certo. Realmente acelerar ou diminuir a velocidade do seu swing, destrói qualquer tacada. Quem pode “jurar de pés juntos” que não muda um pouco em tacadas importantes? E também, como é difícil para quem está iniciando. Então, como fazer sempre o ritmo certo? A solução é usar um truque ou um “drill” que te faça lembrar. O mais comum e o mais usado, é o “um, dois,…três!”. Na realidade, não importa! Pode ser qualquer um, desde que seja fácil de lembrar e que te faça entrar no tempo, ritmo, timing,…Bole isso com o seu professor.

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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A importância da preparação física II – A evolução
Na semana passada falei sobre a importância de se estar bem preparado fisicamente, e hoje vou lhes dizer que a maioria dos grandes jogadores, principalmente os mais jovens, já estão levando muito a sério, tanto que, como todos podem ver, estão mais fortes e mais “sarados”! Haja visto Tiger Woods e Anika Sorenstan. Reparem no físico deles! E estes dois, que são os melhores do mundo, estão inspirando todos os outros. E até já existe uma nova tendência no visual e nas roupas dos golfistas! Elas estão mais colantes, mais coloridas e mais vibrantes! Já existem equipamentos de ginástica para golfistas visando a atender a esta nova demanda. Na realidade, antes o golfista era visto como um jogador, agora é visto como um atleta.

Números do golfe
Quem somos? Quantos somos? Hoje falo sobre campos de golfe. Temos 105 campos em todo o Brasil. Assim distribuídos: São Paulo-53%, Rio-16%, Paraná-14%, RS-10%, e o restante pelos outros Estados. Como comparação, em 2003 tínhamos 83 campos. Então, houve um aumento de 26%.

Aberto da Cidade do Rio de Janeiro
Parabéns a Rogério Bernardo, que foi o grande campeão deste torneio, válido para o ranking nacional. Rogério, um ex-caddie, que joga com apoio dos sócios do seu clube, prova que sempre é possível se chegar lá!

Regras
Essa sempre suscita dúvidas: No green, se você, acidentalmente bater a sua bola com um stroke de prática, sofrerá a penalidade de uma tacada e (aí é que muita gente tem dúvida!) terá que recolocar a bola no lugar original. Ou seja, não é para achar que aquela tacada valeu e que se deve jogar do lugar aonde ela parou! Tem que voltar, e jogar outra, com 1 tacada de penalidade.

Dica-da-semana
Durante o jogo, utilize reforços positivos. Diga para você mesmo: boa jogada, excelente drive, bom chip, fantástico putt, etc. Isso é para manter sempre alto o seu nível de auto-confiança. Realmente é importante e ajuda bastante!

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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A importância da preparação física no golfe – Parte I
Em esportes como futebol ou tênis, é fácil a gente ver quando está cansado. Mas e no golfe? Como identificar? Na maioria das vezes não percebemos. E se não achamos que estamos cansados, então qual a importância? A resposta é que perdemos a concentração, a coordenação motora, os tacos parecem muito mais pesados, e começamos a bater “pesado” e as tacadas começam a abrir. A dar “slice”, pois os braços perdem força e a cadeira entra antes! Então, a boa preparação física é para manter o equilíbrio e a força, devendo ser suficientemente boa, para se chegar “inteiro” no tee do buraco 18, no último dia de uma competição!

Números do golfe
Quem somos? Quantos somos? Eis alguns números do golfe no Brasil: 1) Jogadores com handicap oficial: Hoje temos 8.569, assim distribuídos: São Paulo-4.507, Rio-1.336, Paraná-1.195, RS-842, Norte-318, Centro/Nordeste-180, Minas-126 e Pernambuco-65. Além desses, a Confederação Brasileira estima haver mais 16.500 jogadores que jogam, mas não possuem handicap oficial. Como comparação, em 2003 tínhamos 6.688 jogadores com handicap oficial. Então, crescemos 26%!

Rio, Campeão do Campeonato Brasileiro Inter-Federações Juvenil masculino!
Parabéns a equipe, formada por Diego Lobo, Ken Wilanger, Pedro Lopes, Felipe Navarro e Arthur Bahia Filho e tendo como capitã, Mariana De Biase. Méritos também ao trabalho realizado pela Federação do Rio, por intermédio do seu Programa, Projeto Rio.

