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Coluna Guillermo Piernes

Os adversários invisíveis

As radiações solares no verão, especialmente para os golfistas que jogam em horários impróprios, preocupam os especialistas e até estimularam o lançamento no Brasil de uma linha específica de cosméticos protetores.

“Os golfistas não têm noção do perigo ao qual estão expostos durante suas partidas”, diz Ana Lúcia Peruzzo, empresária e biomédica paulista. A destruição da camada de ozônio aumentou a intensidade dos raios ultravioletas.
Peruzzo lançou a Sport MP Linha Golf, uma coleção de cosméticos elaborados especialmente para proteger o jogador antes, durante e após o jogo, lembrando que uma partida costuma durar até cinco horas, muitas vezes nos horários mais impróprios.

Além do protetor solar pouco gorduroso, a linha de produtos também apresenta cremes hidratantes pos sol, águas termais refrescantes, protetores labiais. Todos os produtos tiveram suas fórmulas elaboradas pelo cirurgião plástico Milton Peruzzo. O cirurgião se declarou “estarrecido quando vi que os golfistas ficam tão expostos ao sol”.

O especialista disse que “a radiação solar tem um efeito cumulativo ao longo dos anos, o que pode aumentar o risco de câncer de pele, principalmente nos indivíduos de pele clara e com histórico da doença na família”.

Iuzo Takeda, diretor técnico da Akita Clinic em São Paulo, aconselha passar o protetor solar pelo menos meia hora antes da exposição ao sol e repor a emulsão ao completar a metade do percurso. “O ideal é a prevenção”, disse o medico. Para os golfistas que descuidaram a prevenção, Takeda aplica diferentes tratamentos de ponta para corrigir as manchas e rugas provocadas pela exposição ao sol.
Sem problemas de rugas, os juvenis Giordano Junqueira e Luis Gama subiram ao pódio na etapa inaugural do Tour Nacional Juvenil. Os dois jogadores participarão de uma semana de treinamento na David Leadbetter Golf Academy, na IMG Academies, em Bradenton, na Flórida, Estados Unidos.

“É uma maneira de trabalhar objetivamente por um futuro promissor do golfe”, disse Raquel Gómez, representante da IMG Academies no Brasil que negociou as bolsas com a CBG e atende no emailimgacademiesbrasil@uol.com.br. Também figuras promissoras do golfe disputam no fim de semana, no Petrópolis Golfe Club, o XII Campeonato Brasileiro de Caddies pela taça Banco Alfa.

Igualmente promissora é temporada 2008 da Federação Baiana de Golfe que se inicia sábado, no campo do Costa do Sauipe com um torneio “aberto para baianos e golfistas que morem perto ou muito longe da Bahia”, disse o presidente Luiz Cingolani.

É uma forma de aplicar a universalidade do golfe, que aproxima pessoas sem separar seres humanos por raças, línguas, religiões ou estereótipos, que é a forma mais fácil e míope de entender a vida. Para os iniciantes no golfe é bom rejeitar sempre piadas sobre grupos étnicos, regionais, religiosos porque é uma forma de fortalecer um dos pilares do esporte, o respeito.

O respeito à Natureza é básico na construção dos melhores campos de golfe da atualidade. Para o arquiteto Manuel Brancante “os elementos naturais como grandes árvores, lagos e riachos devem ser incorporados nos projetos” explica no site www.golfenegocios.com.br Uma observação válida é oportuna do especialista quando crescem os projetos e a palavra respeito volta a ser decisiva.

Coluna Guillermo Piernes

Patrocínios e iniciativas

A primeira operação da temporada 2008 de negócios e golfe foi realizada pela empresa integradora de sistemas tecnológicos YKP ao patrocinar Ronaldo Francisco, golfista profissional numero um do Brasil.

“Todo campeão de golfe merece ter um patrocínio de peso, por exigir milhares de horas de treino, dedicação e perseverança para se manter no topo”, disse Yim King Po, presidente da YKP.

“O Brasil já tem hotéis e resorts com campos excelentes. Precisamos popularizar mais o esporte e tornar os jogadores nacionais mais conhecidos para movimentarmos esse mercado”, disse Po. Para o líder do ranking nacional profissional “o apoio oficial da YKP significa a abertura de novos horizontes”.

Entre outros torneios em 2007, Francisco venceu o ano passado o LG Vivo PGA Championship que teve uma bolsa total de R$270 mil.

O patrocínio teve a intermediação do pool de profissionais agrupados no site www.golfenegocios.com.br. “Nossa prioridade é o retorno garantido e efetivo para as empresas. Por isso os patrocínios com profissionais contemplam também consultoria técnica e assessoria de imprensa e mídia especializadas”, disse uma das especialistas do pool.
Não foram reveladas a soma e as condições do patrocínio de golfista de 35 anos. Ronaldo Francisco participará com o patrocínio da YKP e o apoio de Golf e Negócios no Tour de las Américas alem de torneios no Brasil.

No terreno amador, esta semana se abriu no Arujá Golf Club a primeira das cinco etapas do Tour Nacional de Golfe Juvenil da CBG. Os melhores classificados recebem como premio uma semana de treinamento na David Leadbetter Golf Academy, na IMG Academies, em Bradenton, na Flórida, Estados Unidos.

Leadbetter é reconhecido como um dos melhores instrutores de golfe do mundo. A representante da IMG Academies no Brasil, Raquel Gómez, para incentivar a preparação dos mais jogadores juvenis também abriu possibilidades para que golfistas brasileiros estudem em Bradenton, além de realizar treinamentos de longo prazo. O contato da IMG Academies no Brasil é imgacademiesbrasil@uol.com.br
Outra iniciativa que abre novas possibilidades ao esporte correspondeu ao O Damha Golf Club, de São Carlos, para as férias de verão. O clube fez convênio com o Hotel Anacã, um dos melhores da cidade, e montou um pacote especial de green fee para os visitantes que resolverem aproveitar o final de semana para jogar no campo, que está entre os 10 melhores do país.

Com a promoção, o golfista pode jogar três dias num dos melhores campos do país com hospedagem e café da manha gastando menos de R$400, quando Brasil ainda é um dos lugares mais caros para a pratica do esporte. Outras informações podem ser obtidas na secretaria do Damha Golf Club: (16) 2106-6053.

Outro campo com preços promocionais no verão é o Santos São Vicente Golf Club, que domingo 20 de janeiro comemorará os 476 anos da cidade de São Vicente com um torneio.

Com patrocínios com retorno, experiência internacional, treinos com base cientifica, bons campos que facilitem a pratica e torneios bem organizados, o golfe brasileiro deverá encontrar finalmente um lugar de destaque no competitivo cenário mundial.

Coluna Guillermo Piernes

Incentivo ao esporte encontra os caminhos

A Escolinha de Golfe de Japeri, Rio de Janeiro, o maior projeto social nacional do esporte, foi beneficiada com aprovação de um projeto para captação de recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte.

Japeri, um dos municípios mais carentes da baixada fluminense, ganhou seu campo de golfe comunitário pela ação da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, presidida por Vicky Whyte que mobilizou importantes empresários. A R&A a entidade máxima do golfe mundial e sócios dos clubes do estado contribuíram com recursos financeiros e equipamentos.

Após a decisiva intervenção do advogado Laércio Pellegrino e de autoridades do município, uma fazenda abandonada foi legalizada como terreno para o campo de golfe onde hoje treinam 80 crianças e jovens de Japeri, sem custo.

Várias dessas crianças e jovens se destacam em torneios estaduais e outras receberam preparação em outras atividades econômicas ligadas ao golfe, como manutenção de equipamentos. O golfe no mundo sempre foi ligado a iniciativas sociais, com casos marcantes recentes na África do Sul, Argentina e hoje Japeri.

A Lei 11.438/06 de Incentivo ao Esporte permite que patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos e para-desportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas.

A legislação prevê a renúncia fiscal de parte do imposto de renda devido para que seja usado como investimento em projetos esportivos. Pela lei, pessoas físicas poderão doar ou usar como patrocínio até 6% do imposto devido, e as pessoas jurídicas – empresas, clubes sociais, entidades de classe, entre outros, até 1%.

“E um instrumento útil para aproximar recursos a projetos sociais assim como as parcerias-publicas privadas”, disse o advogado Orlando Silva, Presidente da Associação Brasileira de Parcerias Publico Privadas (ABPPP) para o site www.golfenegocios.com.br.

Para golfistas com recursos a IMG Academies, na Florida, é um dos principais centros mundiais de instrução e faz parte do roteiro de destacados golfistas amadores e profissionais brasileiros que buscam o aperfeiçoamento do jogo com a linha de instrução traçada pelo professor britânico David Leadbetter.

A ultima promessa do golfe nacional que viajou em janeiro para receber instrução na academia americana foi o juvenil Felipe Gonzalez, do Damha Golf Club de São Carlos, uma das firmes promessas do golfe nacional.

Na contramão da ação positiva, nos últimos meses os três mais importantes centros de treinamento de golfe em São Paulo, foram alvos de assaltantes. Em todos os casos, bandidos armados roubaram tacos de golfe das lojas e de golfistas.

O praticante de golfe deve fazer a suas compras em lojas idôneas para cortar essa perigosa corrente. Esse espírito de fair play também deve estar presente na hora de aparecer vendedores de equipamentos de procedência duvidosa, sejam eles instrutores, caddies ou outros golfistas.

De quem era o taco? A resposta a essa pergunta pode cortar uma cadeia violenta. Sem compradores não existiria tráfego ilegal de drogas ou armas. Compradores conscientes podem acabar com comercio delitivo de equipamentos de golfe.

Coluna Guillermo Piernes

Um ano especial

A primeira coluna de golfe deste ano conta a sua própria trajetória pelo fato que em 2008 celebrará a sua edição de número 700 com um torneio especial.

Esta coluna foi iniciada na Gazeta Mercantil, o principal jornal de economia do país quando o golfe brasileiro contava com 5.000 praticantes, contava com 58 campos, em vez dos 25 mil e 115 campos do presente. Há 14 anos, não havia nenhum grande projeto de construção de condomínios ou resorts com campo de golfe nada comparável aos 40 projetos em curso.

O golfe não estava na moda, não era argumento de vendas imobiliárias ou constava como exigência para currículos de executivos financeiros. A mídia tradicional ignorava o esporte. A revista Golf Digest era a única especializada e publicada em inglês.

A circulação nacional da Gazeta Mercantil possibilitou que informações sobre torneios, iniciativas e jogadores chegasse aos praticantes de todo o país, quando eram embrionários os primeiros sites na internet e nenhuma das federações estaduais de golfe contava com seu próprio site. Quando surgiram os sites das federações a coluna passou a ser reproduzida neles para fortalecer o conteúdo, sem custo algum para as instituições.

A coluna com o respaldo institucional do jornal econômico apoiou a realização da etapa do tour europeu em São Paulo, o circuito profissional Diners, o primeiro torneio de golfe noturno realizado em Brasília, em 1998.

Em 2000, a V Copa Rey de Espana – 80 Anos da Gazeta Mercantil, inaugurou o primeiro campo de golfe do resort, na ilha de Comandatuba. O próprio rei Juan Carlos foi fotografado com o boné do torneio pelo então embaixador e amigo pessoal deste colunista César Alba. A foto foi publicada num anuncio de página inteira no jornal onde se convocava as empresas a apoiar o evento. Em total 42 empresas responderam positivamente.

A coluna apoiou o projeto do campo e centro de treinamento da FPG vizinho ao aeroporto de Congonhas, quando encontrava restrições em setores da Câmara Legislativa de São Paulo, e o primeiro campo público do estado de Rio de Janeiro quando era discutida a legalização da área em Japeri. A coluna também registrou desde os seus primórdios o desenvolvimento do campo do Belém Novo, em Porto Alegre, um case econômico.

A coluna incentivou campanhas por imprescindíveis novos sócios em clubes que hoje ironicamente estão quase fechados aos golfistas externos. Abriu novos horizontes para investidores e turistas e possibilitou o surgimento do primeiro grande pool de profissionais especializados reunidos no site www.golfenegocios.com.br.

Como num percurso de jogo de golfe, a coluna enfrentou alguns obstáculos e dificuldades ao defender a ética do esporte, inegociável quanto à credibilidade jornalística. Também chegaram prêmios que atribuímos exclusivamente a generosidade de alguns dirigentes de clubes e federações.

Será realizado ao final do primeiro semestre, um torneio comemorativo as 700 colunas publicadas, como agradecimento aos seus leitores. A idéia foi lançada quando não temos nem campo ou patrocínios. Ainda assim será menos complicado que lançar uma coluna de golfe no principal jornal econômico nacional, quando a maioria das pessoas olhava taqueiras e perguntava: …para que servem…?

Coluna Guillermo Piernes

Emoção, história e resultados

O Damha Golf Club mais do que realizar o seu Primeiro Aberto do golfe fez historia. No campo, que já se consolidou com um dos dez melhores do país com apenas um ano de existência, houve uma competição de alto nível. Na magnífica sede na cidade de São Carlos, destacados golfistas e empresários participaram de uma emotiva e inesquecível festa.

O futuro e a historia se uniram no pódio. A taça de campeão scratch foi para Alexandre Rodrigues, ex-caddie do clube Guarapiranga de 21 anos e o troféu de vice-campeão foi para o experiente Roberto Gómez, recordista em apresentações em campeonatos mundiais de amadores. Nas categorias com handicap foram premiados Luiz Braga Jacintho, Manoel Gama, Dedê Gómez, Felipe Gonzalez, Carlos Candido, Ademir Mazon, Luiz Gonzaga, Newton Waki e Fabio Salinas.

A festa e os resultados chegaram juntos para Carlão González, presidente do clube e foi um dos motores da alta confraternização quase ininterrupta de dois dias, junto a Mario e Marco Damha. Carlão venceu na quarta categoria. As damas premiadas foram Nice Terni, Cristina Rosel e Bianca Vidal. O patrocínio principal do evento foi o Banco Real ABN Amro com o co-patrocínio da VB Serviços, Latina, GE, Tapetes São Carlos e o apoio da São Bento Golfe, entre outras empresas e instituições que se somaram à festa do interior paulista.

O campo de longos e largos fairways e amplos greens encantou a todos com seus lagos, pontes, arvores e jardins integrados harmoniosamente. O campo de golfe faz parte do Parque Eco-Esportivo Damha, do grupo Encalso, um condomínio residencial, com projeção de 1.564 lotes e um pólo de tecnologia em implantação.

Em árabe, damha significa lagrima e elas não faltaram pela emoção do momento. Ricardo Rossi, o projetista do campo, e Anwar Damha, fundador do grupo Encalso, foram os que concretizaram o sonho e por razoes de saúde, estiveram ausentes. Apenas fisicamente.

Na Fazenda da Grama, um outro campo admirável do interior paulista, foi realizado o torneio beneficente Albert Einstein promovido pelo Departamento de Voluntários de hospital, que arrecadou R$ 300 mil entre patrocínios de empresas e contribuições individuais. Foi em comemoração aos 10 anos do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis, que possibilitou mais de três milhões de atendimentos numa década e possibilitara o Natal de 10 mil crianças mais feliz.

Participaram 104 golfistas, 40 convidados de um paralelo e animado torneio de tranca, um patrocinador máster e 18 co-patrocinadores patrocinadores no evento impecável, organizado pela Great Sports, que dirigem Erica Kiyota e Eduardo Ayrosa.

O patrocinador máster foi Racional e os co-patrocinadores Radisson, Park Suítes, Tecnisa, Vivo, Toshiba Medical, Banco Tendência, Advisor, Citi Private Bank, Sodexho, Steris, Kahn, Covidien, SDI, Siemens Medical, Rodobens, Atmosfera, Baxter e AGFA HealthCare. O apoio foi do Buffet França, VR, Fazenda da Grama, Pompéia Água Mineral Natural, Auto Parque do Brasil, Centoeseis, Presentes Mickey, Acqua Di Parma, Snowtime e FPG.

Venceu a equipe de André Martins, Roberto Dhelomme e Luiz Fernando Sá Moreira. Fotos no site: www.golfenegocios.com.br.Um birdie espetacular no difícil buraco 16 foi anotado por Roberto Lima, presidente da Vivo, celebrado pelos outros integrantes da sua equipe: Luis Fernando Araújo, Mauricio Blanco e este colunista.

Dias atrás, ao assinar o contrato de patrocínio da carreira profissional com o presidente da Vivo, lagrimas rolaram na face de Rogério Bernardo, que de ex-caddie sem recursos financeiros chegou ao primeiro lugar do ranking amador e ao profissionalismo. Moral da historia: o reconhecimento do talento emociona e melhora o jogo.

Coluna Guillermo Piernes

O foco no campo e na empresa

O foco é o que define o sucesso de uma tacada, de uma decisão corporativa ou de um torneio.

A disputa por equipes de destacados empresários apaixonados por golfe, com conjuntos equilibrados e com compatibilidade entre seus integrantes foi o foco do recente Great Men´s Invitational. O evento no campo do São Paulo Golf Club teve sucesso.

Fernando Gullo, Gustavo Vicenzotto Filho, Luiz Srur e Eduardo Rocha foram os integrantes da equipe campeã. Marcelo Campos, J. Hawilla, e Armindo Takenaka e este escritor foram os integrantes da equipe que conquistou o premio especial Near to the Pin.

Para conquistar o premio especial Near to the Pin ou bola mais perto da bandeira é preciso apenas uma única tacada, porem executada com foco.

Hawilla, presidente da Traffic, entre tacada e tacada comentou que a sua empresa teve sucesso ao focar exclusivamente a transmissão pela tv do futebol como ponto central de atividade, deixando de lado as incursões em outros esportes apesar das atraentes propostas. “Nosso forte é o futebol. Fundamental é manter o foco sem desperdiçar energias”, disse o empresário.

No Great Men´s Invitational Cadu Avalone e Edmont Lati ganharam também prêmios especiais. Outros destaques individuais no campo foram Adauto Kiyota, Roger Karam, Marcelo Conde, Fernando Galante, Marcelo Semeoni, Roberto Dhelomme, Álvaro Federighi, Marcelo Haegenbeek, Mauricio Blanco, Roberto Kujawski, Roberto Nogueira, Ricardo Haidar e Fernando Fontoura.

O evento organizado pela Great Sports teve o patrocínio do Votorantim Private Banking, Fazenda Boa Vista – JHSF, Helibras, Daslu Homem, Tetra Pak, Mtel, Inylbra, Lan Professional, Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, G5 Blindagens Especiais, Montecristo Joalheria e Enterasys.

Outro grande torneio focado será realizado de 1 a 4 de novembro o Terravista-Mercedes, no deslumbrante campo de Trancoso. Alem do patrocínio principal da montadora, o evento tem o co-patrocinio do Club Méd, Unibanco, IOB e Gazeta Mercantil.

O diretor do Terravista Orlando Martinez informou que os melhores classificados no torneio de profissionais que antecede a torneio de amadores e o Pro Am, disputarão o troféu especial de Near to the Pin no buraco 14, a beira das falésias. A particularidade da disputa consiste em que será à noite com a utilização de bolas fosforescentes. Informações adicionais no site www.golfenegocios.com.br

No impecável campo do Damha Golf Club, em São Carlos, foi realizado o XVIII Campeonato Brasileiro de Golfe Sênior com a vitória de Ronald Gunn, com Manuel Gama com vice-campeão. Célia Petrov ganhou no feminino.
“O campo está um espetáculo. E uma obra prima de Ricardo Rossi”, definiu Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golfe Sênior. Carlos Gonzalez, diretor do Damha Golf Club, lembrou que foi um torneio da ABGS que abriu o campo, no final do ano passado.

No Rio de Janeiro, Village Le Canton inaugura seu campo de golfe na serra fluminense com a disputa do seu Le Canton Open de 2 a 4 de novembro. O charmoso campo conta com seis buracos de par três e um driving range. Um dos buracos foi inspirado num dos existentes no TPC de Sawgrass, na Florida.

Pódio

Duke Energy: A etapa Duke Energy do circuito CEG foi realizado no Clube de Campo foi uma grata oportunidade de encontrar amigos e de contatos empresariais, definiu Alcides Casado, diretor da empresa que opera oito hidroelétricas.

Elite: Os altos impostos incidentes sobre os carrinhos, tacos e bolas do golfe mereceram um artigo da revista Elite International o sugestivo titulo de Kafka no esporte brasileiro.

Agenda: Nesta Sexta-feira e Sábado, no Iberostar, na Bahia, se realiza a Copa Rey de Espana. No Sábado, se disputa uma nova etapa da Taca Champs Prives. No mesmo campo do Champs Prives, no Domingo, a APG coloca em jogo a taça Cid Andrade.

Coluna Guillermo Piernes

Bons ventos para os negócios

Investidores, construtores, administradores e uma ampla gama de profissionais de todos os segmentos do golfe concluíram na Bahia que sopram bons ventos para os negócios porem a cautela deve nortear os empreendimentos e iniciativas no esporte.

O Superintendente do Banco do Nordeste Nilo Meira Filho detalhou as linhas de financiamento para os empreendedores privados nos estados nordestinos com encargos anuais oscilando entre 7,25% e 11,5% dependendo do tamanho da empresa e os prazos de carência de um a quatro anos. Fernando Moura, do Banco Alfa que patrocinou o Brasil Golf Show, também ofereceu atraentes linhas de credito.

Luis Vierna, principal executivo da empresa espanhola Global Golf Company, que já construiu e opera 18 campos no mundo, disse que Brasil e promissor nos negócios do golfe porem aconselhou prudência pela longa maturação e alto profissionalismo exigidos.

No evento realizado no resort Costa do Sauipe participaram uns 300 representantes de empresas e profissionais que atuam no golfe, com palestras setoriais. Houve testes do premiado drive hexagonal Hek da São Bento Golfe e roupas de avançada tecnologia JB e também alegres rodadas de champanha oferecidas pelo empresário Claudemir Siquini da Golf Life.

