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Coluna de Guillermo Piernes, de 04 de março, destaca

Aberto Britânico abriu uma janela para as damas.
O Royal & Ancient, berço da tradição do golfe, abriu uma pequena janela para que as damas profissionais possam jogar o Aberto Britânico, a partir do próximo ano.
Não foi escancarar as portas com um anuncio tipo: “As mulheres podem jogar o Aberto de Golf Britânico”, apenas uma ligeira modificação no formulário de inscrição dos jogadores profissionais do mais tradicional dos torneios tradicionais do mundo que torna legal uma participação profissional feminina. O formulário atual expressa que o Aberto Britânico aceita inscrições para jogar “de qualquer golfista profissional masculino ou amador masculino”. No formulário do 2006 será eliminada a palavra: “masculino”. São sutilezas, porém importantes.
O Aberto britânico é o único dos grandes torneios onde se especificava o sexo dos candidatos na inscrição, por estar subentendido no resto dos grandes torneios que era masculino. As melhores jogadoras profissionais do mundo, como a sueca Annika Sorenstam, a britânica Laura Davis e a americana Michelle Wie, participaram de torneios profissionais nos Estados Unidos nas mesmas condições que os homens, aproveitando essa falta de especificação. O desempenho foi fraco. Nenhuma passou a primeira fase da competição. Na suposição que mulheres profissionais joguem no Aberto Britânico e que classifiquem bem entre os homens não passarão pela porta do bar. Não existe proibição explícita. Um cartaz explica que o espaço reservado é para sócios do R&A, que somente aceita homens como sócios. O R&A não está sozinho na sua posição porque outros grandes cenários do Aberto Britânico como Royal Troon o Muirfield entendem que apenas homens podem ser candidatos a sócios.
Longe do clima e as nuanças britânicas, o sol cresce como potencial fonte de graves problemas de saúde no Brasil e outros países tropicais. A radiação ultravioleta emitida pelo sol provoca manchas brancas e escuras na pele, envelhecimento e a grande maioria dos tumores da pele. Para a dermatologista paulista Alexandra Bononi todo cuidado e pouco para o golfista que fica em média 5 horas no campo. O protetor deve ser no mínimo fator 15, aplicado no vestiário e reaplicado após os nove primeiros buracos. “Como o golfista é magnetizado pelo esporte e no Brasil vive sob o sol, é importante exame clínico a cada seis meses”, afirma a dermatologista Bononi.

Confira mais detalhes, na coluna Swing, de Guillermo Piernes, na Gazeta Mercantil