Dica-da-semana
Não queiram jogar sempre de “back spin”! Sei que todo golfista sonha com aquele bola que bate e para! Ou até, volta pra trás! Não? Mas um bom “back spin” só é conseguido dependendo do “loft” e do ângulo de ataque, pela construção e material que cobre a bola e pela quantidade de grama que fica entre a bola e a face do taco. Então, como podem ver, são muitos fatores! Por isso, joguem para a bola correr,… só um pouquinho! Será bem mais fácil!!

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Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna “Golfe Brasil” é publicada toda terça-feira no JB.

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Por ISMAR BRASIL

Desafios de gerenciar um Clube de Golfe – Parte II
Retomando a coluna da semana passada, segue a segunda parte do depoimento do amigo e presidente do Itanhangá, Maurício Memória: “Mas, como cortar custos sem diminuir o conforto e a exigência do sócio? Terceirizando, como você faria em seu próprio negócio! Os recursos que se obtém de economia neste tipo de administração, em pouco tempo se transformarão em investimentos diretos no clube, e já iniciamos pelo restaurante que nos dava prejuízos inaceitáveis. Também estamos mecanizando o campo, que também nos trará economia. O importante é tratar o clube como uma empresa, cujos acionistas são os sócios que querem resultados na forma de campos sempre em condições muito boas, a sede limpa, confortável e com ótimo serviço. Mas como um clube é e deve ser uma grande família, pode-se dizer que administrar um clube é administrar uma empresa familiar!”

Mundial na África
Encerrado o torneio, eis a participação do Brasil: os homens ficaram em 31°, com destaque para o paranaense Maximo Kopp, em 16° no individual, e as mulheres em 26°, tendo Mariana de Biase como a nossa melhor jogadora.

Regras
Interessantíssimo o artigo na última edição da Golf Digest que dá um guia para o green. Vale a pena lembrar: ao contrário do que muita gente pensa, no green, você não é obrigado a marcar a sua bola com uma moeda. Você pode marca-la com qualquer coisa, incluindo enfiar um tee no chão, desde que a bola seja recolocada na posição em que parou.

Dica-da-semana
Marque sempre a sua bola. Personalize-a. O objetivo é que não haja nenhuma dúvida de que é realmente a sua bola. Já vi casos em que a bola do jogador ficou exatamente ao lado de uma outra…exatamente igual a sua! Como não havia nenhuma possibilidade de distinção, os dois jogadores levaram dois pontos penalidade e tiveram que voltar ao local de origem de suas tacadas! Regras 27.1 e 6.5.

Coluna Golfe Brasil

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Os desafios de administrar um Clube de Golfe – Parte I
Essa é do amigo e Presidente do Itanhangá, Maurício Memória: “Num passado não muito distante, era normal famílias serem sócias de 4 ou 5 clubes. Os gastos com a administração dos clubes eram menores em função de um número de sócios também menor. Hoje a coisa é inteiramente diferente. Um clube de golfe e pólo, como o Itanhangá, só por sua imensa área já é um problema sério, com o aumento de sócios e dependentes e o nível de exigência sempre crescente, característica de clubes tradicionais e de elite como o Itanhangá, a mão de obra especializada é indispensável, o que acarreta em maior gasto. Também é fundamental transparência financeira e administrativa. Imagine também a fortuna que custa a manutenção dos campos de pólo e de golfe, considerando-se um jardim de 1 milhão de metros quadrados?! Mas, como cortar custos sem diminuir o conforto e a exigência do sócio?” …continuaremos na próxima semana.

Aberto do Itanhangá
Parabéns ao campeão André Tourinho e ao vice Felipe Navarro. Boas promessas que estão se tornando realidade. Ambos estão merecendo e suas carreiras devem continuar crescendo.

Você sabia?
Que para reparar o pique da bola no green você gasta somente, 5 segundos, o que permite a cicatrização do gramado em apenas, 24 horas, o que sem esse procedimento a grama leva pelo menos, 15 dias, para recuperar a marca deixada pela bola?

Dica-da-semana
Cuide dos seus tacos! Com o uso, os “grips” vão sujando e engordurando, não importando o modelo que você use. Lave-os regularmente com água e sabão de côco. E também, mantenha sempre limpos os frisos (“grooves”) das caras dos tacos. Use até o seu tee para isso. A função desses frisos é proporcionar o “spin”, que pode ser bem mais difícil de ser conseguido se não estiverem limpos.

