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Brasil é tetracampeão sulamericano juvenil

O Brasil entrou neste domingo (18/09) na história do golfe ao conquistar o tetracampeonato Sul-americano Pré-Juvenil, terminando a 18a edição do torneio com 593 tacadas, cinco de vantagem sobre a Argentina, segunda colocada com 598. Colômbia ficou em terceiro lugar com 601 tacadas, seguida por Chile, 603, Venezuela, 604, Bolívia, 614, Equador, 616, Paraguai, 626, Peru, 637, e Uruguai, 648. Anteriormente, o Brasil havia vencido em 2003 no Chile, 2002 no Equador e em 1991 no Paraguai.

Foi uma estréia com pé direito em Sul-americanos para o paranaense Máximo João Kopp (14 anos), e os paulistas Eduardo Kim (15) e Rafael Becker (13), numa competição que acontece em sistema de rodízio e que só voltará a ser disputada no Brasil em 10 anos.

“Cada um deu o máximo de si. Estou feliz demais estreando já como campeão. É o maior título da minha vida. Jamais vou esquecer este dia”, disse Kim, que no buraco 18, embocou de 3 metros fazendo birdie (um abaixo do par do buraco), sendo muito aplaudido.

O mais novo de todos, Rafael, não parava de sorrir. “Todos jogaram muito bem. Foi um jogo de equipe e sempre prá cima, buscando o resultado. Sou do São Fernando e todos me apoiavam todo o tempo”.

“É muito gostoso jogar em casa com todos torcendo. Nunca tinha participado de um campeonato internacional e esse título é muito importante, dá um incentivo a mais”, disse Máximo, que terminou em segundo lugar no individual.

Richard Conolly, capitão da equipe, comemorou bastante: “Os meninos se superaram. Jogaram muito melhor do que esperavam, e isso foi conseqüência de um trabalho que eles mesmos fizeram. Foi uma vitória fantástica”.

No feminino, as paulistas Cecília Kleinert, Carla Ziliotto e Roberta Quaresma terminaram na quinta colocação com 629 tacadas. Em primeiro lugar ficou o Peru, com 598 tacadas, seguido pela Colômbia, 600, Argentina, 616 e Chile, 623. Atrás do Brasil ficaram Bolívia, 647, Equador, 651, Paraguai, 657, Venezuela, 669, e Uruguai, 721.

Cecilia acreditava numa melhor atuação da equipe: “Podíamos ter terminado pelo menos em quarto lugar, colocação que o Brasil nunca tinha conhecido. Infelizmente não deu”.

“Infelizmente joguei mal. Não sei explicar porque não jogamos melhor”, lamentou Carla.

Roberta também não ficou contente com o resultado: “Não jogamos tão bem quanto poderíamos”.

A capitã Elisabeth Buny também analisou a atuação da equipe. “Foi uma experiência positiva, mas claro que se tivéssemos jogado melhor teria sido mais gostosa. Tenho certeza que elas representarão o Brasil em muitas competições ainda”.

Esmerino Rodrigues Júnior, psicólogo esportivo da equipe, também estava muito contente, pois foi o quarto título que conquistou com o Brasil, depois do Pré-Juvenil no ano passado e duas Copas Los Andes. “Foi uma vitória fantástica no masculino, de três jogadores novos. Foi emocionante. No feminino, não conseguimos atingir a meta que tínhamos planejado. Precisamos rever alguns detalhes”.

Resultados individuais

Masculino
1o Alan Wagner (ARG) – 291 (69-74-74-74)
2o Máximo João Kopp (BRA) – 292 (69-74-73-76)
3o Sergio Franky (COL) – 293 (74-73-73-73)
6o Eduardo Kim (BRA) – 302 (76-77-77-72)
19o Rafael Becker (BRA) – 317 (78-80-84-75)

Feminino
1a Maria Jose Uribe (ARG) – 298 (75-75-75-73)
2a Maria Salinas (PER) – 301 (81-77-70-73)
3a Cecília Kleinert (BRA) – 301 (74-74-76-77)
17a Carla Ziliotto (BRA) – 332 (82-78-89-83)
25a Roberta Quaresma (BRA) – 348 (90-89-85-84)