O designer americano Perry Dye finalizou sua visita de quatro dias ao campo do Búzios Golf Club & Resort, que ele vai remodelar nos próximos dois anos para deixar o percurso em condições de receber competições internacionais de qualquer envergadura, a partir de 2012. Para tal considera necessário a expansão do campo, que já é um dos maiores do Brasil, com 6886 jardas, para mais de 7500 jardas, adicionando ao redor de 30 bancas novas e redesenhando ao menos 2 buracos, considerados feios por Perry Dye.
O clube, que pertence à família Modiano e à Klabin Segall, que se uniu à Abyara e à Agra, para formar a Agre, uma das maiores empresas do setor imobiliário do Brasil, vai investir perto de R$ 10 milhões, sendo R$ 3 milhões só nessa primeira fase de remodelação do campo. O restante da verba destina-se à construção da sede, compra de maquinário, irrigação, drenagem e outros investimentos de infra-estrutura.
Perry Dye é um dos dois filhos de Pete Dye, que projetou o campo de Búzios há 15 anos. Hoje é Perry quem comanda, ao lado do irmão P.B. Dye, projetista do campo do Iberostar Praia do Forte (BA), a Dye Design, empresa que construiu mais de 300 campos famosos ao redor do mundo, entre o TPC de Sawgrass, sede do The Players Championship, o torneio mais bem pago do mundo (US$ 9,5 milhões em prêmios). A mãe de Perry, Alice Dye, que trabalhou com o marido Pete no projeto de Sawgrass, é considerada a Primeira Dama da arquitetura de campos de golfe em todo o mundo.
Em sua visita ao campo de Búzios, Perry Dye chegou acompanhado de Dom Eudes de Orleans e Bragança que esteve envolvido em todas as etapas da construção do campo em Búzios, e sugeriu a volta de Perry para a reforma do campo. Foi recebido por Carlos Gasparian do Golf Club Búzios e pelo prefeito Mirinho Braga, que trouxe o secretário de Esportes e Lazer, Rafael Mika; o vereador Lorram da Silveira; e o presidente da Câmara, Messias Carvalho. Eles empenharam todo o apoio dos jogadores e do município de Búzios ao projeto de modernização do campo com o objetivo de deixá-lo pronto para receber, se necessário, a competição do golfe em sua volta aos Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está imbuído do propósito de fazer dos Jogos do Rio os primeiros a serem disputados totalmente dentro dos limites da região metropolitana da cidade sede – um raio de 50 km a partir do Maracanã. A intenção da Agre é fazer com que o campo de Búzios esteja pronto para abrigar uma competição olímpica caso não seja possível realizar alguma competição na cidade do Rio de Janeiro. Estamos interessados também nas grandes competições internacionais de golfe que devem convergir para o Rio nos anos pré-olímpicos, como o Mundial Amador, a Presidents Cup e etapas do Nationwide Tour e do Challenge Tour, os circuitos de acesso ao PGA Tour e ao Tour Europeu.
Fonte: BGC