Coluna Golfe Brasil

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Esse é um dos “baratos” do golfe!
Estávamos jogando o Pro-Am do Circuito VIVO, etapa Itanhangá, quando um amigo fez esse comentário. Ele dizia, com toda razão: “Que outro esporte pode-se jogar competitivamente com um profissional, sendo um iniciante, e ganhá-lo? Ou mesmo, jogar sem atrapalhar o jogo dele?” É verdade, só o golfe pode proporcionar jogar-se junto com jogadores de níveis completamente diferentes, sem que haja qualquer tipo de problema, o que é impossível em outros esportes.

História do Preá 3 – O Helicóptero (continuação)
“… foi no buraco 17, um par 3, e o Preá estava jogando com o Noel Ribeiro e o Tuca. O Preá bateu bem, mas por um palmo, a bola foi para a banca. E então, sand em punho, bola bem colocada, e … dito e feito, “papinha!”. Ato contínuo, “ vupt”! outra tacada, “filaço”! Então, enfurecido, o Preá como se estivesse possuído por alguma força do mal, lança o sand a meia altura, girando a mil rotações por segundo, tendo inventado o helicóptero!! Mas o que eu nem conto pra vocês, é que o sand bateu em cheio no joelho do Noel Ribeiro,… mas aí já é para outra história”.

Regras de golfe
Atualize-se com algumas novidades, agradecendo a colaboração do Mestre Fábio Egypto: “No caso de uma grave violação de ETIQUETA, a Comissão pode desqualificar um jogador, segundo a Regra 33-7”. Até então somente medidas disciplinares poderiam ser tomadas, mas esta modificação visa a aumentar o leque de punições aos golfistas que não obedeçam as regras de ETIQUETA.

Dica-da-semana
Planeje-se visando competições importantes. Não adianta nada chegar na véspera ou mesmo no dia de uma competição, e treinar muito mais do que o costume. Ficar horas no putting-green. Não trará nenhum efeito prático, aumentará o seu nível de estresse e até poderá ocasionar lesões. Plante e colha. Faça um programa de treinamento. Peça auxílio ao seu instrutor.

Coluna Golfe Brasil

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Por ISMAR BRASIL

Campos de Golfe – Novos Rumos
Essa é do amigo e Diretor de Campos do Itanhangá, Paulo César Câmara: “Em recente Congresso Internacional de Golfe realizado em Foz do Iguaçu, falou-se muito sobre o que podemos chamar de novos rumos dos campos de golfe brasileiros. Arquitetura, construção, legislação, meio ambiente, irrigação, escolha de grama, etc. Sem dúvida, estas abordagens genéricas nunca haviam sido realizadas e mesmo concentradas em um só local. Pôde-se discutir sobre tudo e cada um levou a sua experiência bem brasileira ( as dificuldades). Para os greens, foram mostrados módulos desarticulados e adubos com granulometria tão fina como pó de café. Sistemas de irrigação por satélite que permitem o controle da aspersão de modo bastante detalhado, e em termos de grama, a “seashore” foi uma das estrelas, pois pode ser irrigada com água salgada. Então, devido a todas estas novas informações, nós golfistas seremos beneficiados, pois novos e melhores campos irão surgir.”

Mariana De Biase
Sucesso a única representante carioca na equipe brasileira, que disputará o mundial amador que será disputado na África do Sul, em Cape Town, de 18 a 21/10.

Histórias do Preá 3 – O Helicóptero !!
Essa quem presenciou foi o amigo Jimmy Fowler:” Há mais de 30 anos atrás, o Preá inventou ( ou pelo menos aperfeiçoou o arremesso de taco, comumente chamado “helicóptero”. Trata-se de um estilo de jogar o taco, girando a meio metro do chão, sem perder altura nem sua estonteante velocidade! É necessário uma destreza muito especial para fazer isso e o Preá a desenvolveu muito bem, e eu presenciei o momento exato desta genial criação,……” continuo na próxima coluna a continuação dessa história.

Dica-da-semana
Diminua a velocidade do deu swing quando estiver sem confiança.