O diretor da organizadora GT Eventos, Fabio Mazza, definiu que o encontro foi uma caixa de soluções para os negócios. Uma das soluções foi à criação de um pool de alto profissionalismo para atender a crescente demanda de empresas em todas as áreas. O pool completo estará em breve disponível no site www.golfenegocios.com.br

Em torno de 30 profissionais e representantes de vários segmentos técnicos e comerciais, alem de empresas, integram o pool para atender as necessidades do mercado na construção e administração de campos, marketing de relacionamento, organização de eventos, lançamentos de produtos, palestras, assessoria de imprensa, captação e orientação de patrocínios, cursos, gramados, irrigação, veículos especiais, publicações e livros.

Especialistas em marketing esportivo, publicidade, clinicas de golfe, organização de viagens de lazer e negócios com golfe, equipamentos, alem de profissionais de competição e instrução completam o pool.
No evento, o presidente da Federação Baiana de Golfe, Luis Cingolani, anunciou a realização do II Bahia Open, a ser disputado simultaneamente nos campos Iberostar e Costa do Sauipe de 15 a 18 de novembro. A agencia LCA Tur preparou pacotes especiais e o email presidência@fbgolfe.com.br foi aberto para inscrições de jogadores.
No São Paulo Golf Club será realizado em 19 de outubro o Great Men´s Invitational, com a participação de 108 jogadores convidados, com a organização da Great Sports e alto numero de patrocinadores. O torneio tem o patrocínio do Votorantim Private Banking, Fazenda Boa Vista – JHSF, Helibras, Daslu Homem, Tetra Pak, Mtel, Inylbra, Lan Professional, Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, G5 Blindagens Especiais, Montecristo Joalheria e Enterasys, entre outros.
Numa entrevista para o site especializado Maquina do Esporte, o diretor de marketing da LG, Eduardo Toni, qualificou a iniciativa da empresa de patrocinar a profissional brasileira Ângela Park, como pioneira e arrojada e que Brasil gosta de vencedores.

Pódio

Terravista: O Primeiro Campeonato Aberto do Terravista-Mercedes Benz contara com a participação de profissionais e amadores e o apoio de Unibanco, Gazeta Mercantil, IOB e Federação Baiana de Golfe. O torneio será realizado de 28 de outubro a 2 de novembro no campo de Trancoso.

Costão: O campo de golfe do Costão do Santinho, na ilha de Florianópolis devera ser inaugurado oficialmente na segunda quinzena de dezembro depois de longo processo para obter a autorização do projeto.

Guarapiranga: O gaúcho Vinicius Muller venceu a competição para profissionais do 36º Campeonato Aberto do Guarapiranga Golf & Country Club, em São Paulo, segunda etapa do Diners Club International Golf Classic.

Coluna Guillermo Piernes

A bola longe e reta

O profissional Fabiano dos Santos ratificou a sua fama de ser o brasileiro que envia a bola de golfe mais longe e mais reta entre todos os que empunham os tacos do Oiapoque ao Chui.

Após o giro compacto que acelerou a cabeça do taco a uns 150 quilômetros horários à bola do profissional do clube Aruja percorreu 348 metros e chegou ao limite da área destinada à prova no terreno da Sociedade Hípica Paulista no RE/MAX Long Drive Championship.

O vice-campeão foi Carlos Pessoa, do São Paulo, com 329 metros. Adão Nascimento, do Champs Prives foi o melhor amador com 320 metros. Os três representarão o Brasil no distrital do torneio mundial a ser realizado em Porto Rico, entre 22 e 27 de outubro. Os lideres em distancia também receberam como premio da Berlitz Idiomas o livro Liderança e Golfe.

Mais de mil pessoas compareceram ao evento realizado pela ReUnion Sports e a agencia Netza, com o patrocínio da Harley Davison, Vivo, FNAC e o apoio da American Airlines e Ogio, entre outras.

O golfe como um todo também vai longe. O Caxangá Golf & Country Club de Recife iniciou a segunda fase das obras de revitalização no campo de golfe e estrutura de apoio. As reformas ampliarão a área de jogo de 13 para 18 buracos, a construção de lagos, remodelagem dos buracos e recuperação do putting green.

O Master Plan do campo é assinado pela empresa Lang Golf Constrution (LGC) sobre a supervisão do engenheiro francês Michel Lang. A reforma total do campo está orçada em R$ 3,5 milhões. Na conclusão da fase dois das obras será realizado o Aberto do Recife, com a presença dos principais nomes do golfe brasileiro.

Também em Pernambuco, o astro australiano e consagrado arquiteto de campos de golfe australiano Greg Norman assina o campo planejado para a Praia de Paiva, próxima da região metropolitana de Recife, parte do empreendimento do grupo Brennand e da construtora Odebrecht.

Será um complexo de turismo e lazer com quatro hotéis de cinco estrelas, um condomínio com umas 1300 casas, 12 campos de tênis, três campos de futebol, marina, centro hípico, condomínios de casas e apartamentos, centro médico, centro comercial e o novo campo de golfe.

O mais antigo campo de golfe do Brasil em atividade pertence ao clube Santos São Vicente, com 91 anos. Esclarecemos que o clube mais antigo do Brasil é o São Paulo porem o campo original acabou quando a instituição mudou para o bairro de Santo Amaro nas primeiras décadas do século passado.

O presidente do clube Santos São Vicente John McLintock fechou um entendimento com clubes das províncias argentinas de Corrientes, Chaco e Misiones para estimular o intercambio de jogadores sempre obstinados em lançar a bola longe e reta.

Pódio

Villa: A Villa do Golf inaugura a sua nova loja em São Paulo, no Jardins, na rua Melo Alves, na próxima terça-feira onde funcionara um moderno simulador com mais de 50 campos de golfe do mundo e serão expostos livros especializados. A Casa Hope, a maior instituição beneficente brasileira de atendimento a crianças com câncer, recebera percentagem dos ingressos do livro Liderança e Golfe – O Poder do jogo na vida corporativa.

PL: O PL Golfe Clube realiza 12 e 13 de setembro o seu XV Torneio Aberto Feminino valido pelo ranking paulista feminino scratch e por handicap index, com o apoio da Puma, Toyota, Sony, Blue Tree, Yakult, Loccitane e Golf Tur. No próximo fim de semana se disputa o Aberto do Guarujá, com patrocínio da VB Serviços.

Argentina: Guillermo Lastra foi o vencedor da II Torneio Amistad, evento da Câmara Brasileiro-Argentina de Comercio, organizado pela GT Eventos no campo de Terras de São Jose, em Itu. O patrocínio teve o apoio da Omint, Consist e Lan, entre outras.

Coluna Guillermo Piernes

A volta por cima

Dois grandes patrocinadores retornaram aos gramados brasileiros, Diners Club e Mercedes Benz, e o talentoso profissional brasileiro Vinicius Muller deu a volta por cima e conquistou o titulo de campeão de 58 Campeonato Aberto do Estado de São Paulo no positivo ciclo que vive o golfe brasileiro.

O Diners Club International Golf Classic, realizado no impecável campo do São Fernando, foi um dos torneios que reforçou o ciclo de significativos patrocínios para o golfe brasileiro, após três anos de afastamento que coincidiram com a reestruturação da empresa do cartão de credito.

Muller alem de assegurar um cheque de R$20 mil, provou estar curado da síndrome do pânico que o impediu em numerosas oportunidades de participar em eventos realizados fora de Porto Alegre. ‘’Espero que sejam águas passadas”, disse o campeão.

O profissional gaúcho disputou o principal premio na rodada final com os paraguaios Carlos Franco e Raul Fretes, que finalizaram apenas a um golfe do vencedor. O carioca Philippe Gasnier, o paulista Ronaldo Francisco, paraguaio Nilson Cabrera e o gaúcho Thiago classificaram a seguir. Entre os amadores venceram Viktor Palmberg do clube anfitrião e a paranaense Patrícia Carvalho.

No Pro Am a equipe favorita integrada pelo campeão profissional Vinicius Muller e os amadores Richard Conolly, Viktor Palmberg e Jurandir Silva ganhou sem contestações. No dia de encerramento tudo era festa.

“Teremos outras grandes participações”, nos disse o golfista e presidente de presidente da Credicard-Citi, Hector Nevarez após a disputa do Pro Am quando recebeu o livro autografado “Liderança e Golfe”, deste escritor e colunista como reconhecimento a seu apoio ao golfe.

O torneio foi uma realização da Try Sports e da Federação Paulista de Golfe, com o patrocínio do Diners Club International, o co-patrocínio de Contax e o apoio da Gazeta Mercantil, entre outros. A segunda etapa será realizada no Clube Guarapiranga na primeira semana de outubro.

O Mercedes-Benz C Classic agitou o clube Itanhanga do Rio de Janeiro, após três anos de ausência da montadora nos grandes patrocínios do golfe. O evento organizado pela Eagle Sports selecionou os três jogadores amadores de diferentes categorias que participarão da final latino-americana do certame, em Punta Del Este, em fevereiro do ano próximo, que foram Marcio Weber, Pedro Palhares e Luiz Fernando Lima.

Também viajarão ao balneário uruguaio as duas equipes vencedoras do Pro Am da primeira etapa, a primeira integrada pelo profissional Nico Barcellos e os amadores Vicky Whyte, Marcelo Gross e Hélcio Figueiredo e a equipe vice-campeã formada pelo profissional Antonio Lins e os amadores Francis Daily, Juan Delgado e Vera Couto.

A segunda etapa do C-Class Golf Challenge será nos dias 27 e 28 de setembro no Clube de Campo de São Paulo.

Jens Israng, vice-presidente e diretor de automóveis da Mercedes-Benz disse que ficou muito satisfeito com o evento e que a Mercedes-Benz devera aumentar a sua participação em torneios de amadores e de profissionais.

Pódio

Drive: A ReUnion Sports & Marketing, em parceria com a agencia Netza, traz para São Paulo, no dia 1º de setembro, na Hípica Paulista, uma etapa classificatória do mundial RE/MAX World Long Drive Championship, com o patrocínio da Harley Davidson. O vencedor passara a final em Las Vegas, no final de Outubro.

Nações: Após quatro anos de vitórias do Japão e Coréia, e destacadas atuações de Taiwan e Portugal, a equipe do Brasil conquistou a Copa das Nações do Clube Guarapiranga. O torneio e um festival de golfe, gastronomia e confraternização entre as principais nacionalidades que compõem o quadro de associados.

Hope: A III Copa Hope, realizada no Clube de Campo, arrecadou fundos para a Casa Hope, uma das principais instituições beneficentes em prol de crianças com câncer. A presidente da instituição, Claudia Bonfiglioli, acompanhada por crianças, fez entrega dos prêmios.

Coluna Guillermo Piernes

Com os tacos para a África do Sul
A 58ª edição do Aberto do Estado de São Paulo marca o retorno de Diners Club International como patrocinador e reúne a partir de hoje, quinta-feira, até domingo, os melhores golfistas profissionais e amadores do país.
No clube São Fernando, os profissionais lutam pelos prêmios que totalizam R$80 mil. No domingo, se realizara um Pro-Am para convidados ao Diners Club International Golf Classic.
O cartão de crédito foi um dos mais importantes patrocinadores do golfe brasileiro atá a empresa iniciar uma grande reestruturação há dois anos.
O evento é uma realização da Try Sports e da Federação Paulista de Golfe, com o patrocínio do Diners Club International, co-patrocínio de Contax e apoio da Gazeta Mercantil, entre outros.
Uma das novidades do torneio será a premiação para seis jogadores amadores com uma viagem para Sun City, na África do Sul, para representar o Brasil no Diners Club International de 2007. África do Sul é um dos principais destinos mundiais de turismo de golfe.
Coincidindo com o torneio, a empresa 3D Turismo lançou uma viagem para golfistas brasileiros com o sugestivo titulo de golfe, vinho e diamantes, com jogos nos principais campos sul-africanos.
A segunda etapa do Diners Club International Golf Classic será realizada em outubro no Clube Guarapiranga. No campo desse clube, um dos mais arborizados do Brasil, serão plantadas mais de 20 árvores no Dia da Primavera, apoiando a campanha para reforçar o compromisso ambiental do esporte verde.
Liderança e golfe sempre marcharam juntos e no delicado momento ambiental do Planeta, uma ação efetiva como a atitude do Guarapiranga merece palmas e mais seguidores.
O plantio de árvores onde for possível nos campos de golfe brasileiros é uma das formas de combater o aquecimento global. É pouco? Sim, porém, muito mais do que a falta de ação num segmento de elite, naturalmente comprometida com as principais causas contemporâneas.
Numa outra campanha a favor da Natureza, nos principais torneios corporativos realizados em São Paulo, a VB Serviços empresa passou a distribuir panfletos e exibir cartazes para conscientizar a todos sobre a importância de preservar a água.
Um filósofo chinês escreveu faz 2.400 anos que “a água é o sangue da Terra/ insubstituível/ nada é mais suave e/ no entanto/ nada a ela resiste/ aquele que conhece seus princípios/ pode agir corretamente/ tomando-a como chave e exemplo/ quando a água é pura/ o coração do povo é forte/ quando a água é suficiente/ o coração do povo é tranqüilo.”
Golfe e um sólido compromisso com a Natureza e com os outros homens, por isso a importância nos processos educativos. Com o objetivo de incentivar a prática do golfe nas escolas, a Federação Paulista de Golfe lançou este mês uma iniciativa voltada a crianças da 1ª a 4ª séries do ensino fundamental de escolas particulares e públicas.
O presidente da Federação Paulista de Golfe, Marcio Melo, disse que o projeto é um “grande passo para consolidar nosso trabalho” de fomentar o esporte.
Para o coordenador do plano qüinqüenal Durval Pedroso “o golfe é um amigo para sempre, pois ele nos ensina, nos disciplina, nos propicia momentos inesquecíveis, nos desafia e cria momentos muitos felizes”.

Pódio:

TIM: O profissional carioca Philippe Gasnier sagrou-se campeão do Tim Golf Champions League realizado no campo do Itanhangá, no Rio de Janeiro. Ronaldo Francisco e Erik Andersson se classificaram a seguir no evento organizado pela Eagle Sports.

Câmara: A Câmara de Comercio Argentina-Brasil de São Paulo promove em 31 de agosto no campo de Terras de São José, em Itu, a II Copa Amistad, com a organização de GT Eventos. Nesse dia, no clube São Fernando, se realizara o Golfe Experience.

Champs: Sucesso de participação tiveram a sexta etapa da taça Champs Prives e a oitava do circuito Incentivo ao Golfe, esta última com o patrocínio de Duke Energy. Em 1º de setembro, na Sociedade Hípica Paulista, se realiza torneio distrital do RE/MAX Long Drive Championship.

Coluna Guillermo Piernes

Rumo as estrelas num segundo

Os golfistas investem milhões de dólares em equipamentos, tacos, associações, viagens, aulas, vídeos, livros e revistas e valiosas horas de vida para melhorar seu swing, o movimento central do golfe que dura apenas um segundo.

Entre a nata dos golfistas mundiais, o movimento de realizar o pendulo para dar velocidade à cabeça do taco dura entre 1.1 a 1.7 segundos. Um rápido momento que definira a distancia e o rumo da bola, a diferença entre a vitória e postergação dela, porque o golfista e fundamentalmente otimista e perseverante.

O swing de golfe e um giro dos ombros que faz que o taco suba e desça num plano que determine o contato perpendicular da cabeça do taco com a bola. Um movimento sem forca e com ritmo, em alta velocidade.

O empunhar do taco deve ser realizado com a leveza com que se seguraria um passaro sem deixá-lo fugir e sem asfixiá-lo. Executar um swing parece fácil para a maioria das pessoas, ate que elas têm a oportunidade de pegar um taco de golfe.

A velocidade da cabeça do taco empunhado pelos grandes profissionais supera os 140 quilômetros horários. Essa velocidade permite que a bola seja lançada ate uns 260 metros de distancia, na media com o tiro de saída com o maior dos tacos, no principal nível técnico profissional do mundo.

Quem sabe de swing e Tiger Woods, que com a sua vitória no ultimo torneio Major do ano ficou mais perto de chegar ao topo de vitórias em certames principais. Após a vitória de Tiger no PGA Major a distancia ficou encurtada com o legendário e aposentado Jack Nicklaus.

O “Urso Dourado” venceu 18 Majors, Woods 12, Ben Hogan e Gary Player nove cada um. O detalhe e que Nicklaus conquistou a metade das suas vitorias nos Majors, a metade com mais de 35 anos. Tiger tem 31 anos, para muitos o inicio do melhor década para um golfista de alto desempenho, ao somar experiência, maturidade emocional ao ápice da forma física.

“Alguém vai pulverizar o meu recorde. Devera ser Tiger. Alem de ser um tipo sensacional, domina o mais perfeito e consistente swing de golfe que conheço”, disse Nicklaus.

Tiger foi o primeiro golfista profissional em ostentar o titulo de campeão simultâneo nos quatro Majors, quando venceu os torneios abertos de Estados Unidos, Britânico, PGA do ano 2000 e o Masters de 2001. De continuar o ritmo de conquistas da sua vida profissional, com um total de 79 trunfos em 11 anos, Tiger Woods devera chegar ao primeiro bilhão de dólares em 2011, segundo vários analistas financeiros americanos. Tiger seria o primeiro esportista na historia de obter um bilhão de dólares, entre prêmios e patrocínios.

Pódio

Hope: No sábado 18 se disputa a sexta etapa da taca Champs Prive, em Campo Limpo Paulista. O beneficente III Golf Classic será realizado em 22 de agosto no Clube de Campo de São Paulo, com a organização de Eagle Sports. Em 24, 25 e 26 de agosto, a Federação Paranaense de Golfe realizara a Copa das Nações no Hotel Resort Casino Yacht y Golf Club Paraguayo.

Diners: A primeira etapa do Diners Classic será no São Fernando Golf Club de 23 a 26 de agosto e a segunda de 4 a 7 de outubro no clube Guarapiranga, organizadas pela TrySports. Em 25 de agosto, no clube Guarapiranga, se disputara a tradicional Taca das Nações.

Câmara: O II Torneio Amistad da Câmara de Comercio Argentina-Brasil de São Paulo, acontecera em 31 de agosto no campo de Terras de São Jose, em Itu, com a organização de GT Eventos. Nessa data, no Clube São Fernando se realizara o Golfe Experience.

Coluna Guillermo Piernes

Novas e importantes iniciativas

Após décadas de descaso de boa parte da empresas no Brasil em relação aos contatos corporativos propiciados pelo golfe novas e importantes iniciativas serão desenvolvidas ate o fim de ano.

Uma das iniciativas de maior peso é o Brasil Golf Show, que ocorre de 3 a 6 de outubro no Marriott do resort baiano de Costa do Sauípe, reunindo uma centena de empresários de diferentes áreas, alem de dúzias de entusiastas amantes do golfe.

Ao evento comparecerão órgãos oficiais de turismo, fornecedores de equipamentos e insumos, arquitetos e projetistas, consultorias técnicas, distribuidores de materiais e grifes esportivas e veículos de comunicação, incorporadores, investidores, construtores, empreendimentos turísticos e imobiliários, operadores hoteleiros e entidades de crédito e fomento, nacionais e internacionais.

O Brasil Golf Show será uma “caixa de soluções” para este mercado disse Fabio Mazza, diretor da GT Eventos, otimismo compartilhado por Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golf Sênior que descreveu o encontro como “divisor de águas dentro do golfe brasileiro”.

Em São Paulo, a maior e mais importante conferencia de investimentos em hospitalidade da América do Sul, incorporou o golfe como alavanca de maiores contatos, relações públicas e negócios.

Um torneio exclusivo para 60 investidores, banqueiros, integrantes de uma missão comercial de Canadá e empresários do primeiro nível acontecera no dia prévio a abertura da XI Conferencia Brasileira de Investimentos em Hospitalidade, que organiza a BSH International.

O Hospitality Investment Golf Meeting acontecera no tradicional campo do São Francisco em 28 de novembro com patrocínios abertos para empresas participantes no congresso ou que se encaixem no perfil de negócios do encontro.

“A realização de um torneio de golfe para seus principais protagonistas e uma tradicional forma de relacionamento nos grandes eventos no mundo” disse Ariel Yaari, diretor de eventos da BSH International.

No relacionamento familiar, em vésperas do Dia dos Pais nada melhor para um pai golfista que um presente de golfe. As lojas especializadas paulistanas como São Bento Golfe, Villa do Golf e Absolute Golf reforçaram seus estoques de tacos, bolas, brindes, roupas e também de livros especializados .

Varias livrarias paulistanas oferecem os novos lançamentos como FNAC Morumbi e Paulista, Cultura dos Shoppings Villa Lobos e Market Place e Conjunto Nacional, Nobel do Shopping Penha, Universidade das Letras, Martins Fontes Paulista, Multiplic do Frei Caneca, Antígona de Pinheiros, livraria Visconde de Cairu na USP, Livraria da Vila em Pinheiros.

As livrarias Cultura do Shopping Bourbon em Porto Alegre e Casa Park de Brasília, Coliseu no Shopping de Piracicaba, Reimar no Shopping Guarulhos também oferecem novidades para os que escolhem presentes com inteligência.

Pódio

Torneios: Tiger Woods venceu o WGC-Bridgestone Invitational. A mexicana Lorena Ochoa conquistou o British Open Feminino. Pedro de Costa Lima e Patrícia de Carvalho foram os vencedores do 77 Campeonato Amador Brasileiro valido pela taca Banco Alfa, pela realizado no clube Gávea do Rio de Janeiro.

Diners: Os campeões do Diners Golf Classic representarão o Brasil no torneio internacional da empresa a ser realizado em Sun City, África do Sul. No circuito CEG, apos a etapa Lan Profissional as equipes da DM7, Melhoramentos e Sol Melia ocupam as primeiras posições. Colin Scott, da VB, ganhou o premio especial na Quinta da Baroneza.

TIM: No campo do Itanhanga no Rio de Janeiro se realiza o Tim Golf League Championship a partir da próxima quarta-feira ate domingo. Na quarta-feira, no Guarapiranga de Sao Paulo acontecera uma etapa do circuito Ayrton Senna.

Coluna Guillermo Piernes

Uma campanha por mais arvores

O plantio de arvores nos campos de golfe deve ser intensificado para reforçar o compromisso ambiental do esporte verde.

