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Coluna Swing de Guillermo Piernes, nesta terça, 24 de maio

Haverá um Tigre Woods brasileiro?

Tiger Woods, o fenômeno do Golfe profissional mundial ganha quase U$100 milhões por ano. A pergunta clássica é se o Brasil poderá ter um futuro Tiger Woods para alavancar o esporte no país como foi fez Ayrton Senna na F-1 e Guga no Tênis. Muita paciência é a primeira resposta.

Hoje existem três nomes nos quais estão centradas esperanças para que um profissional brasileiro chegue ao primeiro nível internacional de competições, como o circuito americano e o circuito europeu: o carioca Philippe Gasnier (foto), que luta nos circuitos promocionais americanos; o paulista Alexandre Rocha, no circuito canadense; e a carioca Candy Hanneman vai abrindo caminho no circuito profissional de damas dos Estados Unidos. Os três passaram por equipes universitárias americanas para chegar onde estão.

A fertilidade está muito baixa no terreno profissional do golfe no Brasil. A instituição que agrupa os profissionais brasileiros está profundamente dividida e questionada. Os patrocinadores históricos do golfe se afastaram no apoio dos torneios profissionais no Brasil aguardando melhores tempos institucionais. Houve apenas um torneio profissional em cinco meses, tirando o ritmo de alta competição aos bons profissionais que continuam no país como Fabiano dos Santos, Rafael Barcellos, Ruberlei Felizardo, entre outros. Uma janela de competição internacional se abre nos próximos dias.

A próxima etapa do Tour de las Américas (TLA) será no campo paulista do São Fernando, de 30 de maio a 5 de junho. O evento é organizado conjuntamente pela TLA, dirigida por Henrique Lavie e Tee Off, de Albert Hauss. O American Express Brazil Classic oferece um total de prêmios de U$70 mil.
“O apoio e muito importante. Os jogadores surgem com patrocínios e vice versa. É a opção: o que vem primeiro o ovo ou a galinha. Apoiamos para criar esta janela. O tour também abre uma oportunidade aos melhores amadores. Aos profissionais lhes permite manter contato com seus pares de outros países. Estamos conscientes que todo o apoio é necessário”, disse Carlos André Sabogal, executivo de marketing regional da American Express, sediado no Panamá.
“Estamos no segundo ano de apoio ao TLA e iniciamos as conversas sobre a terceira temporada. O golfe é um esporte que tem tudo para crescer na América Latina”, disse o executivo regional do American Express. A janela para que surja um futuro Tiger Woods brasileiro tal vez possa ser essa.

Confira mais detalhes na Gazeta Mercantil, coluna Swing de Guillermo Piernes.