Ao contrário do que muita gente pensa, não acelere e nem force quando estiver inseguro. Faça o contrário. Bata bem suave. Pegue 1 ou 2 tacos a mais. Enquanto isso se acalme e procure encontrar as soluções para o que estiver não funcionando.

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Porque todo político deveria jogar Golf
Essa é do amigo Henrique Motta: “Muito se tem falado no crescimento no Brasil de um jogo que, até poucos anos atrás, era considerado “das elites”. Novos campos, inclusive públicos, tem surgido por todo o país, estimulando a prática deste esporte que tem, entre seus atributos, os de nos colocar frente a, pelo menos, duas questões que nos últimos meses tem sido manchete nos principais meios de comunicação: (i) o respeito ao meio ambiente e (ii) a ética. É sempre divulgado que a construção de campos de golfe se faz com absoluto respeito ao meio ambiente e, como estes se tornam verdadeiros santuários de preservação ambiental de áreas que, de outra forma, se transformariam em favelas ou condomínios de edifícios. No Rio de Janeiro, os campos do Gávea, o Itanhangá, o Golden Green e o recém inaugurado Banana Golf no Recreio são exemplos. Mas, o que pouco se sabe, é sobre a ética que é observada na prática do golfe; as estritas regras de conduta; o absoluto silêncio que deve ser observado e a honestidade no lançamento da quantidade de tacadas executadas a cada buraco. Como seria desejável que estas regras fossem também observadas na política: responsabilidade para com o país, respeito.”

Dica-da-semana
Como se concentrar durante o jogo.

Quem não conhece jogadores que quando estão jogando, “não falam mais com ninguém” pois estão concentrados? Ou o contrário, os que jogam sem nenhum tipo de concentração? Não acredito em nenhum destes extremos. Então, o ideal é concentrar-se apenas nos 30 segundos anteriores a realização da tacada, de preferência sem se incomodar com quaisquer estímulos externos, e quando estiver indo para a próxima tacada, distraia-se e relaxe!

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Que isto sirva de conforto e incentivo a todos nós!
Cena 1: Campeonato Mundial de Match-Play há duas semanas, primeira rodada, Tiger Woods contra Shaun Mickeel. Resultado: Tiger perdeu no buraco 14! Cena 2: Tiger Woods dando a sua primeira tacada na Ryder Cup e…deu um “shank”. Por isso, eu lhes digo que todos devemos acreditar sempre em nossos jogos, não desistir ou desanimar nunca, pois jogo de golfe é um jogo de perseverança e humildade, já que, como viram, o grande Tiger também pode perder feio e dar tacadas horríveis.

Taça dos médicos
Simpatissímo e já tradicional torneio. Duzentos jogadores. Jantar, leilão, prêmios, brindes e sorteios. Uma grande festa, muito bem coordenada pelos médicos Paulo César Câmara, Carlos Dale e Ivanésio Merlo. A equipe vencedora foi composta por Julio Beitler, Gilberto Domingos, Paulo Pozzi e Vicenzo Grillo.

Ryder Cup
Jogos emocionantes, não? É realmente incrível como a torcida vibra e os jogadores se empenham ainda mais. E, apesar do fantástico time americano, a Europa ganhou a terceira seguida.

Dica-da-semana
Não basta um bom professor de golfe, é preciso ser um bom aluno. Essa é do amigo Mario Bandeira: “Todo profissional sabe muito bem qual o swing perfeito, e sabe muito bem que muitas vezes não pode impô-lo aos seus alunos. Isso porque as pessoas não têm os mesmos talentos ou têm limitações físicas. Por outro lado, muitos buscam aquele swing lindo que estão nos livros e se frustram quando não o alcançam. Por isso, o aluno precisa orientar o professor dizendo que aquela posição ou ‘drill’ são muito desconfortáveis ou difíceis. Deixe o profissional então escolher uma outra ou mostrar um outro ‘drill’, até que se sinta confortável e confiante”.

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Resultados com baixo índice técnico
Parabenizo a todos os que estão ganhando, mas como golfista e colunista, me chama a atenção os altos escores que têm sido feitos. Gostaria de saber os motivos. Alguém sabe explicar? E olhem que houve grande evolução técnica de todos os campos – perguntem ao Mestre Mario Gonzalez, como eram os campos – e também uma “brutal” evolução dos tacos e das bolas, tanto que o meu amigo Ricardo Rossi ganhou, há muito tempo atrás, o Torneio de Long Drive, nos EUA, batendo 315 jardas e hoje conseguiu-se 409. Vejam a diferença. Não acham que deveríamos estar fazendo melhores escores?