Liderança e golfe sempre marcharam juntos e no delicado momento ambiental do Planeta o golfe devera demonstrar com ações efetivas que seu compromisso com o respeito à Natureza excede o marco da obrigatoriedade das suas centenárias regras.

Golfistas de diferentes clubes solicitaram a este colunista que escrevesse sobre a necessidade de plantar arvores onde for possível nos campos do Brasil como uma das formas de combater o aquecimento global. Mais do que escrever e necessário que o capitão e os sócios de cada campo identifiquem locais para plantar mudas de arvores, especialmente nativas.

Com prazer registraremos as ações da Campanha por Mais Arvores nos Campos de Golfe.

A plantação de uma arvore no campo do Paradise, em Mogi das Cruzes, será a homenagem póstuma para o golfista Cid Pestana Andrade dos seus colegas da Associação Paulista de Golfe.

No clube de golfe de Brasília a despedida de um embaixador golfista era tradicionalmente registrado com a plantação de uma arvore. No Brasil muitos campos são exemplos de preservação da Natureza no degradado urbano porem sempre existe espaço para mais uma arvore na área de um campo de golfe.

Árvores diminuem a temperatura e a incidência de luz direta em mais de 90% direta sobre quem caminha ou se exercita debaixo delas, alem dos outros efeitos benéficos conhecidos por todos. No clima tropical da maioria dos campos brasileiros nada melhor que caminhar ate a próxima bola embaixo da sombra de arvores que margeiam as raias ou canchas.

Nenhum outro campo de golfe do mundo tem a exuberância em matéria de arvores que o campo do Hotel do Frade, em Angra dos Reis, no meio da Mata Atlântica. Jogar golfe, atravessando córregos de águas cristalinas, com o frescor da mata circundante, observado por aves e pequenos animais é sentir antecipadamente a chegada ao Paraíso, independentemente de algum possível pecado cometido com ou sem os tacos.

Nesse cenário foi realizado o Festival de Golf, evento organizado por Golf&Cia que reuniu três competições diferentes: ABGS do Frade, Copa Rio São Paulo Interclubes e o Aruba 2007. Participaram 96 jogadores de quatorze clubes no campo recentemente remodelado. Por iniciativa do diretor do hotel Antonio Borges houve muita troca de grama nas raias alem de reformados seis greens sob a orientação do profissional Rafael Navarro.

“O campo está maravilhoso”, disse Paulo Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Golfistas Seniores. A plantação de arvores nativas devera continuar em cada espaço possível é o plano dos responsáveis do campo assim como o desejo dos comprometidos com a Natureza.

O campeão da Copa Rio São Paulo Interclubes foi a experiente equipe do Guarapiranga, integrado por Roberto Vieira, Ivan Ribeiro, Artur Ramondini, Ricardo Cury e Odécio Lenci. No evento patrocinado pela Puma, os vencedores individuais da Copa Rio-São Paulo Interclubes nas diferentes categorias foram Adauto Kiyota, Moisés Silva, Tacio Carvalho, Ademar Hayashi, Luis Gradwol, Fernando Vieira, Julia Kiyota e Ivete Chemin.

Ademar Hayashi do Frade e Adauto Kiyota do Guarujá Golf Club ganharam o direito de integrar a equipe brasileira no Aruba Pro-am, a fins de agosto na ilha caribenha.

A festa também teve uma tarde em barco e uma noite de autógrafos do livro “Lideranca e Golfe” deste colunista após a premiação dos jogadores mais inspirados na manhã de jogo no meio da floresta.

Pódio
Brasileiro: A 6ª Taça Banco Alfa -77º Amador Brasileiro acontece a partir de hoje quinta-feira até domingo no Gávea Golf & Country Club, no Rio de Janeiro reunindo os principais jogadores do pais.

Santos: Marcelo Souza do Terras de São José foi o campeão do Libra Terminais 55º Santos São Vicente Open, escoltado na categoria scratch por Robson dos Santos do Santos-São Vicente e Pedro Costa Lima do São Paulo Golf Club.

Coluna Guillermo Piernes

Da tradição surgem as respostas

O tradicional Aberto Britânico de Golfe sempre resultou emocionante para os amantes do esporte ao longo dos seus 147 anos, mas a tecnologia da computação e as imagens da televisão da edição de 2007 trouxeram precisas respostas para jogar melhor.

Quase todos conhecemos que para enviar longe a bola não é preciso força e sim acelerar a cabeça do taco no momento de fazer impacto com a bola,. Qual a velocidade que deveríamos obter na cabeça do taco para enviar a bola tão longe quanto o irlandês Padraig Harrington, o campeão do Aberto Britânico? A resposta: Em volta dos 140 quilômetros horários.

Como golfe tem muito de balística, é determinante conhecer o melhor ângulo de lançamento. Os programas de computação permitiram constatar que o espanhol Sergio Garcia, o vice-campeão, deu as melhores tacadas com a cabeça do driver com 10 graus de inclinação no instante do impacto.

Observações empíricas, peculiares palpites e lacunas factuais integraram o repertório das transmissões em português. Ao igual que nas situações de jogo sempre existe saída. O toque no botão sap do aparelho de tv permitiu que do escocês campo de Carnoustie chegaram antecedentes precisos e dados científicos que enriqueceram o espetáculo e possivelmente os jogos futuros dos golfistas telespectadores.

Por que as bolas do argentino Andrés Romero, terceiro classificado, sempre rolavam bastante após tocar o chão, ganhando bastante distancia em relação a seus companheiros de jogo? Com maior índice de rotações por segundo a bola de golfe que gira com “back spin” ou “efeito reverso” rola menos após chegar ao solo. Os programas de computação permitem determinar que Romero faz a bola girar em torno de 42 rpm ao fazer seus tiros com o maior dos tacos, o driver.

Interpretar as informações possibilitadas pelas novas tecnologias pode ser razoavelmente simples para um especialista ou para a tomada de decisões, mas repetir a disciplina dos grandes campeões é mais complicado para a grande maioria dos jogadores do Planeta.

Com oito horas de pratica diárias, treinos de alongamento, musculação, exercícios aeróbicos, técnicos e táticos, além de grande talento e um excelente treinador, teremos uma mínima base para chegar a esse nível. Porem a preparação mental é a que determina quem será o líder no pódio. Sobre esse tema este especialista acabou de lançar um livro sobre o tema intitulado “Liderança e Golfe“, disponível nas livrarias FNAC.

Existem próximas boas oportunidades para colocar em prática as conclusões das pesquisas científicas, estudos de universidades e depoimentos de jogadores empresários incluídos no livro da Editora Paradiso. Uma ocasião será o Festival do Golfe, a ser realizado a partir de hoje quinta-feira até domingo no renovado campo do Hotel do Frade, em Angra dos Reis. O Festival, organizado por Golf&Cia, reunirá num só evento três competições.

Outra oportunidade será o Diners Golf Classic, promovido pela Trysports, de Danilo Marcelino. O torneio será disputado em duas etapas em clubes paulistas, a primeira de 16 a 19 de Agosto no São Fernando e a segunda de 4 a 7 de Outubro, no Guarapiranga.

Pódio
Gasnier: O profissional brasileiro Philippe Gasnier ficou em sexto lugar no Gateway Tour, após vencer recentemente no Moonlight Golf Tour, nos Estados Unidos. Gasnier participará no Tim Golf Champions League, no Itanhangá do Rio de Janeiro, de 15 a 19 de agosto.
Incentivo: Na etapa do Clube Internacional dos 500 do circuito Incentivo ao Golfe na primeira categoria subiram ao pódio Clecio Alves e Guillermo Piernes e na segunda Carlos Brunetti e Jose Luiz Miranda. Na categoria iniciantes venceu Emanuel Queiroz.

Golf Life: Na sua última edição, a reformulada revista bimensal Golf Life, abre espaço para seções sobre novos equipamentos e literatura especializada sobre golfe.

Coluna Guillermo Piernes

O carrinho e a Ferrari

O carrinho de golfe importado é o campeão de recolhimento de impostos no Brasil superando inclusive até uma Ferrari.

Na corrida para pagamento de impostos o carrinho de golfe supera com facilidade ao ícone dos veículos de luxo na classificação da Receita Federal, onde o esporte dos tacos e bolas está longe de ser estimulado.

Os veículos importados são classificados pela Receita Federal com o código NCM que define a incidência de tributos federais que deverão ser pagos na nacionalização destes produtos, sendo que uma Ferrari é classificada pelo NCM 8703.23.10, e paga 35% de Imposto de Importação (II) e 25 % de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Um carrinho de golfe é classificado com o NCM 8703.10.00 que estabelece tributos de 35 % de Imposto de Importação (II) e 45 % de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)) acrescentando ainda PIS, Confins, ICMS e etc. A lista de siglas de pesados tributos imposta para este tipo de veículo totaliza aproximadamente 107 %.

Um carrinho de golfe além de transportar jogadores em clubes e resorts de turismo é ferramenta para administrar e realizar a manutenção de um campo de golfe, transformando-se em mais um equipamento corrente para a prática do golfe.

Segundo o empresário João Vicente Bezerra, distribuidor no Brasil da Club Car a maior indústria mundial dos carrinhos especiais, as altas cargas tributárias brasileiras impostas a todos os produtos para golfe, como bolas, sapatos, tacos, além dos carrinhos, “penalizam o crescimento do esporte e conseqüentemente o desenvolvimento do Brasil”. Club Car, Yamaha e Izgo são as principais marcas presentes no mercado brasileiro de carrinhos especiais para golfe.

João Vicente disse que “os altos tributos inibem investimentos das fábricas” como a Club Car no país. Essa empresa, cuja sede fica perto do histórico campo americano de Augusta, produz diariamente nos Estados Unidos cerca de 1.000 carros para diversos segmentos.

Outros empresários de lojas de artigos de golfe também reclamam dos altos impostos que estimulam o contrabando e assim uma concorrência desleal. Por exemplo, uma bola de golfe importada é taxada como projétil, um tiro no pé para o desenvolvimento do esporte. “É hora de deixar de classificar o golfe como artigo de luxo, revendo conceitos, taxas e criando incentivos para este segmento tão importante para o crescimento”, disse João Vicente.

Pódio

Paraguaios: Empresários brasileiros e paraguaios iniciaram um acordo de reciprocidade no golfe. O empresário André Martins, da VB recepcionou quatro empresários do Asunción Golf Club, do Paraguai, no clube Guarapiranga. Em 15 de agosto, empresários golfistas de São Paulo embarcarão para jogar no campo paraguaio de Carlos Franco.

Alphaville: No Alphaville Graciosa Clube foi inaugurado um campo de nove buracos par três, construído na área do drive range. O mini-campo é totalmente iluminado. Yoshihiro Miyamura, diretor presidente do clube disse que o mini-campo foi “projetado para facilitar o treinamento de approach dos sócios do clube e promover a confraternização”.

Melhoramentos: Alexandre Sato e Marcos Frenette, da equipe Melhoramentos e Fernando Vieira, do Sol Meliá, foram os vencedores das três categorias da última etapa do CEG.

Coluna Guillermo Piernes

O aquecimento do corpo e do futuro
Alongamento e aquecimento são mais importantes do que nunca nos dias de inverno quando a contração dos músculos para reter calor significa dificuldade para executar o balanço necessário para enviar a bola longe e com bom destino.

Nos principais eventos corporativos de golfe em que participamos é comum ver jogadores sair do carro e dar a primeira tacada sem mais cerimônias, com os resultados previsíveis para o escore e para as estatísticas de lesões em músculos e tendões. Sem alongamento e aquecimento não há possibilidade de bom resultado. “O alongamento e o aquecimento são decisivos para um bom rendimento esportivo”, confirma a fisioterapeuta Flavia Manhães, orientadora de aulas na academia First de São Paulo.

Estima-se que o golfista antes de começar um jogo deve realizar como mínimo uns oito minutos de alongamento, aquecimento básico de quatro minutos e bater com ritmo umas 15 bolas Ao todo, essa preparação pode levar 18 minutos. Significa apenas um minuto de preparação básica para cada buraco a ser jogado.

Para preparar o terreno para uma futura participação nacional importante no cenário internacional valiosas iniciativas estão acontecendo com crianças e adolescentes.
Em agosto se inicia o projeto Golfe nas Escolas Publicas dirigido pelo profissional Luiz Martins, ex-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe (PGA Brasil), em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo, com o objetivo de incentivar o golfe entre as crianças e descobrir novos talentos nas escolas públicas.

Com o slogan “Golfe. Na prática, todo mundo pode!” às crianças terão aulas e poderão ser selecionadas para representar a sua escola na disputa de uma copa entre os colégios participantes do programa. De cada escola serão selecionados seis meninos e seis meninas, com idades entre 11 a 17 anos. A Copa Estudiantil será realizada em três etapas, em agosto, outubro e dezembro, no Guarapiranga Golf & Country Club.

No final do ano os melhores 60 alunos ganharão uma bolsa para freqüentar a Luiz Martins Golf Academy com fornecimento de instrução, tacos, bolas, luvas, assistência médica, odontológica e cestas básicas durante o período do treinamento.

Pela sua parte a Federação de Golfe do Rio de Janeiro desenvolve o projeto “Golfista de Amanhã”, onde às crianças de comunidades carentes recebem treinamento todas às segundas feiras, alternando entre os três campos da cidade. O FPG Golf Center, ligado a Federação Paulista, oferece também aulas grátis para crianças de 7 a 13 anos, duas vezes por semana.

Esta semana, no campo público de Japeri se realiza um curso básico de manutenção de campos de golfe, destinado a 30 jovens do município com informações técnicas e práticas, ministrado pelos especialistas Fábio do Nascimento Silva e Emerson de Almeida Nascimento, ambos funcionários do clube Gávea. O objetivo do curso é preparar os jovens para o mercado de trabalho, um tipo de alongamento e aquecimento para o futuro.

Pódio

Bradesco: No Clube de Campo de São Paulo se realizou uma etapa do circuito Executive Golf Fun organizado pela Golf Gym que contou com o patrocínio, entre outros, do Bradesco Private. No Fim de semana se realiza etapa do Circuito Incentivo ao Golfe no campo do Clube Internacional dos 500, em Guaratinguetá, com o apoio da YKP, APO, Jugend, Duke Energy, Golfox e Villa do Golf.

Sol Meliá: A equipe do Sol Meliá foi reforçado para a etapa Melhoramentos do CEG que se realiza nesta sexta-feira no Clube Guarapiranga, com a organização de Golfe&Cia, que também promove o Festival do Golfe, de 27 a 29 de julho, no Hotel do Frade em Angra dos Reis.

Brindes: São Bento Golfe, Absolute e Villa do Golf apresentam novidades em brindes corporativos ligados ao golfe assim como o site www.editoraparadiso.com.br

Coluna Guillermo Piernes

A importante contribuição coreana
Uma boa parte do crescimento do golfe brasileiro deve ser creditado as contribuições coreanas nas diferentes áreas do esporte, com a mais visível do ano a cargo de Ângela Park com o seu título de vice-campeã no Women US Open do principal circuito profissional feminino mundial.

Filha e neta de coreanos, Ângela de 18 anos, nasceu em Foz de Iguaçu e há dez anos mora nos Estados Unidos. Num português com sotaque Ângela se identifica apenas como brasileira. “Na minha casa somente se falava coreano, cresci como jogadora nos Estados Unidos, mas nasci no Brasil e me sinto brasileira”, disse-nos durante uma exibição em São Paulo antes de iniciar a sua participação no circuito LPGA.

Nenhum brasileira chegou tão longe no golfe internacional profissional na História. Ângela Park classificou segunda no recente Women US Open realizado no Pine Needles de Carolina do Norte, compartilhando o vice-campeonato com a numero um do ranking mundial, Lorena Ochoa do México. A campeã foi a americana Cristie Kerr. Neste ano de estréia no LPGA Tour, Ângela Park já conquistou mais de U$500 mil em prêmios.

Outras destacadas contribuições no esporte brasileiro correspondem às empresas globais de origem coreana como LG e Samsung, na área de patrocínios para importantes torneios, numa disputa ainda aberta sobre quem realmente ocupa a liderança no golfe brasileiro. Os presidentes e diretores coreanos de ambas empresas são entusiastas praticantes do esporte.

Um empresário coreano adquiriu o campo de golfe de São Bernardo, na velha estrada de Santos em 2001 e deu novo impulso ao cenário, atraindo muitos praticantes. O campo Golden Lake Golf está com nova grama em vários buracos, alguns redesenhados no percurso rodeado de mata Atlântica.

O buraco número seis foi transformado num dos mais atraentes pares três de São Paulo com todos os elementos da Natureza harmoniosamente em jogo, árvores, lagos, córregos, bancas de areia protegendo o elevado green a 150 metros de distancia do tee de saída.

O campo é comercial e assim aberto para todo golfista além de ponto de encontro dos jogadores da comunidade coreana. Um dos seus diretores informou ao colunista que o empreendimento aguarda autorização para modernizar a sede e realizar outras melhorias previstas num prazo de seis meses.

Outra importante contribuição da comunidade coreana é o bom centro de treino ou driving range Prince Golf junto ao hotel do mesmo nome no bairro de Bom Retiro, junto ao hotel do mesmo nome. Inicialmente o empresário hoteleiro e golfista Manuel Gama teve importante participação na decolagem da operação, hoje dirigida exclusivamente por empresários coreanos.

O amplo driving range de dois andares registra um forte movimento ao longo do dia, com oito em cada dez praticantes de origem coreana. As maquinas que entregam bolas possibilitam o melhor treino para buscar o ritmo adequado com drives ou madeiras. As máquinas vão colocando as bolas nos tees, sem necessidade do jogador se agachar para fazer essa operação facilitando a procura do ritmo apropriado. Coreano ou brasileiro o ritmo é o segredo do bom swing de golfe.

Pódio:

Digital: Foi lançada a revista Golfexpress Digital. Para Ivo Simon, diretor do grupo que há vários anos edita a revista Golf Classic o crescimento do setor digital é inquestionável. Na área eletrônica alem do quinzenal Jornal do Golfe, o principal site de marketing esportivo Maquina do Esporte, entrou no segundo mês da edição do seu boletim semanal Maquina do Golfe focado nos negócios da modalidade.

Indoor: Eduardo Murgel de Macedo era das grandes esperanças do golfe brasileiro até sofrer um acidente de moto que o afastou das competições há mais de uma década. Hoje o professor Macedo desenvolveu um método para que um novato após 23 horas de lições de golfe na própria casa seja capaz de sair a jogar razoavelmente no campo. Consultas pelo email dadaogolf@terra.com.br

FNAC: Empresários, executivos, formadores de opinião e golfistas participaram do lançamento do livro Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa – (Ed. Paradiso), realizado na FNAC do Morumbi Shopping. O autor do livro agradece o apoio.

Coluna Guillermo Piernes

Melhor jogar do que remediar

É melhor jogar golfe do que remediar perante o quadro que mostra que quatro de cada cinco doenças podem ser prevenidas com informação e educação.

O patrocinador de um recente e animado torneio no Champs Privés foi precisamente Saúde Brasil, um projeto que busca conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde. Gilnei Rodrigues diretor do projeto informou durante a entrega dos prêmios no cenário de Campo Limpo Paulista que 80% das doenças podem ser evitadas. Boa parte das doenças e enfermidades tem como causa a vida sedentária.

Quem joga golfe está longe do sedentarismo porque uma partida de golfe significa andar de seis a oito quilômetros no meio da Natureza com o beneficio da liberação de endorfina que melhora o humor e diminui o estresse.

A longevidade dos praticantes de golfe é conhecida no mundo do esporte, por ser também uma modalidade sem atrito físico, poucas lesões e demanda atlética moderada. Depois de liberado o neuro-hormônio nos campos e celebrado Baco na sede dos clubes já ouvimos dizer com bom humor que velhos golfistas encaram a morte sem medo, como mais um buraco no percurso.

As vantagens psicológicas que proporciona o golfe e a influencia no rendimento no trabalho já mereceram vários estudos e um novo livro deste colunista e consultor: “Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa -”, que esta semana chegou as livrarias da FNAC e seu ponto eletrônico de vendas.

A obra inclui uma pesquisa realizada pela MSI Sports entre presidentes de grandes empresas que jogam golfe. O 44% dos presidentes apontaram que com o golfe melhorou seu equilíbrio emocional. O aumento da concentração foi identificado como resultado do golfe por 41% dos presidentes corporativos entrevistados.

Vários presidentes de grandes empresas de tecnologia, hotelaria, informática e telecomunicações escreveram depoimentos sobre a positiva influencia do golfe nas suas vidas e carreiras. O livro, lançado pela Editora Paradiso é uma “iniciativa para produzir inteligência nas nossas atividades”, parafraseando a exortação dirigida a empresários e estudantes paulistas de parte de um importante empresário de comunicação e golfista, em recente e aplaudida palestra.

No seu espaço restrito o golfe também significa educação porque o jogador de qualquer idade deve manter em todo o momento o respeito pela Natureza, pelo seu companheiro, pelas regras e pela ética. Assim o praticante de golfe deve denunciar qualquer quebra das regras, alheia ou própria, “…duela a quien duela…” No Brasil o golfe é pouco praticado. No país se estima que existem 25 mil praticantes de golfe, uma oitava parte dos que conta a tão distante Finlândia.

Pódio

Ranking: Rogério Bernardo, numero um do ranking amador brasileiro e jogador do Guarapiranga, sagrou-se campeão scratch do 26º Torneio Aberto do Terras de São de José, em Itu. Foi escoltado por Luiz Gama, de Campinas e Marcelo Muritiba do clube anfitrião. Também foram premiados Ricardo Barbosa do Lago Azul e Nick Salussolia e Flavio Bolieiro, ambos jogadores do clube anfitrião. Rogério foi campeão em quatro e foi vice-campeão em três nos últimos nove torneios nacionais disputados.

Torneios: Diego Lobo conquistou o titulo do match play do estado do Rio de Janeiro, no torneio da FGERJ realizado no clube Gávea do Rio de Janeiro. Segundo foi Cláudio Vasconcellos e terceiro Guy Bragança. no Champs Privès, em Campo Limpo Paulista, Osmar Sabona, José Geraldo Magalhães e Alberto Takeshi subiram ao pódio no torneio Saúde Brasil.

