Bicampeão brasileiro e jogador melhor colocado no ranking mundial amador, o carioca André Tourinho assumiu nesta sexta-feira a liderança do 61º Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico apresentado por Credit Suisse Hedging-Griffo, principal competição do golfe profissional brasileiro.
Ele fez uma volta de 63 tacadas (-6) para totalizar 131 (-7, parciais de 68/63) e liderar sozinho a competição. “Bati muito bem na bola. Conheço bem o campo, e isso ajudou bastante”, disse o líder, atualmente 203º colocado no ranking mundial amador.
É comum nos principais campeonatos profissionais de golfe do mundo convidar os melhores amadores dos países que os sediam para competir entre os profissionais – Tourinho recebeu o convite da Confederação Brasileira de Golfe. Mesmo que ganhe a competição, não poderá receber os US$ 27 mil destinados ao campeão, pois apenas golfistas profissionais podem ser remunerados.
“Poderia ter me profissionalizado há dois anos, mas preferi adiar a decisão para disputar os principais campeonatos amadores do mundo e ganhar mais experiência. Agradeço muito a Confederação Brasileira de Golfe, que tem apoiado muito a minha carreira”, comentou.
O paranaense Daniel Stapff, que liderava o torneio na primeira rodada, jogou par do campo nesta sexta para somar 132 tacadas (63/69) e ficar empatado na vice-liderança com outros quatro competidores, o americano Danny Balin (64/68), o boliviano Sebastian MacLean (66/66) e os argentinos Tommy Cocha (67/65) e Ariel Canete (68/64). “Tive problemas no meio da rodada, mas consegui me recuperar no final”, disse Stapff.
As duas rodadas finais, que serão disputadas no sábado e no domingo por 63 dos 132 competidores que passaram o corte, prometem ser bastante acirradas. Atrás dos vice-líderes estão quatro competidores com 133 tacadas (-5), entre eles os paulistas Rafael Becker e Rodrigo Lee. Outros cinco atletas somaram 134 tacadas (-4) e quatro Terminaram com 135 (-3), ou seja, há 18 golfistas num raio de quatro tacadas do líder, e ainda serão disputadas duas rodadas.
O paulista Alexandre Rocha, uma das atrações da competição, soma 136 tacadas e está empatado na 20ª colocação com o também paulista Ronaldo Francisco, o gaúcho Fernando Mechereffe e outros três adversários.
O torneio, o mais importante e mais tradicional do calendário brasileiro, distribui US$ 150 mil em prêmios e faz parte do PGA Tour Latinoamérica, o principal circuito de golfe profissional do continente, que dá vagas para o Web.com Tour, a divisão de acesso ao PGA Tour americano. A série de competições latino-americana foi criada em 2012, e até hoje nenhum brasileiro levantou a taça de campeão. O Aberto do Brasil vale pontos para o ranking mundial da categoria, o que definirá os atletas classificados para a volta do golfe às Olimpíadas após 112 anos, no Rio 2016.
Os horários de saída e resultados completos estão disponíveis no site do PGA Tour Latinoamérica www.pgatourla.com.
Os espectadores poderão participar de clínicas gratuitas de golfe, que acontecerão no sábado e domingo (dias 8 e 9/11) das 12h às 14h na área de treino do clube, num oferecimento da Confederação Brasileira de Golfe, da IMX, da Credit Suisse Hedging-Griffo e dos demais patrocinadores do evento.
O 61º Aberto do Brasil/Aberto do Atlântico tem o patrocínio máster da Credit Suisse Hedging-Griffo e patrocínio da BMW, Sportv, Azeite 1492, Klabin e YKP. O relógio oficial é Rolex e o café oficial é Nespresso. O campeonato conta com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte e apoio do R&A, Gavea Golf e Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e tem promoção da IMX.