Feito raríssimo
Parabéns por este feito raríssimo, conseguido por Tacashi Ishii, em Teresópolis, no buraco 17. Eu só presenciei uma vez, no antigo buraco 12 do Petrópolis e só para ter uma idéia, no Itanhangá, jamais foi feito um hole-in-one em um par 4, e no Gavea, sei que foram feitos 2, um no buraco 1 e o outro no buraco 11, nestes clubes com mais de 70 anos de existência!

Cartão do Golfista
Muito boa iniciativa da Federação do Rio. Há vantagens para todos. Informem-se!

Ryder Cup
Torneio interessantíssimo de ser assistido, pois os jogadores jogam com muito mais emoção. Como se diz no futebol, “jogam pela camisa”. Será transmitido pelo Golf Channel, neste fim de semana, podendo ser acessado pelo Direct TV ou pela Sky.

Dica-da-semana
Previna-se contra as lesões. Essa é da professora Beatriz Fernandes: “O método Pilates garante incríveis benefícios para atletas que precisam restabelecer o equilíbrio do corpo. Usar mais um lado do corpo gera lesões mais comuns nesse esporte, tais como, dores no cotovelo e na coluna lombar. Pilates também ajuda a melhorar a explosão de movimentos, além de alongar e fortalecer as musculaturas”.

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Ensinamento para os jovens
Que outro esporte pode ensinar tanto os jovens?
1) Honestidade: já que você é o seu juiz.
2) Respeito: às pessoas, normas e ao meio ambiente.
3) Cortesia: tão importante nos dias de hoje.
4) Perseverança: como é difícil cada stroke a menos!
5) Humildade: quem pode garantir que não vai errar?
6) Integridade.
7) Espírito Esportivo: para as vitórias e para as derrotas.
8) Confiança.
9) Julgamento: em todos os momentos.
Então, que outro esporte pode competir? Vale a pena entrar no site do PGA (www.pga.com), e ver como eles levam isso a sério no programa First Tee.

Itanhangá
Com as Taças Japão e China, os asiáticos continuam mostrando integração com o clube.

Teresópolis
No dia 2, foi disputada a Taça dos Escoceses, torneio iniciado em 1928 e talvez o mais antigo ainda em disputa no Brasil. Patrocinado pela St. Andrews Society of Rio de Janeiro, teve como vencedores Stephen Rimmer e Carlos Eli.

Alex Rocha
Ainda vamos ouvir falar muito dele, pois está indo muito bem e é o único brasileiro jogando no European PGA.

Dica-da-semana
Não confie somente na sua visão ou na dica do seu caddie. Procure aprender exatamente a distância que joga em cada taco. Conte as jardas. Acredite nas informações. Não improvise!

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Grand Finale
Foi o que a revista Golf Week disse depois da sensacional vitória de Mariana De Biase no Campeonato Universitário dos EUA, ao fazer dois “birdies” nos dois últimos buracos e ganhar este importantíssimo Torneio, competindo com, sem dúvida, algumas das melhores jogadoras universitárias do mundo.

Golfe Feminino no Rio
Além da Mariana, também estão se destacando Patrícia Alfiero, Melinda Mac Farlane e Clara Teixeira , que é a 1ª do ranking brasileiro em sua categoria.

Pro – Am no Gávea Golf
Patrocinado pelo Banco Alfa, tradicional parceiro do golfe, aconteceu este simpático e bem organizado evento, que faz parte do Calendário Feminino do Gávea . Foram 10 equipes de jogadoras aonde participaram também os melhores Profissionais do Rio. Parabéns a equipe vencedora composta pelo Pro Rafael Navarro e as jogadoras Solange Magalhães, Mary Crawshaw e Kátia James.

Híbridos
Você ainda não tem? Não sabe o que está perdendo! Substituem com vantagens os dificeis de jogar, ferros 2, 3, 4 e até o 5.

Dica-da-semana
Além do seu equipamento de jogo, nunca se esqueça de levar para o campo, e sugiro até que os mantenha sempre dentro de sua bolsa de golfe; 1 livro de regras ( que pode ser adquirido na Federação ) e 1 luva de chuva ( todos já viram? ). Estes 2 itens são fundamentais e certamente, em algum momento, poderão ser de grande utilidade.