Agenda: O primeiro torneio oficial do novo campo do Caxias Golf Club será realizado de 29 de junho a 1 de julho, com o patrocínio do Votorantim Private Banking.

Coluna Guillermo Piernes

Um esporte sem fronteiras

A vitória do argentino Angel Cabrera no U. S. Open indicou mais uma vez que passou a época que os campeões do golfe surgiam apenas na Europa e Estados Unidos e que existem outros caminhos alem da tecnologia e preparação física para chegar ao topo.

Cabrera foi o segundo latino-americano na Historia em vencer um Major. O primeiro foi o também profissional argentino Roberto De Vicenzo, no British Open, 40 anos atrás. O excaddie da pacata localidade argentina de Villa Alende, na província de Córdoba, recebeu um cheque de U$1,25 milhões.

Foi a terceira vitória consecutiva no U.S. Open de um golfista nascido fora dos Estados Unidos. O astro americano Tiger Woods foi o vice-campeão no desafiador campo de Oakmont. Em 2005 venceu Michael Campbell da Nova Zelândia e em 2006 Geoff Ogilvy, da Austrália.

O segredo do trunfo de Cabrera foi baseado na concentração do começo ao fim opinou De Vicenzo. Cabrera, com seu andar e estampa de urso, mostrou também que hoje é o principal jogador mundial em potencia. Teve vários tiros de mais de 350 metros com a bola caindo na raia, quase 15 metros mais em mídia que o musculoso Tiger, ícone da tecnologia e a preparação física.

“Nunca pensei que pudesse vencer o torneio que assistia fascinado pela televisão quando era um adolescente”, disse Cabrera de 37 anos após levantar a taça do U.S. Open. Cabrera teve como mentor da sua carreira a Eduardo Romero, astro dos anos noventa e também vizinho da pequena Villa Alende. Os greens pequenos de tradicional desenho britânico de Villa Alende explicariam porque alem de fortes batedores são jogadores de precisão, segundo pensa o colunista que jogou seis vezes nesse campo.

Cabrera e Romero se iniciaram como caddies assim como boa parte dos profissionais brasileiros. Quando Cabrera ganhou o torneio disputado no campo do São Paulo Golf Club promoveu e participou de um churrasco na mesma noite da vitória em homenagem aos caddies, uma profissão em declínio no mundo pela democratização do golfe e a expansão dos carros elétricos.
O ex-caddie e destacado profissional Ronaldo Francisco foi o vencedor do TIM Golf Champions League, torneio disputado no Clube de Campo de São Paulo com R$86 mil distribuídos em prêmios, com apoio da LG e organizado pela Eagle Sports. “Apoiando o golfe, a TIM colabora para o crescimento desse esporte no País e associa sua imagem a uma iniciativa estruturada, como o Golf Champions League, o qual representa o maior investimento em Golfe Profissional no Brasil este ano, até o momento”, disse José Luiz Liberatto, diretor de imagem e publicidade da empresa.
Para Carlos Cuppo, diretor da Tim em São Paulo o patrocínio é coerente com o raciocínio que vencer os desafios do esporte e também lutar “por um mundo verdadeiramente sem fronteiras”. O paulista Ricardo Iversson, que também participa de etapas do tour profissional argentino, foi o vice-campeão. Terceiro foi João Corteiz, seguido por Rafael Barcellos e José Aberbal. No Pro Am do evento venceu o time formado pelo profissional Carlos Dluhosch e os amadores Jung Choong Soo, Adriano Cobra e Artur Quaresma.

Na Fazenda da Grama foi realizada a IV Copa Apae em prol de crianças excepcionais, patrocinado pelo Bradesco Private o apoio da Combras. O nível técnico dos empresários participantes possivelmente foi inferior ao do ganhador do U.S. Open, mas também ajudou a superar fronteiras.

Pódio:

Senna: A primeira etapa do segundo Circuito Ayrton Senna, organizado pela Federação Paulista de Golfe, foi realizada na Fazenda da Grama. VB Serviços, Lan Professional, G5 equipamentos, Linea Sucralose, Assurant Seguradora S.A., Duke Energy, BEM Emergências Médicas, IT Mídia, Vuarnet e O Estado de S. Paulo são os patrocinadores do circuito beneficente.

Saúde: No sábado se realiza nova etapa válida pela Taça Champs Privés com apoio do Projeto Saúde Brasil, de promoção da saúde pública.

Woods: O maior astro do golfe profissional Tiger Woods é papai. Na segunda feira nasceu Sam Aléxis Woods, o primeiro filho do casal da sueca Elin e norte-americano Tiger.

Coluna Guillermo Piernes

Comemoração em grande estilo

O Dia Internacional da mulher é comemorado hoje em grande estilo pelo golfe brasileiro, com o torneio especial Great Women´s Invitational no campo do São Paulo Golf Club, donde participam 108 jogadoras de todo o país.

Um coquetel oferecido pela Tiffany & Co, patrocinadora, e a Great Sports, empresa de marketing esportivo responsável pelo evento, abriu a festa destinada à celebração da data. A modalidade do torneio é best ball por equipes, com 27 grupos de jogadores, entre elas jogadoras de longa e importante trajetória como Vicky Whyte e Cristina Baldi.

Além do torneio para as jogadoras foram programadas outras atividades paralelas para convidadas do evento feminino, como clínica para iniciantes com torneio no putting green, equipe de estética, massagem e palestras.

O Great Women´s Invitational foi também o tiro de partida da Great Sports, que planeja 10 eventos especiais ao longo do ano, segundo suas diretoras Érica Kiyota e Fu Shibuya. Érica e Shibuya pensam que para o crescimento do esporte no país é preciso investir e trabalhar com as crianças, e planejam também atividades nessa área do golfe.

O evento do Dia Internacional da Mulher conta com o patrocínio das empresas Tiffany & Co. Tetra Pak, Votorantim Private Banking, Parque Cidade Jardim, Land Rover, Inylbra, G5 Bindlagens, Eh! Cosméticos, Puma, New Order Acessórios, Neutrogena e Aeroméxico, além do apoio da Gol Linhas Aéreas, Veuve Clicquot , Luiza Sato, Marriott Executive Apartments São Paulo, Vodka Finlândia, One & Only Palmilla, Txai Resort e Yamaha, Andrea Araújo, Breton, Depósito São Martinho e L’oeil.

Outro torneio especial foi realizado no domingo último no Champs Golf Club, em Campo Limpo Paulista, valido pela Taça Fernando Carrera, uma homenagem ao golfista, fotografo e publicitário recentemente falecido, iniciativa do presidente Souza Reis. Esposa, irmão, filhos e netos do Carrera entregaram os distintos prêmios.

Marcos Emilio Gomes, o grande campeão da jornada lembrou as muitas partidas compartilhadas com o fotografo e o valor sentimental do prêmio. Ao termino das tacadas no campo, em clima de grande confraternização, foi realizado um alegre almoço. O golfista fisicamente ausente foi celebrado com uma salva de palmas. Não imaginamos melhor homenagem para um apaixonado pelo golfe que completou a sua ultima rodada.

Pódio:

Champs: O calendário da taça Champs 2007 contempla torneios em 14 de abril, 05 de maio, 02 de junho, 07 de julho, 04 de agosto, 01 de setembro e 06 de dezembro, em Campo Limpo Paulista. No final serão descartados os dos piores resultados de cada jogador para efeito de pontuação anual.

Caddies: O paulista Fábio Silva foi o campeão do Undécimo torneio nacional de caddies, realizado no campo do Internacional Golf Clube dos 500, em Guaratinguetá, válido pela Copa Banco Alfa. Osmir José, de Itapeva ficou em segundo lugar e em terceiro classificou Walter Nunes de Souza, do Distrito Federal.

Artesanato: A artesã Siça Lima montou uma linha de produtos decorativos com motivos de golfe, de caixinhas de madeiras decoradas com apliques de bolas, tees, a velas e sabonetes com formas de taqueiras. A linha passou a ser exposta na São Bento Golfe, no bairro paulista de Pinheiros e no site www.golfeamador.com.br.

Coluna Guillermo Piernes

Ganhar experiência sem pular etapas
Por Guillermo Piernes

Os golfistas profissionais brasileiros deram uma guinada na sua estratégia, privilegiando o intercambio com a vizinha Argentina e outros paises sul-americanos também fortes protagonistas no cenário mundial.

Assim os profissionais brasileiros deixam de privilegiar o processo que pulava etapas e mantinha uma frustração de décadas ao lançar jogadores ainda despreparados para classificar diretamente para o principal circuito de Estados Unidos ou Europa, sem passar pelas competitivas peneiras regionais.

O gaúcho Vinicius Miller e o paulista Ricardo Iversson classificaram para disputar este ano o tour profissional de golfe de Argentina, em tanto que Ruberlei Felizardo, também de São Paulo, participará em cinco etapas desse circuito argentino.

No ranking do Tour de las América, o domínio argentino é absoluto e pela primeira vez na historia, os dez primeiros lugares do ranking são de profissionais desse país. No Tour de las Américas, o carioca Philippe Gasnier tenta seu avanço, após intentar sem sucesso um lugar no PGA, o circuito profissional norte-americano.

Entre os dez primeiros do ranking do Challenge Tour, que define o acesso ao Tour Europeu, figuram oito sul-americanos: o paraguaio Fabrizio Zanotti, o chileno Felipe Aguilar, o mexicano Daniel de Leon e os argentinos Miguel Rodriguez, Hernan Rey, Rodolfo Gonzalez, Carlos Cardeza e Juan Abbate.

No Tour europeu três argentinos estão entre os primeiros cem do ranking 2007 do Tour Europeu, Ariel Cañete, César Monastério e Andrés Romero. O veterano Angel Cabrera foi numero 11 do mundo no ano passado. O paulista Alexandre Rocha está na posição 102 do ranking europeu, aonde chegou após classificar no Challenge Tour.

No golfe profissional feminino também a força sul-americana é notável. A primeira do ranking mundial de 2006 foi à mexicana Lorena Ochoa e no último campeonato mundial profissional, Paraguai foi à equipe campeã.

Vários profissionais brasileiros buscaram ganhar experiência jogando torneios neste verão no Chile, voltando assim à base filosófica do golfe, que é avançar tacada por tacada, sem pular etapas.

Pódio:

Torneios: Hoje quinta-feira se inicia a disputa dos torneios The Honda Classic, do circuito profissional norte-americano PGA, e o Johnnie Walker Classic, do Tour Europeu. No WBG-Accenture Match Play Championship a vitória ficou com o sueco Henrik Stenson.

Mulheres: No Dia Internacional da Mulher, no próximo 8 de março, no São Paulo Golf Club, foi programado um torneio especial organizado pela Great Sports reunindo as mais influentes golfistas brasileiras. No LPGA a norte-americana Stacy Prammanasudh venceu o Fields Open in Hawaii, seguida pela coreana Jee Young Lee e a brasileira Ângela Park, seu melhor resultado no circuito LPGA.

Radio: A Federação Rio Grandense de Golfe lançou um programa semanal de radio na FM Itapema 102,3, Golf Club com Laura Macedo, para melhorar a comunicação com todos os interessados no esporte no sul do pais.

Coluna Guillermo Piernes

Sem piscar nem duvidar

Um estudo da Universidade de Londres ajudará a milhões de golfistas provando que freqüentemente as melhores decisões em situações de risco são as tomadas sem pensar duas vezes, sem piscar nem duvidar, quase por impulso ou intuição.

Quantas vezes frente a um grande lago refletimos e investimos tempo sobre qual o taco a ser utilizado perante o perigo, o como executar a tacada, quando conhecíamos a resposta correta desde o primeiro instante, de olhar para a distancia e o alvo? Quantas vezes acabamos com a bola na água?

Na pesquisa, sem tempo para raciocinar os voluntários do estudo tinham que decidir numa fração de segundo qual imagem era a correta perante uma tela com 650 símbolos e uma versão invertida deles. Numa segunda rodada, perante as mesmas imagens, os voluntários tinham tempo para racionar e apontar a versão correta da imagem.

Os voluntários da universidade londrina tiveram 95% por cento de acerto nas respostas impulsivas e 70 % de acerto nas respostas produto de raciocínio. As pessoas foram mais precisas quando quase não tiveram tempo para pensar.
Será que os jogadores que passam longos instantes frente à bola antes de dar a tacada diminuem as percentagens de acerto? O estudo nos inclina a pensar que sim.

A doutora Li Zhao Ping do Departamento de Psicologia da Universidade de Londres explicou a BBC que “as funções conscientes ou de alto nível do cérebro quando são ativadas vetam nossa decisão inicial subconsciente, ainda que esta seja correta. Isso nos deixa desconfiados de nossos instintos e nos coloca numa imediata desvantagem”, nas situações de risco.

Ensinar a jogar golfe e função dos instrutores, mas a preparação mental para fazer-lo excede longamente o campo do conhecimento técnico e mecânico para ingressar nos meandros da atividade cerebral, do conhecimento cientifico, da filosofia.

As novas descobertas cientificas sobre o funcionamento cerebral deixam em segundo plano as básicas noções sobre como empunhar os tacos ou iniciar o movimento. Uma das premissas na aprendizagem do golfe e que devemos desenvolver a memória dos movimentos por meio da repetição. Mas quanto perdura a memória? A memória perdura sempre que se produza a síntese de novas proteínas especificas no hipocampo no lóbulo frontal.

Quando existe um déficit de BDNF (Fator Neurotrofico Derivado do Cérebro), se detêm o crescimento e a conexão dos neurônios, e assim cresce a ansiedade e o estresse. O estresse ou um choque nervoso altera a consolidação do processo de memorização como provou a pesquisa do prestigioso instituto Conicet, de Buenos Aires, realizada por cientistas argentinos e brasileiros.

O que tem a ver isto como o golfe? Tudo. O estresse de ter enviado a bola para banca de areia pode provocar que se apague a memória da técnica para executar esse movimento e assim o jogador que enviou a bola na banca não consegue tira-la. Simplesmente não sabe tirar a bola da areia porque não lembra pelo déficit de BNDF.

O mesmo pode acontecer após o jogador errar um putt curto. Pelo estresse desse erro o jogador pode perder a memória do bom movimento e assim pode desperdiçar o seguinte putt e até o seguinte.

No golfe ideal o candidato a instrutor deveria ser no mínimo doutor em física, filosofia, biomecânica, psiquatria, cirurgia cerebral porque a ciência está provando que este esporte é muito mais que poder segurar corretamente um taco e acertar na bola.

Pódio

Forbes: A revista Forbes Brasil, edição 150, publica uma pesquisa da MSI Sports onde presidentes e executivos de grandes corporações indicam as características que tiveram reforços com a pratica do golfe, entre elas concentração, relacionamentos, perserverança e equilíbrio emocional.

Vista Verde: O torneio Pro Am por equipes que marcou a inauguração oficial do campo paulista Vista Verde teve a vitória da equipe campeã capitaneada pelo profissional Paulo Rocha, presidente da ABPG. O torneio foi patrocinado pela VB Serviços, Furukawa, Assurant, Brisa e IT Mídia.

Koch Tavares: O campo de resort baiano Costa do Sauipe será Sexta-Feira e Sábado cenário do torneio de golfe por equipes Koch Tavares/Forbes.

Coluna Guillermo Piernes

Novos e renovados cenários para o esporte
Por Guillermo Piernes

A inauguração oficial de magnífico campo do Vista Verde e uma auspiciosa etapa de renovação e crescimento qualitativo iniciada no Champs Privés, melhoram substancialmente as opções para a pratica e realização de eventos de golfe no entorno de São Paulo.

Vinte equipes formadas por um profissional e quatro amadores foram contempladas na lista de convidados especiais para o torneio inaugural do Vista Verde, no sábado próximo. VB Serviços, Assurant, Brisa, Furukawa e IT Mídia foram às empresas patrocinadoras do evento.

O campo foi projetado pelos arquitetos Dan Blankenship e Cláudio Ivantes e fica na localidade de Araçariguama, no quilômetro 50 da rodovia Castelo Branco, a uns 20 minutos de São Paulo. Blankenship foi arquiteto dos campos baianos Transamérica de Comandatuba e Terravista de Trancoso, o paulista Quinta da Baroneza e o paranense Alphaville.

“Estamos certos que o Vista Verde se tornará um grande pólo de atração de executivos e de grandes empresários que apreciam o esporte”, disse Sergio Rodrigues, diretor comercial do empreendimento desenvolvido pelo esforço da família Hiragami.

O campo foi construído em dois anos e meio, entre vales e morros em trechos de mata nativa. O campo, que pode ser classificado como campo de montanha é desafiador, prazeroso e belo. O ondulado percurso permite desenvolver a resistência física de serem percorridas a pé as 7.0212 jardas ou 6.300 metros do traçado. O campo disponibiliza também carrinhos eletrônicos e uma pista para eles ao longo do percurso.

A infra-estrutura de irrigação é computarizada nos 70 hectares de verde paisagem, apoiada por uma estação meteorológica, o que permite evitar a escassez ou desperdiço. O Vista Verde já funciona em regime de soft opening desde setembro. O sistema de drenagem é altamente eficiente, como constatou este jogador e colunista durante rodadas na recente temporada de intensas chuvas.

A grama dos fairways é da variedade Bermuda Tifway 419 e dos greens a Bermuda Tifeagle, esta última desenvolvida na Geórgia, Estados Unidos. O Vista Verde conta com um < i>driving range de 300 jardas ou 270 metros de extensão, vestiários e restaurante.

Para animar ainda mais o festivo fevereiro do golfe brasileiro, o Champs Privés ingressou numa auspiciosa etapa. A liberação de antigos entraves legais e administrativos possibilitou que o empreendedor Reis de Souza pudesse iniciar investimentos para obras de melhoria do campo e das instalações do clube do Campo Limpo Paulista, abrindo mais opções para os golfistas, fora dos clubes tradicionais, como aconteceu no Rio de Janeiro com Japeri Links, Golden Green e Banana Golf.

A primeira das oito etapas do ano da taça Champs Privés 2007 foi realizada no sábado seguida com um festivo almoço para celebrar a nova fase, iniciada com a reabertura do restaurante dirigido por Vlamir Antequera. Reis Neto e J.B. Miranda foram premiados como os dois melhores jogadores da primeira categoria. Também foram premiados nas outras categorias Daniel Sgambatti, Ricardo Barbosa, Jorge Bacelis e Edward De La Paz.

Na festa do Champs Privés também foram homenageadas várias pessoas que contribuíram ao desenvolvimento do clube e ao crescimento do esporte, exclusivamente com trabalho e ética. O presidente Reis de Souza destacou o ajuste dos handicaps como característica positiva do torneio, onde apenas quatro jogadores conseguiram jogar abaixo do par do campo. O espírito do golfe está em festa.

Pódio:

Makacheira: O circuito Incentivo ao Golfe ou Makacheira Open terá a sua segunda etapa no Paradise Golf Club de Mogi das Cruzes, em 11 de fevereiro, após a movimentada etapa inaugural no Centro Paulista de Golfe. O circuito conta com apoio da Duke Energy, Apo, Millenium e Villa do Golf.

Getty: A Getty Images, líder mundial na criação e distribuição de conteúdo visual fechou um acordo com a LPGA – Ladies Professional Golf Association para a cobertura da Women’s World Cup of Golf.

Dokikai: A confraternização da comunidade nipo-brasileira num concorrido torneio marcou a celebração do duocentésimo Dokokai, domingo, no campo do Alphaville Graciosa Clube. O cônsul do Japão no Paraná, Hirotsugu Hagiuda, participou da entrega de prêmios. Masahiko Susuki foi o campeão scratch.

Coluna Guillermo Piernes

A revelação do homem de negócios

Um homem de negócios provou tecnicamente que a maior qualidade dos grandes profissionais é a realização de todas as tacadas ao mesmo ritmo e que continua válido o antigo ditado que identifica a pressa como inimiga de perfeição.

Como se verifica nos clubes e campos de golfe, os homens de negócios são grandes vitimas de pressão para decidir e executar velozmente ao transferir a pressão de velocidade à prática do seu esporte preferido. A maior quantidade de erros nas tacadas é produto da aplicação de excessiva velocidade ou falta de ritmo no movimento, deixando para trás deficiências na maneira de empunhar os tacos ou tipos de equipamento.

John Novosel, um homem de negócios da área de comunicação e apaixonado golfista provou categoricamente a decisiva importância do ritmo ou tempo no jogo de golfe. Novosel tinha que realizar um filme com os swings da experiente jogadora profissional e empresária de golfe australiana Jan Stephenson. O programa de edição trabalhava com a divisão de 30 quadros ou frames por segundo.

O golfista e empresário notou que não importasse o taco a jogadora utilizava 27 quadros para o backswing e nove quadros para o downswing, ou seja, uma proporção de três quadros por um para o movimento de subida do taco em relação a descida. Uma velocidade três vezes menor para subir que para descer.

O empresário foi atrás dos movimentos de grandes jogadores como Tiger Woods, Phil Mickelson, John Daily, Vijay Singh. Todos eles têm mantêm uma relação de tempo de três quadros por um quadro no movimento de backswing em relação ao movimento de downswing. Esses integrantes da elite mundial do golfe sobem o taco em 24 quadros e o baixam em oito. Quando erram existe uma modificação nessa relação.

Outros grandes jogadores profissionais mais veteranos como Bem Crenshaw e Hal Sutton apresentam um movimento mais lento na subida com 27 quadros e na descida com nove, mas sempre preservando a relação de tempo de três a um, e astros históricos como Gary Player e Ben Hogan 21-7 quadros, ou seja, a mesma proporção rítmica de três por um, na pesquisa de Novosel sintetizada no livro Golf`s Last Secret Finally Revealed.

No Brasil, o especialista Marco Frenette no site www.golfeamador.com.br reproduz as conclusões do livro do homem de negócios que ajudou a provar, quadro a quadro, que o ditado dos avôs e tataravôs estava certo, inclusive no campo de golfe. Ritmo, timing, tempo ficam assim consolidados como sinônimos universais de bom golfe.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Um vitorioso projeto multidisciplinar

O primeiro projeto multidisciplinar do golfe brasileiro confirmou que o trabalho compensa após a colheita de ótimos resultados ao fim de 17 meses de experiência.

