Com a participação de cerca de 70 golfistas, amadores e profissionais, de vários estados brasileiros, a Confederação Brasileira de Golfe (CBG), em parceria com o R&A, entidade máxima do golfe mundial, realizou com sucesso o V Seminário Regras do Golfe do Royal & Ancient Golf Club of St. Andrews, no Hotel Transamérica, na zona sul da capital paulista, de 14 a 16 de março. O curso teve o patrocínio do Banco Alfa e da Embrase Segurança e Serviços e apoio da Golf Travel.
Para John Byers, diretor de regras da Confederação Brasileira de Golfe, o seminário cumpriu seus objetivos: "o nível de conhecimento dos participantes foi muito alto, o que nos orgulha muito", afirma. "E a presença de membros do alto escalão do R&A mostra a importância do Brasil no esporte mundial", completa Byers.
As aulas foram ministradas por integrantes da R&A que vieram ao Brasil especialmente para o evento. Chris Hilton, presidente do comitê de regras da instituição, Keith Andrews, membro do Comitê de Regras e presidente do Comitê do Jogador Amador, e Shona McRae, diretora de regras do R&A, ficaram felizes com o alto nível de conhecimentos dos participantes e também com o envolvimento dos golfistas durante os três dias de curso, tanto nas aulas teóricas, como nas atividades práticas.
"O papel que a Confederação Brasileira de Golfe está desempenhando é crucial nesta fase de crescimento do esporte e o resultado disso é o alto nível de perguntas e conhecimento que pudemos observar durante o curso", conta Chris Hilton.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Rachid Orra, o Curso de Regras mostra que o país está preocupado com a formação de profissionais para o esporte: "Não adianta sediar uma Olimpíada e investir na formação de atletas sem olhar para os árbitros. Temos uma grande oportunidade de fazer o esporte crescer em todas as áreas", completa.
Além disso, o curso faz parte do compromisso da CBG junto com a IGF e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 na formação de profissionais do golfe aptos a atuarem como NTO’s (National Technical Officials) durante os jogos de 2016.
No total, 66% dos participantes da modalidade avançada foram aprovados, totalizando 18 pessoas. Este é o melhor resultado já apresentado no Brasil até agora. Outro índice nunca alcançado foi o de 84% das respostas corretas. Duas pessoas atingiram esse feito: Ana Carolina Sawada e François Cazabon.
Os aprovados foram: Ana Carolina Sawada, François Cazabon, Nigel Wynn-Jones, Silvia Cristina Sawada, Elisabeth Buny, Adrian Mackenzie, Mauro Bellini, Bruno Tariant, Kevin Bulman, Philip Healey, Claudio Mesquita, Carlos Gasparian, Diorandy José Vianna Filho, Paulo Roberto Benasse, Rodrigo Ribeiro, Antonio Barcellos, Adriana Oliveira e Lidia Sawada.
"Temos que mostrar que somos competentes não somente na organização dos Jogos, como também na condução dos mesmos. Para isso, precisamos de árbitros especializados e preparados para uma competição desta magnitude", diz John Byers. "O Brasil é o primeiro país onde foi ministrado este novo curso, o que demonstra o quanto a R&A acredita na nossa formação", completa.