Coluna Golfe Brasil

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Novos caminhos para patrocínios

TERÇA FEIRA, DIA 25, TORNEIO da Revista Caras no Itanhangá. Mulheres bonitas. Gente famosa. Café da manhã, almoço e jantar de alto nível. Torneio animado com jogadoras de todos os clubes. Prêmios e brindes. Muitos fotógrafos. Tudo caprichado e organizado. Patrocinador de alto nível. Um sucesso!
Aí eu pergunto: “Não será o caminho de atrelar-se torneios de golfe, ou seja, os nossos torneios tradicionais, a eventos sociais? Por que não estamos conseguindo patrocínios? A fórmula tradicional não poderia ser outra?

Búzios

Aconteceu este excelente, animadíssimo e muito bem organizado torneio do pessoal do petróleo. Realmente uma grande festa, muitos campeões, prêmios, brindes e ajuda correta e importante para a Apae.

Itanhangá

Nesta tradicional e muito simpática competição, que neste ano foi disputada na modalidade de duplas mistas, sagrou-se campeã a dupla formada por Henrique Motta e Joy de Paoli. Parabéns pelo excelente score de –15 abaixo do par!

Angra

Foi inaugurado o tee dourado do Hotel do Frade, que homenageou os 80 anos de Antonio Carlos de Almeida Braga, o grande desportista e amigo de todos, Braguinha. Entre outros amigos, estavam presentes: Sergio Alberto Monteiro de Carvalho, o ex-tenista (e que dizem ser um ávido golfista) Cássio Motta, Antonio Borges e Antonio Lins e Silva, que é o jovem responsável pela manutenção do campo, que tem um dos traçados mais criativos do Brasil.

Dica da semana

Você sabe se acalmar? Você acha que consegue se acalmar, simplesmente com alguém te dizendo “acalme-se!” ou mesmo você dizendo para si próprio “fique calmo!”. Não!!! Não é tão simples assim. Você precisa ser treinado. Preparado para isso. Educado. Como? Usando técnicas apropriadas, sendo uma destas a que mostrarei. E, como sempre, agradeço aos ensinamentos e a colaboração do professor João Alberto Barreto.

1º passo: Contraia todos os músculos do seu corpo fortemente e relaxe completamente. Repita inúmeras vezes.

2º passo: Adicione movimentos respiratórios. Desta vez, inspire contraindo-se e expire relaxando-se.

3º passo: Adicione a palavra CALMA!!!, quando estiver relaxando.

Então verá que toda vez que usar a palavra CALMA e, tendo sido feito este processo, você sentirá uma agradável sensação de relaxamento. Lembre-se de que isso deve ser praticado inúmeras vezes, podendo ser feito em qualquer lugar.

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Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Treine com mais qualidade

ESTA VAI SER A DICA DA SEMANA. Você sabe treinar? Você tem um método de treinamento? Ou você simplesmente “bate bolas”? Se você simplesmente acha que colocar um balde com 60 bolas e bater todas com todos os tacos, você está “treinando”, então estas dicas são para você! 1ª dica: Procure fazer com que o seu treino seja o mais próximo possível do real. Procure sentir as sensações, as dúvidas e a adrenalina que sente quando está no campo. Bata de diversos “divots”. Sinta-se em diversas situações de jogo. Desafie-se. Imagine-se dando tacadas difíceis, de final de campeonato! Qual a idéia? Qual o objetivo? Acostumar-se ao estresse!!
2ª dica: Treine jogando tacadas por tacadas, dando o drive, depois o tiro ao green, o aproach, buraco por buraco, sempre que possível, no campo que você irá jogar quando acabar o treino. Jogue todo o buraco 1 (menos o putt!), jogue o 2, e assim por diante, e você verá como será proveitoso o seu treino. Você irá bem mais aquecido para o campo. Faça e me conte depois!

Terravista, Bahia

Parabéns a Paulo Maracajá, Mauro Bayout, Gilberto Fonseca e Ricardo Taboaço que brilhantemente ganharam o torneio de inauguração do aeroporto do maravilhoso campo do Terravista, ocorrido no dia 8 de abril. Fizeram bonito!