O projeto Rio da Federação do Estado do Rio de Janeiro foi idealizado para aprimorar o nível de jogo de um grupo de golfistas juvenis por meio de uma preparação multidisciplinar para elevar o estado no cenário esportivo nacional.

O plano preparado pela golfista e graduada em educação física Melinda Macfarlane foi executado de agosto de 2005 a dezembro último. O relatório sobre a abordagem técnica, tática, física e psicológica aplicada à preparação de um grupo de juvenis confirma a eficácia da ciência unida ao talento e o trabalho e apresenta resultados incontestáveis.

O grupo de oito jovens treinou técnica e taticamente nos campos do Itanhangá e Gávea, acompanhado de dois professores de golfe, uma coordenadora, um psicólogo esportivo e um preparador físico, além de trabalhar na academia atlética BodyTech, da Barra de Tijuca.

O projeto buscava objetivamente o título de campeão interfederações juvenil, a colocação de golfistas cariocas nas equipes nacionais, uma melhor posição dos esportistas do estado no ranking nacional juvenil e a diminuição do handicap dos jovens. Todos os objetivos foram alcançados.

A equipe da Federação do Estado do Rio de Janeiro foi campeã nacional da categoria. Clara Teixeira integrou a equipe brasileira no campeonato sul-americano pré-juvenil por equipes realizado na Argentina e passou da terceira a primeira do ranking na sua categoria. Diego Lobo pulou da décima segunda colocação para a segunda e Felipe Navarro saltou do lugar 40 para o quinto, entre os melhores resultados conquistados.

A equipe carioca teve como coordenadores a Melinda Macfarlane, Cristina Moreira e Gilberto Fonseca, a equipe técnica integrada por Ismar Brasil, Rafael Navarro, Paulo de Tarso e João Alberto Barreto. Os jovens atletas foram Clara Teixeira, Vitória Teixeira, Gabriel Cassinelli, Daniel Ishii, Leonardo Kitahara, Ken Villanger, Felipe Navarro e Diego Lobo.

Os juvenis são também o foco da entidade principal do golfe mundial Royal and Ancient Golf Club de St. Andrews (R&A) que anunciou a liberação de £1 milhão ou quase US$ 2 milhões para apoiar prioritariamente o desenvolvimento do golfe juvenil no mundo.

Como parte desse programa a organização do campeonato Sul-Americano Juvenil receberá perto de R$30 mil. O torneio será realizado na última semana de março, no Itanhangá Golf Club no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, a iniciativa do popular professor Macaxeira de brindar oportunidades para que golfistas sem experiência e sem clube façam a suas primeiras incursões em competições com seus pares também deu certo. O circuito Incentivo ao Golfe entrou no seu terceiro ano, ampliando o número de participantes e de torneios.

O primeiro desafio de 2007 será em 28 de janeiro no campo do CPG, vizinho ao aeroporto de Congonhas. No calendário estão previstos torneios nos campos Paradise, em Mogi das Cruzes e do Clube dos 500, em Guaratinguetá.

O ano se inicia com perspectivas de mais dinheiro para Tiger Woods, o golfista profissional número um do mundo. Woods deverá se tornar em 2010 o primeiro esportista profissional da história em alcançar a marca de U$ 1 bilhão de dólares, apenas procedentes da atividade esportiva, segundo as projeções da revista Golf Digest.

O golfista norte-americano de 31 anos renovou os contratos com seus principais patrocinadores Nike, Buick, American Express, Accenture, TAG Heuer e Electronic Arts após acumular 54 títulos na sua carreira.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Paciência para escolher os tacos

A impaciência se paga caro no campo do golfe e também leva aos iniciantes no esporte a adquirir tacos inapropriados após umas poucas aulas, quando a escolha deve ser o resultado de um processo meticuloso que marcará o maior o menor sucesso nos gramados.

Um dos erros mais comuns dos iniciantes em golfe é comprar tacos após um par de classes, quando ainda não foi definida a característica do futuro jogador, a velocidade do swing, entre outros fatores que definem o desempenho.

Nos Estados Unidos, reputados professores estimam que 70% dos jogadores utilizam tacos inapropriados ou pelo menos eficientes para o tipo de jogador.

No Brasil certamente essa percentagem é ainda maior. Ouvir, ler e discutir deve integrar a cartilha de todo comprador de tacos de golfe. Várias opiniões devem ser ouvidas. Orientações de um bom profissional ou de jogadores experientes deveriam ser básicas.

A vara muito longa ou curta provoca a alteração do swing afetando o contato do taco com a bola. A rigidez ou flexibilidade da vara depende do tipo de swing. Uma vara muito rígida fará que a bola tome efeito se batida por um jogador de swing lento porque o impacto da cabeça do taco com a bola não será perfeitamente perpendicular.

Uma vara muito flexível para um jogador de swing rápido fará que a cabeça do taco chegue adiantada no ponto de impacto, reduzindo a precisão da batida.

Não é recomendável comprar tacos de um profissional que não trabalhe numa loja porque em geral buscará indicar o escasso material de que dispõe quando o golfista precisa o mais apropriado.

Cada um dos 14 tacos tem um grau de inclinação ou loft. Alguns fabricantes intencionalmente aumentam o loft especialmente nos ferros longos, para facilitar que a bola levante vôo com maior facilidade às vezes perdendo distancia. Para manter a eficiência são muitos os jogadores que verificam o loft nas maquinas especializadas existentes em alguns centros de golfe.

Entre as grandes marcas de tacos como Adams, Callaway, Cleveland, Cobra, Hippo, MacGregor, Mizuno, Nike, Ping, TaylorMade, Tour Edge, Wilson existem numerosas combinações de formato de cabeça de tacos, varas e grips. A combinação certa é decisiva para atravessar a sutil linha entre um resultado medíocre e uma grande performance Entre as grandes marcas de tacos como Adams, Callaway, Cleveland, Cobra, Hippo, MacGregor, Mizuno, Nike, Ping, TaylorMade, Tour Edge, Wilson existem numerosas combinações de formato de cabeça de tacos, varas e grips. A escolha das variáveis é decisiva.

Lojas de clubes ou driving ranges ou estabelecimentos especializados paulistanos como São Bento ou Villa do Golf oferecem várias opções, assim como a loja virtual de www.golfeamador.com.br onde também se apresentam úteis dicas. Pelo email golfe.corp@globo.com profissionais respondem a dúvidas sobre equipamentos, sem custo.

O fitting ou a preparação dos tacos na medida do jogador ajuda a que seja realizada a dispersão correta da força na cabeça do taco. O profissional Jorge Montoto, na sua loja no Centro Paulista de Golfe, realiza o fitting ou a adaptação dos tacos a altura e forma do jogador realizar o movimento, afinando ou engrossando grips, cortando varas ou colocando pequenos pesos na cabeça dos tacos.

Os tacos sozinhos não fazem milagres. A mente do jogador é a peça mais importante do equipamento porem certamente o jogo será mais agradável com tacos mais compatíveis assim como o desafio de traduzir o imaginário em resultados. Entre as grandes marcas de tacos como Adams, Callaway, Cleveland, Cobra, Hippo, MacGregor, Mizuno, Nike, Ping, TaylorMade, Tour Edge, Wilson existem numerosas combinações de formato de cabeça de tacos, varas e grips. A escolha das variáveis é decisiva.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Tacos e bolas no antigo hipódromo gaúcho

O som das batidas dos tacos nas bolas se somará ao eco histórico dos cascos dos cavalos do hipódromo Cristal, em Porto Alegre, quando seja concretizado em 2007 o projeto de centro de treinamento de golfe executado pela federação riograndense em parceria com empresários.

O presidente da FRGG, Luis Carlos Baumgarten aposta forte no projeto como alavanca do esporte em Porto Alegre, porque o campo executivo e os amplos driving range e putting greens, além dos restaurantes e bares deverão atrair novos praticantes e patrocinadores.

O local, próximo ao estuário do Guaíba, permite a exposição de outdoors dos patrocinadores para os milhares de carros que circulam pelas vizinhas vias de transito. O antigo hipódromo é um ponto de facil acesso para os que desejam se iniciar ou melhorar seu nível de golfe.

“É um projeto que deverá ajudar ao crescimento do golfe gaúcho e esperamos boa receptividade pelo alto retorno para as empresas que apóiam a iniciativa em matéria de exposição a baixo custo”, disse Baumgarten.

“Também estamos interessados em melhorar a base do segmento profissional e buscaremos apoiar os caddies em cada clube que tenham efetivas condições para a atingir um nível profissional. Com apoio das diretorias dos clubes selecionaremos os jovens caddies que passarão a ter aulas e treinamentos especiais”, disse o presidente da FRGG.

A federação riograndense de golfe agrupa os clubes Belém Novo e Country Club de Porto Alegre, Bagé, Caxias, Campestre e Dunas de Pelotas, Rio Grande, Gramado, Rosário, Santa Cruz, Torres e Green Village.

Em São Paulo, o golfe ganhou também um novo e importante espaço, a loja especializada São Bento, localizada na Rua Mateus Grou 152, em Pinheiros, que conta com uma grande variedade de equipamentos e acessórios, entre eles exclusivos modelos de tacos híbridos com materiais e desenhos avançados.

A loja São Bento também apresenta uma grande variedade de bolas, luvas, livros e artigos de decoração e presentes para golfistas. Os clientes podem utilizar um putting green para provar os novos modelos de putters. A loja apresenta um diferencial positivo para os compradores, os preços dos tacos são expostos e em reais, facilitando a escolha.

A gastronomia é a marca dos últimos dois torneios de 2006 da Associação Paulista de Golfe (APG). Uma paella preparada pela chef Angelica de Souza encerra hoje a disputa do torneio APG Tam Viagens, que teve como finalistas a Antonio Takeo e João Batista Miranda na categoria A, Antonio Padula e Marcelo Nery na categoria B, e Max Arcangeli e Carlo Tavernier.

A paella da chef baiana será no restaurante Eagle, que funciona no Centro Paulista de Golfe ao término da disputa.

A linha da boa gastronomia marca também o torneio do encerramento da temporada da APG, no campo do Guarujá, em 23 de dezembro. O evento será prestigiado pela Sadia com a apresentação do presunto tipo Parma, da linha de frios nobres, com cortes feitos na hora por um fatiador treinado da empresa. Oitenta jogadores deverão participar do torneio de confraternização de 18 buracos.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

A excelência tão perto e tão distante

Alemanha venceu por estreita margem a Copa Mundial de Duplas, com a novidade de três paises latino-americanos classificados entre os 15 primeiros, confirmando a evolução do esporte profissional na região.

No Mundial de Duplas realizado em Barbados, Alemanha (Langer/Siem) venceu seguida por Escócia ((Montgomerie/Warren), Suécia (Petterson/Stenson), África do Sul (Sabbatini/Sterne), Argentina (Cabrera/Romero), Estados Unidos (Cink/Henry), Espanha (Fernandez/Jimenez).

A seguir classificaram as equipes de Itália, Pais de Gales, México, Austrália, Irlanda, Suíça, Colômbia, Inglaterra, Canadá, Singapura, Dinamarca, Coréia, França, Barbados, Trinidad-Tobago, Japão e Jamaica.

Entre as melhores performances latino-americanas na história da Copa Mundial de Duplas, destaca-se o titulo conquistado no primeiro evento por Argentina em 1953 e o vice-campeonato argentino em 2000.

Estados Unidos ficou com o troféu em 22 ocasiões. África do Sul teve cinco vitórias, Espanha e Austrália, quatro. O campeonato mundial de duplas é disputado por 24 equipes procedentes dos circuitos norte-americano, europeu, japonês, da australásia, sul-africano.

“Poderá ser uma indicação para que o segmento profissional brasileiro olhe para os vizinhos no primeiro degrau do golfe mundial e melhore o intercambio praticamente inexistente”, comentou o profissional argentino Jorge Montoto, há mais de três décadas trabalhando no golfe brasileiro.

A observação é pertinente porque nos últimos dois torneios profissionais organizados no Brasil, nenhum profissional argentino, colombiano ou mexicano foi convidado e sim uma dúzia de profissionais paraguaios.

O golfe profissional brasileiro não consegue desde os anos 80 a classificação para o torneio mundial. Em 2004, numa insólita falha administrativa derivada da compra de passagens falsas, a equipe brasileira nem conseguiu chegar a tempo no México, onde se realizava o torneio classificatório.

Vários profissionais brasileiros confiam que a recente eleição de Paulo Rocha como novo presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Golfe (ABPG) possa trazer uma visão internacional e gestão competente após anos de frustrações, questionamentos administrativos, provas de fraude nos diplomas de um professor premiado pela diretoria da instituição e dificuldades com patrocinadores e mídia.

“Vamos a trabalhar com honestidade e seriedade, posso assegurar”, assegurou o profissional eleito para o mandato 2007 a 2009, que reside nos Estados Unidos desde 1974. Rocha disse a esta coluna que manterá um excelente relacionamento com a mídia e os patrocinadores, alem de lutar para recuperar a desgastada imagem da instituição.

“Não será uma tarefa fácil mais tentarei com profissionalismo e integridade”, afirmou o presidente da associação, que escolheu também dos vice-presidentes sem participação nas anteriores administrações, o carioca Ismar Brasil e o paranaense Carlos Dlulosch.

O ano do golfe amador brasileiro se encerra com vários torneios especiais de confraternização em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Recife, entre eles o encontro de amigos promovido pelos empresários André Martins, da VB Serviços, e Alexandre Martins, da Zona Azul, na Fazenda da Grama.

Nesse mesmo cenário paulista, a VB Serviços inovou no setor de marketing ao imitar no último buraco de um recente torneio a técnica das grandes redes internacionais de televisão de filmar e entrevistar os jogadores do PGA Tour.

Foi uma simpática forma de trazer para o Brasil um pouco do clima do primeiro nível do golfe profissional mundial, ainda distante e sempre sonhado.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Tradição escocesa no futuro nordestino

O turismo de golfe no Nordeste foi monopolizado nos últimos seis anos pelos grandes resorts da Bahia como Transamerica Comandatuba, Terravista, Costa do Sauipe e Iberostar, mas Pernambuco passou a realizar diferentes ações para atrair turistas e negócios da mão do tradicional esporte com sabor escocês.

Investimentos em volta dos $ 3,5 milhões estão sendo realizados com a ampliação do campo do Caxanga Golf & Country Club. “Vamos ampliar o campo de golfe de 13 para 18 buracos e deixa-lo dentro dos padrões internacionais exigidos”, explica Alexandre Coimbra, presidente do Caxanga que teve seu driving range ou centro de prática reformado e iluminado.

O Caxanga também quer colocar o estado na rota do turismo de golfe e associou-se ao Recife Convention & Visitors Bureau para divulgar roteiros turísticos integrados. A divulgação inclui a participação em feiras do segmento como a Mostra de Turismo de Pernambuco, ABAV, Feira de Turismo de Gramado e Salão Imobiliário de Lisboa.

O clube Caxanga e grupo Pontes acordaram a construção de um putting green em um dos hotéis da rede Pestana no Litoral Sul do Estado. A Federação Pernambucana de Golfe (Fepeg) investiu recursos financeiros e esforços pessoais para aumentar o número de praticantes pernambucanos.

O trabalho na base empresarial pernambucana está sendo realizado. Foram desenvolvidos projetos paralelos como o putting green da Casa Cor Pernambuco. “Queremos mostrar que o golfe não é um esporte caro”, disse o presidente da Fepeg Douglas Dellamar. O driving range do Caxanga usado pela federação pernambucana pratica preços equivalentes a um terço ou um quarto dos paulistas. Também existe um simulador que possibilita a reprodução virtual de uma partida de golfe.

A Fepeg está formalizando parcerias com universidades e escolas do Estado para estimular a prática do esporte entre os alunos, além de buscar atrair fortes empresas, como é o caso da Chesf, para o patrocínio de grandes torneios.

Um grande torneio nestes dias foi o Unibanco AIG Rhoss Print, para profissionais na modalidade match play, ou seja, a disputa direta entre dois jogadores, buraco a buraco, realizado no clube Guarapiranga, em São Paulo. No tradicional Pro Am que abriu o evento, a vitória ficou com a equipe do profissional Ruberlei Felizardo e os amadores Fernando Moura, Sérgio Aun, Lie Chang e Fang Feng Ming.

Outras atuações destacadas foram as de Edson do Prado, André Martins, Yim King Po, Cecília Duarte, Alinto Gomes e Alexandre Martins. O evento teve o apoio da YKP, Sonsun, Samsung, ABPG e Forbes. Os resultados completos dos profissionais se encontram nos sites www.golfexpress.com.br e www.golfeamador.com.br.

As chuvas recordes registradas em São Paulo obrigaram a varias interrupções no Pro Am e nas disputas entre profissionais mas o evento organizado por Luiz Martins da Bratour, manteve o seu brilho pela determinação dos profissionais e dos empresários convidados em continuar até o fim dos 18 buracos desafiando o tempo. O espírito do golfe, além da subordinação total a integridade e a ética é também um compromisso com a perseverança.

Na disputa entre os profissionais, o carioca Philippe Gasnier somou mais um importante título na carreira ao derrotar na final o norte-americano Bobby Jackson. Na disputa pelo terceiro lugar, Vinicius Muller ganhou de Carlos Ferreira. O organizador do evento disse que planeja organizar 12 torneios profissionais no ano próximo.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

O resgate profissional da história

O match play, a disputa direta entre dois jogadores, foi a primeira modalidade praticada no golfe decadas antes da chegada dos europeus ao continente americano. Pela primeira vez, nesta semana, o match play será a modalidade de um torneio profissional em terras brasileiras.

È um fato histórico. Os principais jogadores brasileiros e convidados sul-americanos participarão do primeiro torneio profissional de match play no clube Guarapiranga, a beira da represa paulista, que se inicia hoje terça-feira e concluirá no sábado. O Unibanco AIG Rhoss Print Match Play Championship é uma realizaçao de Bratour com o apoio da YKP, Samsung, Revista Forbes, Clube Guarapiranga e PGA Brasil.

Os primeiros torneios de golfe na Escôcia eram organizados na modalidade match play, onde a disputa é direta entre dois jogadores, com contagem buraco a buraco. A modalidade stroke play, a soma total das tacadas, é a mais utilizada nos torneios profissionais da atualidade e que arrancou com força somente 150 anos atrás.

Para manter a tradição, o evento programou também um Pro Am, informou Luiz Martins, o idealizador do encontro que encerra a breve e intensa temporada profissional brasileira.

Um animado Pro Am, além da clinica do profissional internacional paraguaio Carlos Franco, foram pontos altos da festa do LG Vivo PGA Championship, que concluiu domingo no Porto Alegre Country Club. O profissional gaúcho Vinicius Müller capitaneou a equipe vencedora integrada pelo embaixador coreano Chon Won Jae e Jorge Kessler, Reinaldo Petter e Maria Kowarick. Na disputa no Pro Am tambem se destacaram os amadores Daniel Dias, Luiz Carlos Baumgartem e Paulo Feijó.

“O golfe está crescendo muito no Brasil. Ao acompanhar e incentivar esse crescimento, a LG atinge um público formador de opinião, que consome produtos high end com tecnologia de última geração e design sofisticado”, disse Eduardo Toni, diretor de marketing da empresa. Com o evento deste ano, a LG investiu cerca de R$ 5 milhões em golfe desde 2003, quando ocorreu a primeira edição do LG/VIVO PGA Championship.

A escolha de Porto Alegre fui uma feliz iniciativa da presidencia da LG. A federação gaúcha de golfe, que preside Luiz Carlos Baumgarten, preparou um projeto que representa a semente para um profissionalismo brasileiro mais forte no cenário internacional, com preparação especifica de juvenis talentosos. A Federação Riograndense de Golfe também anunciará em breve outro projeto de impacto um campo público de nove buracos no antigo hipódromo Cristal de Porto Alegre.

Outra iniciativa realizada com profissionalismo foi o Press Tour Comandatuba Challenge, no magnifico campo baiano do Hotel Transamerica. Com a presença do diretor geral Thomaz Humpert, o gerente de golfe David Meyers e a gerente Ana Karla foram premiados F. Vieira, G. Piernes, O. Dias, T. Reimberg, P. Mattos, L. Mattos, M. Padovani, F. Carmen, M. R. Bean e E. Marina. Independente da colocação conquistada todos sairam felizes, ou seja a sintese de um excelente encontro de golfe.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Os bons entraram em campo

O mês de novembro deixara saudades para os amantes do golfe de alto nível. A breve temporada de eventos profissionais se encerrará de 28 de novembro e 02 de dezembro, no Guarapiranga Golf & Country Club, com a realização do Unibanco AIG Match Play Championhip.

Além do torneio da modalidade match play, ou seja, disputa direta buraco a buraco entre os jogadores, os amantes do golfe assistiram em ação a muitos dos melhores jogadores sul-americanos no campo do São Fernando. A ausência mais sentida do Samsung Masters II Brasil Classic, foi a do profissional brasileiro Alexandre Rocha. O jogador, que deu suas primeiras tacadas no clube de Cotia, teve um bom motivo para não prestigiar o torneio: Estava disputando a classificatória final para o European Tour, segundo circuito mais importante do ano, depois do PGA americano.

No ano passado, Rocha terminou em 125o lugar no ranking europeu. Ganhou quase 180 mil euros em prêmios, mas isso não foi suficiente para garantir sua participação em 2007, já que precisaria ter terminado entre os 117 melhores do circuito.

Rocha não decepcionou e assegurou o direito de disputar novamente o European Tour em 2007. Na etapa brasileira do Tour de Las Americas, foi registrado um recorde de jogadores participantes no Pro-Am Votorantim Private Bank com 170 pessoas.

Henrique Lavie, diretor do Tour, enfatizou que o intercâmbio internacional é fundamental para o crescimento do nível golfistico profissional: “Ficamos muito felizes em colaborar com esse crescimento”.

O golfe brasileiro tem mais uma etapa importante nesta semana, quando o Porto Alegre Country Club recebe pela primeira vez o LG/Vivo PGA Championship 2006, torneio que vai distribuir R$ 270 mil em prêmios, a maior bolsa da temporada.