Mariana de Biase continua brilhando nos Estados Unidos. Desta vez, ganhou um torneio regional. Será que teremos uma nova campeã, tipo Candy Hannemann?

Gávea
Soube que o clube está finalizando um projeto bem interessante de integração com as comunidades vizinhas, no caso, a que está ao lado do fairway do buraco 7. Sensacional a idéia e a iniciativa. Importante para o presente e fundamental para o futuro. Assim quem tiver maiores detalhes volto ao assunto. Golfe não é só “tacos e bolas”!

Histórias do Preá

A partir desta coluna, começarei a colocar histórias de um amigo muito especial e muito querido, e que, sem dúvida, é uma das maiores “figuras” do nosso golfe. Quem o conhece sabe do que estou falando, mas quem não o conhece, verá se tenho ou não razão:

História 1) O Preá tinha um caddie chamado Gastão. E, um dia, no tee do 1 ele disse ao Gastão: “Se te pedir o “sand”, não me dê!!” Todos ficamos pasmos! Quem já viu isso? Mas pensamos que, sei lá, com certeza…, ele deve estar errando muito! Mas o jogo continua e lá pelo buraco 6, o Preá pediu o “sand” ao Gastão, não tinha outro taco naquela situação! E o Gastão disse: “Não dou!”, e o Preá, “Como não dá!?”, “Não dou!”, “Estou mandando!”, começou a apelar o Preá. “Não dou!” O Gastão estava firme. “Quem te paga sou eu!” já aos berros Preá,e, imginem, o Gastão disse um último “Não dou!” e saiu correndo pelo campo com o “sand” na mão, com o Preá correndo atrás dele!

Coluna Golfe Brasil

Confira a coluna escrita pelo profissional Ismar Brasil, do Itanhangá Golf Club, no Jornal do Brasil. A coluna de golfe é publicada toda segunda feira no JB.

Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Masters 2006

Sensacional mais esta vitória em um Major de Phil Michelson. Todo mundo viu que os que estavam disputando o título erraram bastante, principalmente os putts. Mas quem já esteve em Augusta garante que esses greens são terríveis, muito ondulados, rapidíssimos, e muito mais difíceis do que parecem na televisão. Daí a quantidade de erros de Tiger Woods, do Fred Couples, e de muitos outros. Não podemos nos esquecer que o golfe é um esporte de erros e acertos, em que todos erram e o que ganha é o que errou menos. Tecnicamentes acho o Tiger bem melhor que os outros, mas desta vez o Phil errou menos.

Putts melhores

Gostaria de iniciar uma campanha para a melhoria dos putts de todos os jogadores aqui do Brasil. Vou ensinar a jogar putts? Não, não vou. A campanha é por uma mudança de conceito e por mudança de atitude. O novo conceito que proponho deverá ser de que o bonito, o valorizado, o especial é aquele jogador que emboca. E não ao contrário, como acontece aqui no Brasil. Não é verdade de que existe entre nós a conotação de que o jogador que emboca é sortudo? Não é nobre? Todo mundo pode fazer? O bacana não é bater longe? Já repararam de que o embocador tem que se justificar ou se desculpar no fim do jogo? No bar? Por isso e para mudar isso, pois não tenho dúvidas de que será de grande valia para todos nós, gostaria de iniciar esta campanha pela mudança. Vamos valorizar o embocador! E vamos treinar muitos putts! Não é comum vermos o driving-range cheio e o putting-green vazio? Quantos já tomaram aulas de putts?

Laguneada no Gavea

Acontecerá nesta terça-feira uma interessante Laguneada organizada pelas Senhoras do Gavea, contando com o tradicional apoio do Grupo Libra, em que jogarão grupos de três jogadoras e um Pro, tendo como atração o Pro Philippe Gasnier, 1º do ranking brasileiro.

Dica da semana

Aqueça-se mentalmente. Vejam se não é assim que normalmente acontece: chegamos ao clube, vamos para o driving-range, batemos umas bolas, e pronto. Achamos que estamos perfeitamente em condições de competir, não? Este é o aquecimento físio-técnico, mas e o aquecimento mental? Portanto, graças à colaboração e ao trabalho do professor João Alberto Barreto, psicólogo esportivo da Fed. De Golfe do Rio de Janeiro, passo a lhes dizer que: a fim de evitar o que normalmente se vê de jogadores que lá pelo terceiro ou quarto buraco dizem assim “agora entrei no jogo” ou “agora já esquentei”, o que muitas vezes já é tarde demais pois já está “estourado”, estamos propondo estas rotinas, para que vocês já entrem no tee do 1 já aquecidos. E como fazer?

1) Procure se acalmar, baixando os seus níveis de ansiedade e preocupação. Utilize a técnica de relaxamento, que é a seguinte: Inspire fortemente, segure a respiração e solte pela boca. Faça algumas vezes.

2) Aumente a concentração e o foco de atenção na tarefa: Ensaie o treinamento respiratório abdominal e ensaie mentalmente tacadas tendo como alvos greens ou buracos.

3) Aumente os níveis de vigilância perceptiva, usando respirações curtas e rápidas com movimentos corporais concomitantes, para aumento da oxigenação cerebral.

4) Finalmente, parta para a avaliação técnica da próxima batida, criando um exercício mental executando diversas tacadas, sem bola, podendo ser com qualquer taco, criando um automatismo mental, sempre acertando todas estas tacadas.

Coluna Golfe Brasil

O profissional Ismar Brasil estreiou sua Coluna de Golfe no Jornal do Brasil, que você vai poder conferir toda segunda no JB.

Os temas da matéria desta semana abordados pelo profissional do Itanhangá Golf Club foram: A hegemonia dos Orleans e Bragança, Projeto Rio, Nova diretoria do Itanhangá, 1º Congresso Brasileiro de Golfe, Japeri e a Dica da Semana.

A partir de hoje, o site da FGERJ vai disponibilizar toda sexta feira a coluna do profissional na íntegra. Confira:

Golfe Brasil
Por ISMAR BRASIL

Hegemonia dos Orleans e Bragança?

Depois da sensacional vitória, em que fez uma incrível volta final de 69 tacadas (-3 abaixo do par), Eudes Orleans e Bragança Filho conquistou o Aberto de Búzios, confirmando a onda de vitórias que não só ele, como também seu irmão, Gui (que ficou em terceiro lugar), tem conseguido nos torneios no Rio. E olha que o campo de Búzios é um dos mais difíceis do Brasil, com greens bem ondulados, muitos fora-de-campo e bastante vento. Quem irá derrotá-los?

Projeto Rio

Todos deveriam participar, colaborar e ajudar neste lindo projeto da Federação de Golfe do Rio da Janeiro para o desenvolvimento de golfe juvenil no nosso estado. A idéia é fazer um campeão! Falo mais da próxima vez.

Japeri

Foi inaugurado oficialmente o campo de Japeri, com um agradável torneio, em que estiveram presentes, entre outros, o mestre Mário Gonzalez, Vicky Whyte, Maria Lucia Barcelos, Marcelo Itagiba, George Berliner, Michael Hopkins, Nigel W. Jones e Christopher Freeman. Japeri é o início de um sonho. Será que teremos, vindo dali, o nosso Tiger Woods?

Diretoria

Parabéns e sucesso para a nova diretoria do Itanhangá, tendo sido eleita para o biênio 2006/2007 Maurício Memória para presidente e Alberto Fajerman para vice-presidente. Eles já começaram a todo-vapor com novidades em dois eventos social-esportivos, que foram as laguneadas churrasco no chão-golfe e paella-golfe, já frutos das idéias criativas da nova dupla de diretores, André Wilchek e Tacio Carvalho. Início promissor para o Itanhangá.

Dica da semana

Pilates! Todo golfista deveria fazer aulas de Pilates. Reúne fortalecimento muscular e muito, mas muito mesmo, alongamento. Não é o que nós golfistas precisamos? Eu mesmo chego muitas vezes ”quebrado” e saio me sentindo muito bem. Melhorei das dores lombares, estou prevenindo as epicondelite (o que chamamos de tennis elbow) e estou com muito mais flexibilidade.

Encontro de golfe em Foz do Iguaçu

Os nossos dirigentes que estiveram presentes disseram que foi um sucesso. Entre outras novidades, sabiam que já estão desenvolvendo grama para os green que são tolerantes e podem ser irrigados com água salobra e salgada? Não seria a solução para alguns de nossos campos? Quem quiser mais informações, me escreva que terei prazer em fornecer.
Aprenda a jogar golfe – www.fgerj.com.br