Na quarta-feira 22, quando diversos empresários sairão a campo para a disputar o Pro-Am, junto a profissionais renomados como o paraguaio Carlos Franco, que tenta recuperar o seu direito de jogar o PGA Tour. No campo de Franco, vizinho a Assunção foi realizado dias passados um encontro de profissionais onde os golfistas colombianos predominaram.

A breve passagem dos melhores sul-americanos pelos campos brasileiros deixará saudades e certamente mobilizará aos que procuram que o golfe profissional nacional encontre finalmente o seu caminho.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Um ligeiro freio na festa de Tiger

A festa completa de Tiger Woods no topo do golfe mundial teve um ligeiro freio na China, quando foi superado pelo sul-coreano Yong-Eun Yang na classificação da milionária etapa asiática do Tour Europeu.

Woods foi segundo a duas tacadas do vencedor, o que cortou a serie de seis trunfos consecutivos nos últimos grandes torneios.

O torneio HSBC, que distribuiu U$5 milhões em prêmios, foi citado por Woods como uma prova que o golfe mudou, se tornou menos exclusivo com mais jogadores de todo o mundo com reais possibilidades de vencer nos principais eventos.

“O quadro era diferente 15 ou 20 anos atrás. Hoje os jogadores são mentalmente melhores, com equipamento superior, bem condicionados fisicamente, o que possibilita que batam a bola mais longe”, sintetizou Woods perante o fato que quatro asiáticos classificaram entre os primeiros 20 da etapa chinesa do circuito europeu.

Yang levou um cheque de U$ 833 mil pela sua vitória no torneio com maior premiação da Ásia e que foi computado como o primeiro torneio da temporada 2007 do Tour Europeu.

Longe da China, no campo Paradise do Blue Tree em Mogi das Cruzes, houve uma festa sem interrupções durante o fim de semana, com a realização do II Faap Golfe Experience.

Alem de um torneio de golfe por equipes, o evento foi uma maratona de degustações de comidas, bebidas, charutos, desfile de modas, aulas de ioga, ginástica para em torno de 400 convidados. O evento contou com o apoio da Revista Forbes Brasil.

A animada e contagiante festa teve, como aconteceu com Woods, uma pequena freada pelo descuido por parte da organização técnica terceirizada do torneio de golfe, que restou legitimidade a classificação final. O torneio, na modalidade scramble, não levou em conta nem handicaps nem o fato que varias equipes foram montadas com menor número de jogadores. “Uma bela festa não desobriga a cuidar o espírito do golfe no torneio”, disse um dos golfistas e também patrocinador do esporte.

A bela festa do Faap Golfe Experience deve resultar em novos futuros golfistas, já que houve grande empenho para que muitos convidados não golfistas dessem as suas primeiras tacadas. Foi uma importante contribuição para o esporte, alem do caráter beneficente do evento.

Outra grande festa está prevista no Bourbon Iguassu Golf Club & Resort de Foz do Iguaçu de 1 a 3 de dezembro. O complexo hoteleiro encerrará o ano com um torneio especial, paralelo a um festival gastronômico internacional e que marcará o fim do mandato de Joaquim Pontes como presidente da Federação Paranaense de Golfe, após quatro anos de inúmeras vitórias de golfistas desse estado em diferentes categorias.

Chefes de cozinha de Brasil, Argentina e Paraguai apresentarão o desfile gastronômico, que será um avance do Festival de Gastronomia do Mercosul, programado para maio de 2007. Também haverá um concurso de coquetelaria durante o evento. No campo, um carro será o premio para quem anote um hole-in-one.

A festa no Bourbon terá também golfistas da Argentina e Paraguai, na região de exuberante Natureza.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Novembro especial para campos e torneios

O campo do Hotel do Frade encravado na deslumbrante Mata Atlântica frente à Angra dos Reis quer subir ao pódio dos melhores cenários de golfe da América do Sul e atrair turistas e jogadores de todo o mundo.

Vários buracos foram remodelados, com quase R$800 mil investidos na mudança de grama dos 18 greens e alguns fairways, deslocamentos de bancas de areia e paisagismo. O resultado é um renovado campo técnico de 5.700 metros, desafiador e de uma beleza de tirar o fôlego no meio de 17 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica preservada.

O atual diretor geral do Hotel do Frade, Antonio Borges, neto do fundador Carlos Borges, não poupou nem recursos nem esforços para que o campo chegasse ao seu máximo esplendor. O campo foi pioneiro entre os resorts com campos de golfe do Brasil, com o projeto de 1972 assinado pelos arquitetos ingleses Dave Thomas e Peter Allis.

Arthur Borges, diretor de vendas e marketing, apresenta as renovações do campo do resort na próxima semana na Espanha durante o encontro de operadores internacionais de turismo de golfe.

Novembro fica completo de boas noticias com a realização de dois grandes eventos patrocinados de profissionais mês em São Paulo e Porto Alegre, pelas empresas Samsung e a LG Electronics.

De 15 a 19 de novembro, os melhores golfistas profissionais brasileiros e da América Latina estarão no São Fernando Golf Club no Samsung Masters II Brasil Classic 2006. O evento distribui U$100 mil em prêmios. O evento de quatro dias integra o calendário do Tour de las Américas (TLA), o mais importante circuito profissional de golfe da região. É válido também para o ranking sul-americano de golfe profissional.

“Neste ano, aumentamos o nosso comprometimento com a modalidade e aliamos nossa marca à principal competição do ano no País”, afirmou José Roberto Campos, vice-presidente executivo da Samsung. Também são patrocinadores o Banco Votorantim Private Banking, JHSF e Caio.

De 22 a 26 de novembro, o Porto Alegre Country Club vai sediar o LG/VIVO PGA Championship 2006, que distribuirá R$270 mil em prêmios, com R$62 mil para o vencedor. É a quarta edição consecutiva do evento. A opção pelo golfe está alinhada às estratégias dessas empresas, chegando a um publico consumidor e apreciador de tecnologia de ponta e de tendências de design.

Os dois grandes torneios para profissionais reunirão cerca de 120 jogadores brasileiros e estrangeiros, do primeiro nível, entre eles, os argentinos Miguel Fernandez e Andrés Romero e o venezuelano Felipe Aguiar. Em Porto Alegre deve jogar também o paraguaio Carlos Franco, que fará uma exibição especial de golfe. Os dois torneios contarão com os principais jogadores brasileiros do ranking como Tiago Silva, Rafael Barcellos, Fabiano dos Santos, Carlos Dluhosch e João Corteiz, além de Alexandre Rocha e Philippe Gasnier, que competem na Europa e Estados Unidos.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Proibido terminantemente para menores

Viajar e jogar em qualquer lugar e dia da semana, competir com um sorriso no rosto sem brigar pelo resultado, deixar de olhar o relógio e de atender o celular, viver apenas o hoje são alguns dos privilégios do circuito dos jogadores veteranos de golfe, prazeres terminante proibidos para os menores de idade.

As crianças ficam de fora sejam poderosos executivos, presidentes de empresas, jogadores do ranking com impressionantes giros e distancias. A clausula inflexível é referente a idade mínima de 55 anos para ingressar nos torneios dos Seniors.

Mergulhamos pela primeira vez no mundo dos Seniors, quando participamos em Brasília de um torneio pré-senior da ABGS, ou seja, uma espécie de categoria juvenil da entidade que agrupa aos golfistas experientes do Brasil. A categoria pré-seniors foi aberta porque muitos queriam se aproximar dos torneios dos maiores, conhecido pela farta distribuição de troféus para as muitas categorias etárias em que se dividem os participantes. A categoria pré-senior vai dos 40 a 55 anos.

Nos torneios dos experientes, anotar um escore fraco é aceitável, não saber desfrutar dos prazeres da vida quando entramos no amadurecimento intelectual e de experiências é inadmissível. È a regra principal não escrita e cumprida por todos. A última agradável experiência de um grande torneio de veteranos foi o XVII Campeonato Brasileiro de Seniors, no Hotel do Frade, em Angra dos Reis. Até Arthur Borbes, diretor do hotel cenário do evento foi barrado por ser menor de idade na relatividade regulamentar dos mais experientes.

No campo profissional do circuito americano, o Champions Tour reservado para veteranos maiores de 50 anos é um grande sucesso ano após anos. Como o golfe possibilita que a diminuição da potencia física e flexibilidade seja compensada com a habilidade e a experiência, os veteranos continuam dando espetáculo para os aficionados.

Na vizinha Argentina, o ídolo dos anos sessenta e vencedor de um Abeto do Brasil, Roberto De Vicenzo anunciou sua total aposentadoria do golfe para o mês próximo, aos 83 anos. Alguns pensam que é cedo. De Vicenzo executou a semana passada um drive de 292 jardas ou quase 270 metros no Campeonato Aberto Sênior da Argentina, distancia que alcança apenas um 15 % dos jogadores amadores do mundo, de qualquer idade.

Não existem pílulas azuis ou receitas especiais para seguir jogando golfe. Apenas manter a alegria de viver o hoje, sabendo que o passado já não existe, o futuro não chegou e o que vale é o aqui e agora, verdade que os meninos descobrirão algum dia.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Velocidade e os mitos do jogo

O mito que o golfe é um esporte lento e monótono acompanha o mesmo tipo de afirmação medieval que a Terra era plana, com os avanços tecnológicos e as estatísticas provando que a realidade sempre difere dos preconceitos.

Um radar colocado pela VB Serviços dias atrás no buraco 18 do Clube de Campo de São Paulo registrou que a velocidade atingida pela bola de golfe batida por um bom jogador amador chegou a 225 km/hora. O golfista Bubba Watson, do circuito profissional norte-americano, fez sua bola viajar a 335 km/hora, velocidade mais alta que a atingida pelos carros da Formula Um. Em tempos de alta velocidade vale lembrar que Michael Schumacher, Rubens Barrichelo, David Coulthard, Nelsinho Piquet, Gil de Ferran, Carlos Montoya, entre outros pilotos de primeira linha praticam golfe.

A suposta monotonia do golfe é apregoada. “Quem fala de monotonia no golfe é porque nunca saiu a jogar”, disse Armando Toledo, diretor da IBM e entusiasta golfista. Um alto executivo nos ligou no telefone apenas para contar que iniciou as suas aulas de golfe e que achou “incrível” saber levantar a bola.

Superar obstáculos, buscar potencia, ritmo, precisão, estabelecer estratégias e desafiar o maior rival possível, as nossas próprias fraquezas, têm zero de monotonia. Se fosse um esporte chato, os patrocinadores dificilmente tornariam a Tiger Woods o esportista melhor pago da Terra, inclusive na frente de Schumacher, de Michael Jordan, de Ronaldinho Gaúcho, de Tomas Federer, grandes astros de outros excelentes esportes.

As estatísticas mostram que o Brasil ainda engatinhando em matéria de golfe comparado com o resto de países de grande ou mediano desenvolvimento econômico. As mesmas estatísticas indicam que 120 mil jovens brasileiros praticam o jogo eletrônico Panya, que reproduz as condições de uma partida de golfe na tela do computador. É o futuro. No país 40% dos praticantes tem menos de 30 anos. Na Suécia, o golfe é o esporte mais praticado pelos jovens.

O fato de ser um esporte com baixo índice de lesões permite que os jogadores tenham uma maior longevidade na sua prática, o que possibilita maior número de jogadores veteranos que em outras modalidades ou que pode dar a impressão que é um esporte com menos jovens. O golfe não é melhor que outros esportes, apenas diferente. Pelas suas características o golfe é muitas vezes mais democrático ao possibilitar que no mesmo torneio joguem jovens, veteranos, mulheres e praticantes de distintos níveis de capacidade.

Uma pesquisa da MSI Sports revelou que entre os presidentes das 500 maiores corporações do Brasil 16% praticam golfe. Entre esses presidentes de grandes empresas, os quatro esportes preferidos são: a corrida, o tênis, o futebol e golfe, nada mal para um esporte acusado de ser lento e monótono, entre outras preconceituosas impropriedades.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Uma rápida volta ao mundo

O golfe profissional mundial entrou na reta final de grandes competições do ano com o norte-americano Tiger Woods consolidado como número um do Planeta e a mexicana Lorena Uchoa como a primeira latino-americana a chegar ao topo entre as mulheres.

O ranking mundial é encabeçado há 413 semanas consecutivas pelo norte-americano Tiger Woods, seguido pelos seus compatriotas Jim Furyk e Phil Mickelson, Adam Scott (Austrália), Vijay Sing (Fiji). Ernie Els (África do Sul), Retief Goosen (África do Sul), Luke Donald (Inglaterra), Sergio Garcia (Espanha) e Geoff Ogylvy (Austrália). O melhor sul-americano classificado no ranking mundial é o argentino Angel Cabrera na posição número 22, sem brasileiros entre os primeiros 400 da lista.

No ranking europeu o líder é o inglês Paul Casey, escoltado pelo irlandês Padraig Harrington, o também inglês David Howeel, o sueco Robert Karlsson e o sul-africano Ernie Els. Os sul-americanos que estão nesse ranking são os argentinos Angel Cabrera e Ricardo Gonzalez, nas posições 14 e 59. O brasileiro Alexandre Rocha ocupa a posição 123.

No tour sul-africano, os locais Steve Basson, Rossow Loubser e Thomas Aiken dominam as três primeiras posições, com o brasileiro Adilson da Silva no quarto lugar do ranking do Sunshine Tour.

O ranking sul-americano dos profissionais é encabeçado pelo argentino Angel Cabrera, seguido de Camilo Villegas (Colômbia), Andrés Romero (Arg), Ricardo Gonzalez (Arg), Carlos Franco (Paraguai), José Cóceres (Arg), César Monastério (Arg), Felipe Aguilar (Venezuela). Na nona posição figura o brasileiro Alexandre Rocha.

No ranking profissional feminino da LPGA domina a mexicana Lorena Uchoa, a sensação da temporada que cortou uma serie de vários anos de liderança da sueca Annika Sorenstam. Em terceiro lugar no ranking figura a australiana Karrie Webb. A brasileira Maria Cândida Hannemann está colocada na posição 81.

A maioria dos grandes golfistas profissionais do mundo passou por equipes universitárias. A semente no Brasil foi plantada pela Fundação Álvares Penteado, com a criação da primeira equipe universitária e apoio a iniciativas de desenvolvimento do esporte, ainda no campo amador.

A instituição promove a II Faap Golf Experience, de 10 a 12 de novembro, no Blue Tree de Mogi das Cruzes. Será um evento especial para cerca de quinhentos convidados, que além de torneio de golfe de dois dias tem previstos desfiles de moda, momentos de gastronomia, arte, cultura, apresentação de altas tecnologias em carros e motos, iates e helicópteros, e mais um show especial, segundo o site www.omelhordavida.com.br.

O evento traz ao Brasil a Simon Plumb, profissional certificado da PGA, da St. Andrews Golf Links Academy da Escócia. “Um final de semana para cultuar o estilo golfe de ser e viver”, segundo os organizadores do encontro.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Confira nesta terça a coluna do jornalista Guillermo Piernes que é intitulada como “O trabalho em equipe perto da utopia”.

O trabalho em equipe perto da utopia

Até onde podemos chegar perto da utopia de uma sociedade solidária integrada por imperfeitos seres humanos? Jogar golfe por equipes com companheiros esforçados, alegres, respeitosos e disciplinados nos aproxima muito.

Golfistas de três gerações diferentes, um nos 30, outro nos 50 e outro quase nos 70, o empresário, o escritor e o dono de cartório. Assim era a equipe no recente torneio beneficente da APAE São Paulo, patrocinado pelo Bradesco Private, Odontoprev e Comgás e organizado pela Eagle. Os handicaps também em três níveis. Em comum, a paixão pelo golfe.

As primeiras tacadas deixaram claro que as diferentes aptidões e limitações técnicas ou físicas obrigariam ao melhor raciocínio no momento de definir a estratégia. A equipe tinha pouca margem para erros. Foi iniciado um processo de apoio mutuo e de intercambio de opiniões franco, sem imposições.

Nas corporações e no golfe, o líder é estimulado a melhorar o relacionamento. O problema é que os resultados chegam a médio e longo prazo enquanto o líder é cobrado implacavelmente em curto prazo. O resultado é o desgaste. No campo houve revezamento de liderança. A convicção total de alguém do trio para tentar a bola alta ou baixa, pela esquerda ou pela direita ou para indicar quem devia arriscar e quem não, quem bateria primeiro ou por último, indicava o líder de turno.

A equipe teve uma estrutura horizontal, e o líder de turno uma visão holística, dando força a quem fraquejava, animando a surgir o talento tímido, identificando a disposição para o sucesso. Tacada depois de tacada. Por conhecimento, experiência ou percepção, as lideranças rotativas funcionaram.

A estrutura hierárquica, autoritária e individualista foi substituída pela valorização de processos de respeito ao planejamento e a capacidade individual. “Quer melhorar as pessoas? Invista nos processos. Quer melhorar os processos? Invista nas pessoas”, rezam as modernas cartilhas de gestão, que foram aplicadas na grama.

Os erros aconteceram sem recriminação alguma porque todos estavam com a melhor disposição e foco possíveis. Erros que deram mais combustível para a vontade de fazer um bom papel. Quando a equipe chegou ao último buraco, havia a certeza de subir ao pódio.

No tee do último buraco foi espantada a euforia, que às vezes nos faz enxergar a realidade destorcida. Concentrada, a equipe fez um birdie num buraco difícil. Quando a bola entrou no ultimo buraco, houve um forte abraço trilateral sem prestar atenção à chuva que começava a cair e molhava a grama do Clube de Campo de São Paulo, os tacos e os jogadores. A equipe tinha dado o melhor, jogado no limite das suas possibilidades, com o máximo de entrosamento.

A equipe acabou no primeiro lugar empatada com outras duas equipes. Foi o fruto tangível de um trabalho coletivo de imperfeitos seres humanos que foram no vácuo da utopia.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

O que eu vou dizer em casa?

Depois da levar uma terceira e grande surra consecutiva no confronto com Europa, no golfe dos Estados Unidos foi iniciado um movimento para indicar novos nomes para substituir na seleção os grandes astros de poucos resultados.

No golfe da Europa impera apenas a alegria, após a vitória na edição 2006 da Ryder Cup pelo amplo marcador de 18,5 pontos contra 9,5 na confrontação entre os principais jogadores do Velho Continente e a principal potencia mundial em golfe no campo irlandês do Club K. Foi o mesmo resultado acachapante da edição 2004, um recorde que parecia impossível de igualar.

O que vou dizer em casa? Os astros norte-americanos buscam todos os ângulos para explicar uma nova derrota perante Europa, uma ferida que demorará em cicatrizar, segundo o site da Associação dos Profissionais Americanos. O capitão Tom Lehman ao voltar a casa disse que se o campo estivesse mais seco o resultado poderia ter sido outro, mas não convenceu.

Tiger Woods, que jogou muito bem na ultima edição da Ryder Cup, disse a equipe americana precisa uma transfusão de sangue jovem. Phil Mickelson é o centro dos olhares, porque o numero dois do mundo perdeu todos os confrontos na Ryder Cup, mantendo um desempenho frustrante nas ultimas quatro edições.

A vitória européia não foi um golfe de sorte. Fortaleceu a lei de mercado porque vários grandes patrocinadores globais anunciaram o aumento de verbas para o circuito profissional europeu que distribui prêmios menores para golfistas que provam cada dois anos estar ainda em melhor nível que seus pares americanos.

Também não foi sorte a vitória de Paraná, no masculino e feminino, no recente torneio interfederações, realizado em Brasília, a julgar pelo trabalho e resultados nos últimos quatro anos. Os campeões foram Isadora Stapff, Larissa Pombo, José Maestrelli, Paulo Leite, Roberto Paciornik, Daniel Stapff e Gerson Macedo, com o capitão Mauricio Sato.

A Federação de Paraná, que inclui os clubes de Santa Catarina, vive uma fase de ouro. Em 2005 os representantes de Paraná foram campeões em nove das 12 modalidades disputadas no ranking nacional. Este ano os paranaenses Patrícia Carvalho e Eduardo Pesenti levantaram o título de campeões no 76º Campeonato Amador de Golfe do Brasil e são os representes do Brasil no próximo mundial amador na África do Sul. Os paranaenses Patrícia Carvalho e Máximo Kopp lideram o ranking nacional adulto, no feminino e masculino. A Federação Paranaense conta hoje com 13 campos de golfe federados e um a ser incluído nos próximos meses.

O presidente da Federação Paranaense de Golfe, Joaquim Portes, destaca a participação dos clubes paranaenses e catarinenses na evolução do esporte, não somente pela implantação de novos campos, mas principalmente pelo apoio que dão às competições e ao estímulo a novos golfistas. Portes deixa em breve a presidência que ocupou nos quatro melhores anos de Paraná no golfe. Portes sim sabe o que vai dizer em casa.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

O humor em tempos de escolha

Para sobrelevar as escolhas pífias, os resultados indesejáveis e seguir respeitando as normas de integridade e ética do jogo, o humor é requisito indispensável para o contingente de 50 milhões de praticantes globais, formado por executivos, profissionais liberais, donas de casa e inclusive alguns políticos.

No segmento do humor no golfe contam que um político que jogava golfe morreu e foi para o Céu. Ao chegar lá, São Pedro o recebeu e lembrou que por pouco o novo integrante da população celestial não foi parar no Inferno devido a sua trajetória sempre próxima aos limites.

Após lhe mostrar nuvens com anjos e vários corais de querubins entoando cânticos gregorianos e perceber a falta de entusiasmo do político pelo cenário, São Pedro ofereceu-se para arranjar uma visita do político ao Inferno para ver o local onde inicialmente quase foi destinado.

Quando bateu no grande portão, o próprio Diabo recebeu o político. O dono do Inferno estava vestido com elegantes roupas de golfista e o convidou a jogar. O campo de golfe das Trevas era espetacular e os greens tão rápidos quanto os de Augusta, porém diferentes pela cor vermelha além da grama artificial. Foi fácil arrumar mais dois jogadores para a partida, pois o parlamentar conhecia grande parte dos mais conhecidos habitantes do Inferno.

O jogo transcorreu tranqüilamente, não fossem três tentativas de anotações incorretas e uma bola que apareceu subitamente no meio da raia quando vários jogadores a viram sumir fora dos limites do campo. Nem o Diabo nem seus companheiros de jogo valorizaram esses acidentes de percurso. O político embocou alguns putts difíceis e acabou fazendo um jogo sensacional, como nunca antes na sua vida terrena. Apenas errou um putt crucial a dez centímetros do buraco quando a bola parou abruptamente na borda após o Diabo cruzar os dedos por detrás do jogador. Com esse putt o político teria vencido a partida. O Diabo triunfou com um hole-in-one no ultimo buraco.

Ao término do jogo, entre bebidas e piadas, o Diabo recolheu as apostas feitas em dinheiro e almas. O Diabo convidou o parlamentar para jogar no dia seguinte e todos os restantes dias da Eternidade.

— Sem truques, prometeu o Diabo ao despedi-lo.

Quando voltou ao Céu, o político contou para São Pedro seu dia no Inferno. Explicou que preferia ir morar no Inferno, porque a maioria dos seus amigos e contatos de negócios estava lá, além do golfe que o Diabo contou ter inventado num dia de mau humor.

No dia seguinte, ao bater novamente no grande portão vermelho o político foi recebido pelo o dono do Inferno com as suas roupas tradicionais. O Diabo tinha um grande tridente na mão que espetou no político antes de levá-lo perante uma grande panela com água fervente.

— O que isso, companheiro Diabo?… O senhor foi tão amável ontem. Inclusive ontem o senhor me prometeu que íamos jogar golfe pelo resto da eternidade, sem truques…, lembrou o político.

— Ora promessas… Ontem estávamos em campanha…, respondeu o Diabo antes de jogá-lo no caldeirão.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

A colisão dos astros

Europa e os Estados Unidos disputam a Ryder Cup, a taça intercontinental por equipes onde os maiores astros participam de graça, os resultados ignoram frequentemente os antecedentes, e o golfe desperta paixões comparáveis as de uma copa mundial de futebol.

A Ryder Cup, que se realiza cada dois anos, será disputada de quinta-feira 21 a domingo 24 de setembro no K Club, na Irlanda, com seus 40 mil ingressos vendidos antecipadamente e será transmitida pela televisão a quase 120 países, com milionários patrocínios.

A equipe da Europa tem uma substancial vantagem sobre Estados Unidos antes da disputa na Irlanda. Nas edições das últimas dois décadas, Europa venceu em seis ocasiões, Estados Unidos em três e foi registrado um empate.

A Ryder Cup, apesar de ser a única competição da temporada onde os melhores profissionais do mundo não jogam por dinheiro, deixa todo mundo com os nervos à flor da pela. Houve desentendimentos públicos de grandes nomes do golfe europeu por discordâncias sobre os convocados, no melhor estilo de qualquer seleção mundial de futebol.

Estados Unidos, nesta edição, busca resgatar o espírito de equipe que faltou nas ultimas edições onde perdeu sem glória a pesar de contar com os detentores dos melhores lugares no ranking mundial, como acontece nas melhores seleções nacionais do futebol.

Os norte-americanos esperam que o número um do mundo, Tiger Woods ou uma espécie de Ronaldinho Gaúcho do futebol, consiga mostrar na Ryder Cup a incontestável superioridade de outros circuitos e torneios. Tiger Woods venceu apenas sete dos 20 jogados individuais disputados nas edições da Ryder Cup e perdeu sete dos oito encontros de duplas da copa intercontinental. As estatísticas de Woods na Ryder Cup são incoerentes com seus registros fora dessa competição. Tiger Woods venceu um de cada quatro torneios disputados em 10 anos de profissionalismo. Da serie mundial inaugurada em 1999, Tiger Woods ganhou 11 dos 22 torneios.

A Ryder Cup é diferente. A copa mexe com os maiores brios dos astros milionários. A Ryder Cup desperta o orgulho das torcidas européias e americanas que apostam que suas equipes provarão ser os melhores do mundo, ao melhor estilo da paixão futebolística.

Europa sai em campo com Darren Clark, Paul Casey, Luke Donald, Sergio Garcia, Padraig Harrington, David Howell, Robert Karlsson, Paul McGinley, Colin Montgomerie, Jose Maria Olazabal, Henrik Stensson e Lee Westwood. Estados Unidos joga com Tiger Woods, Phil Mickelson, Jim Furyk, Chad Campbell, David Toms, Chris DiMarco, Vaugh Taylor, J.J. Henry, Zac Johnson, Brett Wetterich, Steward Cink e Scott Verplank.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

O merecido Dia do Golfista

O Dia do Golfista no Brasil existe e nesta sexta-feira 15 a data será celebrada com o lançamento oficial do sistema internacional que mede as dificuldades dos campos de golfe no país e permitirá que se estabeleçam com maior precisão os níveis de destreza ou handicap de cada jogador.

O presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Álvaro Almeida, reúne em São Paulo, os presidentes das federações estaduais para celebrar a implantação do sistema, patrocinado pelo Unibanco. Criado em 1972 pela United States Golf Association (USGA), o sistema passa a ser adotado no Brasil após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe, sob a coordenação de Miguel Dorin, quem teve um treinamento técnico na USGA.

A diferença essencial é que o sistema, ao ser implantado, considera as dificuldades existentes em cada campo de golfe e sua influência no desempenho do praticante, enquanto o atual sistema basicamente leva em conta a distância de percurso de cada campo. O handicap serve para equilibrar as disputas entre jogadores amadores de golfe. O email golfe@cbg.com.br foi aberto pela CBG para esclarecer dúvidas e o site técnico www.letsgolf.com.br apresenta informação para jogadores e clubes. A CBG também distribuirá 10 cartilhas explicativas sobre o sistema que chega ao Brasil.

A criação do Dia do Golfista foi aprovada no ano passado em Curitiba. Na capital paranaense a comemoração terá este ano um brilho especial durante o fim de semana, quando se realiza a etapa final do Oitavo Torneio Audi de Golfe, no Alphaville Graciosa, após três classificatórias. “O bom nível técnico garante uma grande e disputada final”, disse Denisse Cecatto, gerente de comunicação corporativa da Audi.

Além de um Pro-Am, o III Torneio Imprensa, o evento de golfe da montadora contará om uma clinica e um torneio de putting-green para as crianças do projeto Gralha Azul, da Universidade Federal do Paraná, um dos integrantes do Programa de educação do Instituto Ayrton Senna.

Desde 1998, a Audi é aliada do Programa Educação pelo Esporte, desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna, e já atendeu mais de 80 mil crianças em projetos realizados em 14 universidades parceiras de todo o Brasil. O Instituto recentemente anunciou seu ingresso no golfe em prol de recursos e parceiros corporativos para a sua obra. O Dia do Golfista existe, é celebrado e também merecido.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

A expropriação de campos

Os campos de golfe ficaram no centro da disputa pré-eleitoral na Venezuela após a prefeitura de Caracas aprovasse a expropriação de tradicionais campos para construir casas populares.

O prefeito Juan Barreto que apóia o presidente Hugo Chavez para a reeleição nos comícios de dezembro, anunciou o inicio do processo para expropriar os campos do Caracas Country Club e do Valle Arriba Golf Club, no vizinho município de Hatillo.

É um “disparate eleitoreiro” definiu Alfredo Catalán, prefeito de El Hatillo. O prefeito do município de Chacao, onde existem campos de golfe, disse que os campos significam o “pulmão vegetal” da cidade de Caracas e que construir casas nos espaços verdes “e uma irresponsabilidade”.

No final deste mês será realizada a primeira audiência conciliatória entre os proprietários dos campos de golfe e a Alcaldia Mayor de Caracas. Não existe otimismo sobre essas negociações forçadas para estabelecer a indenização financeira pela expropriação dos campos.

Outras figuras políticas venezuelanas atribuíram ao prefeito Barreto o propósito de esquentar o debate de classes, em tanto que líderes de comunidades populares já se manifestaram contra a expropriação por entender que apenas demagogia porque os campos de golfe proporcionam empregos.

O Caracas Country Club foi fundado em 1918 numa região onde estão localizadas grandes residências, varias deles de representantes de empresários e membros do corpo diplomático.

O presidente Chavez tinha pedido ação sobre terrenos ociosos, tanto rurais como urbanos, para serem distribuídos entre a população carente de moradia, porem nunca menciono campos de golfe. Os campos de golfe que estão na mira da expropriação de Barreto somam 147 hectares e segundo o prefeito poderiam permitir a construção de 60 mil casas.

A proposta de prefeito de Caracas coloca um interessante ponto no debate ideológico. O regime cubano, aliado político de Chavez, está empenhado na difusão do golfe por entender que é fundamental para aumentar o fluxo de investimentos e os recursos do turismo mundial.

No resto do mundo o golfe é ferramenta de desenvolvimento econômico e fonte de empregos, com peso positivo para o meio ambiente, além de promover ações sociais corporativas. Assim acontece nos quatro continentes ou em Caracas é diferente?

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Foco na responsabilidade social

As iniciativas de responsabilidade social empresarial com golfe cresceram rapidamente e adiantaram a chegada da primavera para o esporte no Brasil.

Para premiar empresas ativas na solidariedade e no golfe, será disputada a Taça Forbes de Responsabilidade Social em 15 de setembro, no marco do Quarto Festival Primavera de Golfe, a ser realizado em 15 de setembro no Terras de São José Golf Club, em Itu.

Será uma competição de golfe onde toda tacada terá um bom destino. A totalidade dos recursos financeiros obtidos no evento, organizado pela Golf4All e com o apoio da CBG, é dirigida este ano a apoiar jovens empreendedoras no mundo do trabalho e o ingresso de adolescentes a colégios técnicos, dois programas do Grupo Primavera.

A entidade há 26 anos trabalha com a missão de formar adolescentes com educação complementar e oferecer capacitação profissional, residentes na periferia de Campinas, com a liderança de Jane e John Sieh. Jane Sieh foi eleita em 2002 para integrar a Plenária do Fórum de Líderes Sociais do Brasil, num evento realizado pela Gazeta Mercantil. Jane conta com a vital colaboração do empresário e vicepresidente John Sieh, encarregado do fazer o elo com as corporações.

“Se desejamos uma sociedade melhor, mais igualitária, o caminho escolhido pelo Grupo Primavera é o de investir na formação da jovem mulher”, disse John Sieh.

Trinta grandes empresas participarão do evento. Dois golfistas empresários ou executivos integrarão cada equipe que disputará a Taça Forbes de Responsabilidade Social no evento da instituição de Campinas.

Entre os recentes e grandes eventos de golfe com foco social, a British Airways patrocinou no Clube de Campo de São Paulo o torneio da Casa Hope, em prol das crianças com câncer, com a sua renda dirigida para as 2.000 pessoas assistidas anualmente pela instituição filantrópica. “Ajudar a salvar uma vida de uma criança com câncer não tem preço”, destaca Cláudia Bonfiglioli, presidente da Casa Hope.

O torneio realizado no Clube de Campo de São Paulo sob a organização da Dedê Gómez Consulting teve uma clinica de golfe do profissional Luiz Martins que superou um câncer e voltou a competir este ano em vários torneios internacionais. José Antonio Coimbra, Diretor Comercial da British Airways para o Brasil, disse que esse torneio além de estreitar o relacionamento com o público corporativo buscou “incentivar o apoio às iniciativas de responsabilidade social”.

A responsabilidade social no golfe foi também abrilhantada com o recente anuncio do lançamento do circuito Ayrton Senna, quatro torneios de golfe organizados pela FPG. O circuito contribuirá “para a melhoria da educação de milhões de crianças e jovens em todo o País”, disse Celso Lemos, diretor de Desenvolvimento e Negócios do Instituto Ayrton Senna.

Outra jóia da coroa do golfe de responsabilidade social é o II Faap Golfe Experience. O evento será realizado de 10 a 12 de novembro no Blue Tree de Mogi das Cruzes, com os recursos revertidos para as obras de Childhood WCP, a fundação que realiza numerosos projetos com crianças carentes no Brasil e que é dirigida pela família real sueca.

Parece um esporte solitário quando na realidade o golfe é um esporte solidário.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Onde está a bola ?

No campo de golfe nada é mais prazeroso que executar bem a batida com a bola voando na direção certa e nada mais irritante que perder essa mesma bola no meio da grama alta.

Pelas regras do golfe, o jogador tem 5 minutos para achar a bola perdida ou deve voltar a bater do lugar onde realizou a tacada, anotando também uma penalidade. Quantas boas rodadas de golfe foram estragadas por uma bola perdida. A tecnologia pode acabar com essa irritação.

Na Europa a empresa Sybervisión incorporou nas bolas de golfe a tecnologia de transmissão por radiofreqüência ou RFID, que permite seguir a rota desde a sua fabricação até o consumidor. Radarball incorporou esse chip, um emissor de radio com alcance de uns 30 metros na bola branca de golfe.

Com a nova tecnologia, se o jogador perder a bola basta chegar à área próxima da aterrizagem e abrir a pequena tela de localizador, parecida com a de um telefone celular. Os sinais emitidos pela bola aparecerão na tela além de serem ouvidos.

A caixa com 12 bolas de golfe e o localizador estão à venda na Espanha por 200 euros ou R$550, o dobro do custo de uma caixa de bolas de primeira categoria.

Até Tiger Woods perdeu este ano uma bola num importante torneio apesar de centenas de pessoas estarem na área onde caiu a bola, e das câmaras de tv que seguiam seu jogo. Com a nova tecnologia, o fenômeno do golfe pode acelerar a caminhada para novos recordes.

Na lista da revista Forbes, Tiger Woods foi o esportista com maiores ingressos anuais, com U$ 95,5 milhões, superando ao piloto Michael Schumacker e a futebolista Ronaldinho Gaúcho, entre outros. Aos 30 anos, Woods se transformou no jogador mais jovem em alcançar 50 títulos do circuito profissional norte-americano. Também superou o mês passado as 400 semanas no topo do ranking mundial. “Nestes dez anos no circuito aconteceram muitas coisas maravilhosas”, disse Tiger, ainda perdendo bolas na grama alta.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e Revista Forbes. Autor dos livros Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Ou chorar ou fazer

O campo baiano de Terravista a dois anos de inaugurado foi objeto de varias modificações para manter a justa reputação de ser um dos mais belos cenários do golfe regional, transformando um acidente numa oportunidade.

Michael Rumpf-Gail, o idealizador do condomínio com campo de golfe no litoral sul baiano, aproveitou os três meses de interdição por incêndio do Club Med Trancoso, que dá apoio hoteleiro a Terravista, como oportunidade de burilar essa jóia do golfe brasileiro.

“Ou ficávamos chorando ou saímos a fazer alguma coisa boa”, definiu Michael. O campo recebeu vários retoques de positivo efeito técnico e estético. Foram transferidos os caminhos de pedra para carrinhos que atravessavam três fairways nos buracos 10, 15 e 17, para o limite da cancha, deixando apenas o gigantesco tapete verde de grama na visão do jogador que executa a jogada. O green elevado do buraco 12, nas falésias junto ao mar, foi duplicado. Foram plantados coqueiros laterais perto da chegada do buraco 15. A área de chegada do longo buraco cinco foi ampliada com um novo gramado.

Também se investiu nos recursos humanos. Um grupo de caddies que já recebia lições de inglês também passou a aprender espanhol para atender os turistas de golfe que visitam o campo. As classes de espanhol são ditadas no campo. Os caddies acompanham ao professor, um escritor- golfista, que os coloca frente a todas as situações de uma rodada de golfe, empregando apenas a língua espanhola.

A iniciativa foi do profissional chefe do campo Anísio Santos, que trabalhou três décadas no São Paulo Golf Club. Anísio, nas constantes recorridas do campo, também aproveita para plantar diferentes espécies de arvores e bromélias na mata circundante, enriquecendo ainda mais as cores do campo situado a sete quilômetros ao norte de Trancoso, município de Porto Seguro.

Longe do bucólico campo baiano, na agitada São Paulo avança a organização do torneio de golfe com duração de 24 horas, totalmente em beneficio da Associação de Apoio a Crianças Deficientes (AACD). O evento está programado para 29 e 30 de setembro no clube São Fernando. O torneio integra a grande iniciativa beneficente Teleton a ser transmitido pelo SBT em 10 e 11 de setembro. Será a nona edição do Teleton.
Serão oito equipes patrocinadas por empresas representando as oito unidades da AACD no Brasil. A revista Forbes Brasil, que apóia o evento beneficente, publica ampla informação sobre a iniciativa, na sua edição 137. O site da revista e www.forbesbrasil.com.br

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Um lutador gigante

Baixinho, pobre e autodidata fez seu primeiro movimento com um taco de golfe aos 17 anos, estreou num torneio somente com 23, aos 42 estava quase desenganado pela medicina por um câncer recorrente, mas aos 43 anos a gigantesca determinação de Luiz Martins o posicionou como um dos grandes profissionais de competição e o professor de golfe brasileiro com maior reconhecimento mundial da atualidade.

A World Golf Teacher Federation colocou este ano a Martins na lista dos melhores 60 professores do mundo, como registra a Golf Pro Magazine. Na recente etapa inaugural do Vivo Golf Tour em Curitiba, Martins classificou entre os 15 finalistas entre os 35 melhores profissionais brasileiros e convidados paraguaios. Acabava de retornar de um giro de seminários e classes em Holanda, Coréia e América do Sul e de jogar torneios classificatórios do circuito canadense e nos Estados Unidos, após convalescer da operação que extirpou o câncer.

Luiz Martins tinha 11 anos quando teve o primeiro contato com o golfe. Era chamado de Tampinha pela sua baixa estatura. Os trocados que ganhava juntando bolinhas e carregando sacola de tacos dos jogadores do Porto Alegre Country Club ajudava no orçamento da casa. Todas as manhãs, Luiz saia para a Escola publica “Alcides Cunha” no periférico bairro do Morro de Santana, frequentemente com apenas um gole de café que era servido numa lata de massa de tomate como xícara.

Autodidata obstinado, somente observou os movimentos de swing até os 17 anos quando fez o seu primeiro movimento com o taco e decidiu que daria o seu melhor para ser reconhecido no esporte.

Batia cerca de 4 mil bolas diárias, a maior parte delas com o maior dos tacos, o driver. Nos fins de semana treinava no O Gramado Golf Club “Ao terminar já no começo da noite a dor em minhas mãos era tamanha que eu não podia abri-las e esticar os dedos.”, lembra. Tanto treino valeu para que conquistasse por dois anos consecutivos em 1995 e 1996 o troféu de Long-Drive ou seja o jogador que alcança maior distancia no Tour Sul-americano.

Luiz acha que foi nomeado um dos melhores do mundo porque ele desfruta do que faz, e sabe que para fazer isso direito e com sucesso deve dividir o que sabe com os outros. Confessa que nunca na vida pagou por uma aula de golfe. “Talvez eu não devesse passar essa informação para ninguém. Não quero que eles pensem que podem aprender sem a minha ajuda”, brinca o premiado professor.

A sua maior emoção foi ter trazido para o Brasil e organizado o maior evento internacional já realizado no país, o Campeonato Mundial de Professores de Golfe, em fevereiro de 2005 em Itu, com patrocínio de Unibanco AIG, LG Electronics e o apoio da revista Forbes Brasil. Opina que “para se tornar um grande jogador profissional, você precisa de três coisas: ser bom, ser rico ou patrocinado e ter muita sorte. Se você não é patrocinado, isto pode valer até U$50,000 para U$100,000 por ano para jogar torneios”. Para Luiz Martins é apenas mais uma boa luta.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Dia dos Pais

No urbano frenético, estressado, superficial e sem tempo, um longo jogo de golfe compartilhado por pai e filho permite um dos maiores intercâmbios possíveis dessa especial relação.

Tiger Woods chorou desconsolado após vencer dias atrás o Aberto Britânico, por se encontrar pela primeira vez órfão na celebração de uma vitória muito importante. Seu pai, também seu primeiro treinador e constante mestre ao longo da carreira, estava ausente pela primeira vez e para sempre.

“Ele estaria muito orgulhoso”, foi o comentário do grande campeão. Certamente Earls Woods estaria exultante pelo seu filho conquistando pela terceira vez o tradicional Aberto Britânico. Um Tiger focado nos dias de torneio apenas na escolha de tacos, calculo de distancias, direção do vento, corte da grama, no preciso contato com a bola sem se deixar envolver emocionalmente pelo ambiente como foi treinado por Earls a fazer-lo desde os três anos.

Aparte desse exemplo no topo da pirâmide, um jogo comum de golfe entre pai e filho transcende os limites do esporte e se transforma num momento rico e inesquecível. A potencia e audácia da juventude tem seus momentos de glória assim como a experiência e o conhecimento, porem sempre efêmeros durante uma partida de golfe. De nada serve a boa tacada dada 30 anos atrás nesse mesmo campo ou a ultima dica que chegou pela internet. Cada tacada é uma nova prova para o pai e para o filho.

Dois parceiros enfrentando o mesmo campo, lado a lado, porem sabendo que a bola de cada um tem um destino diferente. O golfe que valoriza prioritariamente a integridade e honestidade durante o jogo, possibilita lições praticas sobre esses valores. Com poucos anos de vida é forte a tentação de contar uma tacada a menos, arrumar a bola para sair detrás de uma árvore. Um pai golfista dificilmente aceitaria essa debilidade. No golfe vencer é importante, mas jamais com desonestidade. O vale tudo nada vale no golfe.

O respeito total a Natureza e os parceiros exigidos pelo esporte permitem oportunidades para educar que quebrar regras pode ser freqüente, porém jamais dentro de um campo de golfe. São quase quatro horas de caminhada, uma eternidade num mundo urbano acelerado, para mostrar as vantagens de manter a calma após um erro, que a histeria nada ajuda, que a perseverança vale ouro. Um desafio para ambos.

Os principais nomes do golfe profissional e amador quase sempre tiveram um pai que jogava ou orientava no golfe. São muitos os que carregam tacos velhos que foram dos seus pais para manter um objeto concreto que lembre a impar relação. Os mais afortunados compram luvas, bolas, bonés, livros ou roupas de golfe para entregar no Dia dos Pais. É a linguagem silenciosa para traduzir em palavras as lagrimas do maior golfista do mundo: “obrigado…saudades…”

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Quatrocentas semanas de glória

Tiger Woods quebrou uma nova marca histórica ao registrar 400 semanas como golfista profissional número um do mundo.

Foram quase oito anos na liderança do ranking mundial fazendo jus ao título de esportista melhor remunerado do Planeta, com quase U$100 milhões anuais em ingressos por prêmios e patrocínios. A celebração pela marca foi feita da maneira que Woods chegou ao topo, praticando duro. A pratica foi iniciada as 6:30h em Royal Liverpool, junto a seu técnico Hank Haney em vésperas do tradicional Aberto Britânico.

Nos vinte anos de historia do sistema de classificação em matéria de semanas no topo do ranking mundial a lista ficou encabeçada por Tiger Woods (Estados Unidos) 400 semanas. 2. Greg Norman (Australia) 331, 3. Nick Faldo (Inglaterra) 97, .4. Severiano Ballesteros (Espanha) 61, 5. Ian Woosnam (Gales) 50., 6. Nick Price (Rodesia) 44, .7. Vijay Singh (Fiji) 32, 8. Fred Couples (Estados Unidos) 16, 9. David Duval (Estados Unidos) 15, 10 Ernie Els (Africa do Sul) 11 semanas.

O campeão de 30 anos já superou muitas marcas, acumulou títulos em todos os continentes e ainda parece existir muito terreno para avançar. Como será o fim da sua carreira? Ninguém sabe, mas Tiger Woods tem um novo exemplo para quando chegue o crepúsculo da sua carreira, Allan Doyle.

O norte-americano Doyle, aos 58 anos, venceu semanas atrás pela segunda vez consecutiva o Aberto de Veteranos dos Estados Unidos, o mais importante torneio entre os jogadores profissionais maiores de 50 anos. Doyle somente decidiu passar ao campo profissional aos 48 anos e tinha tudo para não dar certo. Com problemas crônicos nas costas o que obriga a executar um movimento mais curto que a maioria dos golfistas e uma lesão no joelho esquerdo que o força a mancar, Doyle quebrou muitas barreiras para vencer.

Tiger Woods tem menos barreiras porque além de um talento gigantesco conta com nervos de aço, um físico de atleta e pela sua preparação poderia ser corredor olímpico de 400 metros. Conta também com uma concentração incomparável, perseverança e disciplina, e pela frente quase três décadas pela frente para alcançar a idade de Doyle.

No mundo do golfe existem os que pensam que Jack Nicklaus foi ainda maior com suas vitórias na década dos sessenta e setenta e outros apontam para Bobby Jones na década dos trinta. Jones abandonou o golfe muito jovem após conquistar o Grand Slam da época. O próprio Nicklaus ajuda a unificar as opiniões ao afirmar categoricamente: Tiger Woods é o maior de todos.

Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina as colunas de golfe da Gazeta Mercantil e revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

Coluna Guillermo Piernes

Uma chama acessa em Itapoã

Vinícius de Moraes, Dorival Caymi entre outros cantaram a beleza e a poesia de Itapuã, que fecha a série de praias urbanas do norte de Salvador, mas os golfistas lembram o lugar como a chama acessa para o esporte na capital baiana.

O campo do atual Itapoã Golf Club foi várias vezes condenado a morte, pela expansão de um condomínio residencial, pelo desinteresse dos grupos hoteleiros proprietários do cenário de golfe, pela falta de água para irrigação, mas sobreviveu e é e fonte de prazer para os viajantes e para o grupo de golfistas da capital da Bahia.

Fazia vários anos que este colunista não jogava no campo de nove buracos vizinho ao aeroporto. Em parte porque os novos campos de resorts do litoral baiano e do resto do país ofuscaram o seu brilho e também porque tinha perdido quase todo o charme e a qualidade técnica de anos atrás, quando golfistas de todo país participavam no seu gramado de concorridos Abertos do Nordeste. No então chamado campo do Quatro Rodas, este colunista jogou num Aberto do Nordeste onde na categoria infantil participaram as crianças Alexandre Rocha, Philippe Gasnier e Maria Cândida Hanneman, hoje os melhores profissionais brasileiros radicados nos Estados Unidos e Europa.

Entre as recordações e muito trabalho, o campo de Itapoã renasceu e hoje é um bom ponto para os turistas ou executivos que jogam golfe e que desejam manter a forma num agradável percurso, em Salvador.

É um campo que valoriza o jogador técnico pelos fairways estreitos e greens pequenos. O gramado uniforme da Bermuda ficou na lembrança porém o tapete verde de diferentes variedades de gramíneas bem cortadas permite um jogo tranqüilo.

O jogo nos lentos greens é um desafio compensado pela brisa do mar, os muitos coqueiros, os alegres parceiros e a pequena sede com um bar bem abastecido de bebidas, petiscos e conversas.

O administrador do campo, o advogado Isaac Newton, busca investidores para o campo, que conta com históricos golfistas de bom trânsito no Brasil e no Exterior como Alberto Canovas, Sergio Carvalho, Arthur Coronado, Humberto Neto, entre outros. A pesar dos escassos recursos Iaac realizada trabalhos para recuperar o sistema de irrigação e manter o campo em boas condições de jogo.

Enquanto o campo sobrevive heroicamente vale a pena desfrutar do longo buraco cinco de par cinco, que tem casas em ambos os lados do fairway. Por detrás da fileira de casas ainda se apreciam as grandes dunas de areia branca da vizinha Lagoa de Abaeté, recortadas no azul intenso do céu limpo. Essa beleza certamente proporcionou forças para manter viva a chama para que o campo de Itapoã continue sendo palco de novas tacadas e partidas, lembranças e descobertas, encontros e emoções.

Coluna Guillermo Piernes

Mais milhões e emoções

Os prêmios do principal circuito profissional do mundo somarão US$ 35 milhões em 2007 dentro de uma série de profundas modificações na disputa no topo do esporte com o propósito de trazer mais emoções ao golfe mundial.

Tim Fenchem diretor do PGA Tour, o circuito profissional norte-americano onde participam também os maiores astros internacionais, anunciou que as modificações no calendário 2007 e a nova maneira de disputa conduzirão a coroação de um campeão que levará individualmente um prêmio de U$10 milhões. Os outros U$25 milhões serão distribuídos entre os outros classificados.

As modificações significarão entre outros câmbios a criação da FedEx Cup, o principal entre os grandes patrocinadores. O campeão anual será determinado pela acumulação dos pontos obtidos ao longo dos oito meses do calendário que vai de janeiro a agosto e o desempenho que obtenham os jogadores nos quatro torneios que formarão a postemporada do golfe.

A série de torneios da temporada regular proporcionará 25 mil pontos cada um. Os quatro torneios que serão disputados paralelamente a série da temporada significarão 12,5 mil pontos. Os grandes torneios tradicionais como The Players, U.S. Open, British Open e o PGA Championship oferecerão 27,5 mil pontos. Os três torneios do The World Golf Championships distribuirão 26.250 pontos, cada um. Os primeiros 144 jogadores classificados por pontos acumulados participarão da FedEx Cup, todos com a pontuação zerada.

Ao contrário do que acontece com o campeonato mundial de futebol ou as serie mundiais no tenis não havera cabeças de chave para disputar a FedEx Cup, apenas os que conseguir classificar durante a temporada da PGA Tour. Se antes era emocionante, o final da temporada “será impressionante”, definiu Neville Isdell, Diretor Executivo da Coca-Cola, outro dos grandes patrocinadores.

Com as modificações aprovadas os golfistas profissionais do topo mundial mantêm grandes chances de conservar as primeiras posiçôes entre os esportistas melhor remunerados, em franca vantagem sobre futebolistas, pilotos de F-1, jogadores de beisbol, basquete e tênis. O golfista norte-americano Tiger Woods é hoje o esportista com maiores ingressos no mundo, próximo aos U$100 milhões anuais, entre prêmios e patrocínios.

Mais do que nunca a preparação mental deverá acompanhar aos grande profissionais porque um erro de milímetros poderá significar milhões, num esporte de alta precisão. Para compensar no psicológico dos participantes do circuito profissional norte-americano existe uma certeza: a maioria entra como milionário e sai mais rico.

Coluna Guillermo Piernes

O slogan do jogo bonito

Velocidade e disciplina compensam a menor habilidade e levam a um nivelamento maior. Acontece na Copa Mundial de Futebol e no Golfe Profissional de alto nível.

Nos últimos dez anos houve mais avanços tecnológicos nos tacos e nas bolas de golfe que nos últimos cem. Os programas de preparação física acompanhados de sistemas computarizados para aperfeiçoar o movimento fizeram o resto.

No golfe profissional não há muito que pensar. A maioria dos jogadores bate o mais forte possível na bola com o driver, em volta de 270 metros e tenta chegar ao green de par quatro com um taco wedge de 60 graus que deixa pouca margem para o erro. Com os drivers modernos de grande área de impacto e preparo físico de força e flexibilidade não há espaço para ferros longos que requerem uma habilidade maior. Os wedges de grande inclinação possibilitam elevar facilmente a bola e dar efeito de retrocesso após a aterrizagem no green, que em outros tempos era apenas privilegio dos mais talentosos.

O uso dos ferros longos ficou relegado aos jogadores que perderam esse dia a confiança e querem garantir não sair da raia. Os ferros longos, mais difíceis de controlar, são hoje para os poetas, como disse recentemente o grande profissional espanhol José Maria Olazabal, Os ferros longos ficaram para os saudosistas do jogo de habilidade, ou jogo bonito que nos gramados de futebol ou de golfe aparece mais nos slogans publicitários do que na realidade. Jogar bonito é ganhar, definiram na copa mundial de Alemanha e vale para o golfe.

Para vencer no golfe profissional é necessário embocar muito. O tiro com o putter se transforma mais do que nunca no momento decisivo. Quem não faz, leva, é o comentário manuseado do futebol. No golfe, quem não emboca não fatura. A grande diferença entre os primeiros cinqüenta do ranking mundial é o resto reside na capacidade de embocar a bola no buraco de apenas dez centímetros de diâmetro, na maioria das ocasiões após entender as inclinações dos rápidos gramados dos greens modernos.

Como a velocidade no futebol, a velocidade que possa ter a cabeça do taco no momento de impactar a bola move o mundo do golfe, os vendedores de tacos, de bolas, dos professores, os charlatães, e ocupa horas mortas na televisão e longas páginas nas revistas especializadas. As novas gerações poderiam jogar apenas com três tacos, o driver, o wedge e o putter, sem tomar muito em conta os 11 tacos restantes da bolsa.

Segundo estimativas de fabricantes de tacos, os profissionais fazem que a cabeça do taco atinja uns 150 quilômetros horários ou que matematicamente deve conduzir a um impacto que leve a bola a uma distancia próxima dos 270 metros, a fronteira atual entre os batedores fortes e o resto.

Essas mudanças que levaram a um grande nivelamento no campo profissional não chegaram com muita força para a maioria que joga no máximo duas ou três vezes por semana. Fazer que a bola voe longe ou obedeça os desejos do golfista anônimo continua sendo um fenômeno fascinante.

Coluna Guillermo Piernes

A injeção universitária

A primeira equipe de golfe universitária do Brasil começa a fazer diferença para melhorar a qualidade do esporte, ciente que existe um longo caminho a ser trilhado até chegar ao nível internacional começando pela história e o aumento do intercâmbio.

A Faap Golf Team, conheceu o berço escocês do golfe e jogou no Old Course em St. Andrews, o campo público mais antigo do mundo. Além disso, os integrantes da equipe e alunos do Faap-Mba, Daniel Nahas, Fábio Murad e Jorge Nahas, visitaram em St. Andrews o British Golf Museum. Na reunião com o diretor executivo do Museu, Peter Lewis, foi negociado para que setores do museu possam ser apresentados no II Faap Golf Experience, que será realizado entre 10 e 12 de novembro no Blue Tree Park Paradise Golf & Lake Resort em Mogi das Cruzes.

Para desfrutar o Old Course por um dia, basta apenas ter handicap até 24 entre os homens e 36 para as mulheres, além de um pouco de sorte para ser escolhido no sorteio diário que é feito entre os que desejam desafiar o campo tipo links mais famoso do mundo. A equipe da Faap deu sorte e praticou o golfe neste campo histórico.

O profissional Simon Plumb, instrutor oficial de golfe da St. Andrews Links Golf Academy, foi convidado para participar do evento de novembro. “Certamente este será mais um marco no golfe brasileiro dado pela nossa equipe. O Simon irá dar clínica para os participantes do evento”, disse um integrante da equipe.

Em terras britânicas a equipe também jogou no Murrayfield Golf Club, Ladybanks e praticou no London Golf Center. Em Edinburgo, os integrantes da equipe ficaram impressionados pela disseminação da cultura do golfe, com uma amostra concreta no campo de 36 buracos, público e gratuito para a prática de Pitch e Putter, numa das principais praças da capital escocesa.
Para chegar a contar no Brasil com centros gratuitos de treinamento de golfe o caminho é longo. A pesar de ter duplicado o numero de campos, Brasil ainda tem menos da metade dos campos da Argentina ou da África do Sul. O país conta com um único campo público contra 8.000 nos Estados Unidos. Os poucos golfistas profissionais competitivos ainda tem problemas para obter patrocínios.

Muitos dos dirigentes são abnegados amadores e alguns carecem de limites precisos entre o interesse público e o privado. Quase todas as grandes corporações no Brasil investem no marketing de relacionamento proporcionado pelo golfe e pouco na sua divulgação retardando a sua decolagem.

Mas existem encorajadores antecedentes históricos. Em volta de 1915 o futebol no Brasil ainda era um esporte exótico praticado por pequenos grupos, com marcada presencia de estrangeiros, em clubes fechados. A maioria assegurava que esse esporte jamais despertaria a paixão dos brasileiros.

Pódio

FGERJ: A recuperação do gaúcho Felipe Lessa como grande esperança do golfe brasileiro foi o destaque da 34ª edição do Campeonato Aberto do Estado do Rio de Janeiro. Lessa foi apontado como a maior esperança infanto-juvenil brasileira, mas nos últimos dois anos atravessou uma fase irregular até a magnífica vitória no torneio da FGERJ, realizado nos campos dos clubes Gávea e Itanhangá.

Coluna Guillermo Piernes

O novo e deslumbrante cenário

Se para os torcedores de futebol o Campeonato Mundial é um período inesquecível, o novo campo no litoral baiano do Iberostar a ser inaugurado em breve é uma dádiva para os milhões de turistas de golfe que buscam sempre cenários especiais para as suas viagens.
O campo da rede espanhola em Praia do Forte é uma obra prima do arquiteto americano Paul B. Dye, que desenhou 73 campos de golfe em quatro continentes.

O campo, com muitas ondulações suaves e obstáculos de vegetação nativa, chama a atenção pelos seus bunkers de areia circulares próximos aos greens. Uma particularidade e o impecável gramado da variedade Paspalum, indicada pelo diretor de golfe do Iberostar e especialista em gramados Gary Skolnick.

A Paspalum Vaginatum Swartz cresce naturalmente nos litorais marítimos tropicais e subtropicais. Essa grama resiste longas estiagens e requer a metade da água que demanda a irrigação da grama Bermuda, hoje a mais comum nos gramados brasileiros de golfe. Gary aponta a vantagem que a Paspalum pode receber água ligeiramente salina sem problemas.
Dias atrás este especialista percorreu os 18 buracos do campo, onde os obstáculos são formados por grandes áreas de vegetação nativa e coqueiros, bancas fundas de areia branca, além das ondulações dos greens e a brisa do mar. O buraco final corre paralelo à praia e certamente será o favorito dos milhares de golfistas esperados a partir de novembro, quando está prevista a abertura oficial. O campo já recebeu 46 carrinhos elétricos para facilitar o jogo confortável.

O gramado do campo está em excelente condição de jogo, mas os administradores desejam que além dos 400 quartos e vários restaurantes, piscinas e outras atrações em perfeito funcionamento, nenhum detalhe seja esquecido nos serviços aos golfistas.

O campo formará com o vizinho campo de Costa do Sauípe, também no litoral norte de Salvador, o primeiro conglomerado ou cluster de golfe do Brasil. Um terceiro campo deverá surgir proximamente nesse mesmo litoral aumentando assim a força do conglomerado baiano.

Os turistas de golfe do mundo querem jogar em dois ou mais campos e os conglomerados são exigências para esse contingente que soma atualmente uns 40 milhões. Até hoje os resorts de golfe brasileiros estavam separados por mais de 400 quilômetros de distancia. O especialista britânico Peter Walton considera que logo que os conglomerados de golfe sejam consolidados no Brasil, o número de turistas internacionais de golfe no país multiplicará por dez, podendo chegar a 400 mil ao ano.

Coluna Guillermo Piernes

Um inventor brasileiro busca que uma parte do jogo do golfe integre as brincadeiras infantis nas ruas como a bola de futebol, além de ajudar no lazer corporativo e de astros da seleção brasileira que disputam o campeonato mundial de Alemanha.

“Nossa intenção não é a de tirar o glamour do esporte, o que queremos é aumentar consideravelmente o numero de praticantes e seguidores de golfe e quem sabe num futuro próximo contribuirmos como a formaçao de melhores cidadãos”, resume o engenheiro Valdecir de Jesus, que divulga junto a sua invenção as regras de ética e educação do golfe.

Valdecir desenhou um equipamento batizado de Hole One, para exercitar o ‘putting’, a jogada final e de alta precisão do golfe. A plataforma que permite que várias pessoas joguem ao mesmo tempo. O equipamento ajuda a formar excelentes jogadores de putt e aproxima a muitos ao jogo de golfe no Brasil, segundo o inventor que já enviou equipamentos para universidades dos Estados Unidos.

O preparador físico da seleção brasileira de futebol, Muracy Santana, solicitou a inventor que enviasse seis plataformas para a concentração brasileira durante o campeonato mundial, para lazer dos jogadores. Kaká, o astro do Milan, possui uma das plataformas a mais de um ano. Kaká e Ronaldo são dois dos integrantes da seleção brasileira de futebol que praticam golfe regularmente.

Vários executivos passaram a usar as plataformas, realizadas em madeira e com pintura automotiva, para treinar o putting nos seus escritórios, informa Valdecir que espera que milhares de crianças possam em breve praticar o golfe de rua. As regras completas do golfe de rua são encontradas no site www.golfederua.com.br

Outra das iniciativas para fazer mais crianças jogarem golfe chega ao Brasil de mãos do californiano Gary Skolnik, diretor de golfe do complexo hoteleiro Iberostar, na Praia do Forte. Gary deve lançar no Brasil o programa The First Tee, desenvolvido nos Estados Unidos para iniciar crianças no golfe, apenas fique inaugurado o novo campo do litoral da Bahia.

Gary acompanha os detalhes finais do magnífico campo desenhado por Paul B. Dye, a beira mar. O campo do Iberostar poderia ser jogado hoje, mas os responsáveis do grupo espanhol preferem que até último detalhe seja atendido antes de inaugurar oficialmente o que será um dos melhores e mais espetaculares da América Latina. Após percorrer meticulosamente o campo, damos fé.

Coluna Guillermo Piernes

O incompleto universo feminino

O universo feminino é fascinante, mas tem um buraco negro no campo dos relacionamentos e do prazer ao jogar pouco golfe. Apenas uma entre dez pessoas que empunham os tacos de golfe no Brasil é mulher, quando a média mundial gira em torno de 20% e nos Estados Unidos sobe para de 30%. São poucas as executivas e profissionais no golfe, ao contrário do que acontece no universo masculino.

A presença das mulheres nos campos deve ocupar mais espaço nos debates e na imprensa, com todo respeito aos que preferem ficar na monotemática análise de coxas com fisgadas, joelhos inflamados e pérolas filosóficas de viris futebolistas em véspera de copa mundial.

Existem muitos dados históricos que explicariam a limitada presencia feminina nos campos. Apenas homens nus participavam das primeiras olimpíadas celebradas como tréguas para as guerras. As mulheres ficavam nos lares realizando tarefas então consideradas inerentes ao seu sexo, proibidas de olhar os atletas e muito menos participar em igualdade de condições.

No golfe sempre foi diferente. A participação feminina numa das fontes originarias do golfe moderno, o jogo chinês Chuwan, está provada. A edição 133 da revista Forbes reproduz pinturas do século XIII onde observamos nobres chineses em companhia de suas amantes, brincando com tacos, bolas e buracos. Nestes séculos, as mulheres percorreram um longo caminho, mas perderam o espaço original que tinham nos cenários do esporte de taco e bola. As mulheres profissionais endureceram porem perderam a ternura emanada de uma fonte tranqüila de prazer.

Nas palestras que periodicamente pronunciamos perante o publico corporativo orientamos os executivos homens a tentar jogar golfe com táticas femininas, respeitando os próprios limites e sem arriscar desnecessariamente. O índice menor de testosterona ajuda as golfistas a optar por precisão maior antes que simples potencia. O golfe é um jogo de erros onde vence quem menos erra e às vezes esse conceito ajuda nos negócios.

Os grandes campeões do golfe aproximam Marte e Vênus, força e audácia masculinas com sensibilidade e cuidado. As executivas e profissionais precisam acabar com o buraco negro em favor de suas carreiras e equilíbrio psicofísico. Praticar golfe significa cuidar do corpo sem torturá-lo, aumentar a capacidade aeróbica gradativamente sem forçar as articulações. Ajuda a manter o peso nos seis quilômetros médios de percurso, sem subir nas esteiras de academia ou caminhar pelas ruas saturadas de carros e outros perigos. É um esporte ético, praticado ao ar livre.

Desenvolve a paciência que sempre ajudará em todas as atividades profissionais e de relacionamento. Permite jogar em companhia de amigos e colegas, sem competir diretamente. No golfe o adversário é o campo assim como as próprias limitações, dúvidas, receios. Exercita os músculos, a perseverança e a sociabilidade porque, salvo o momento de bater na bola, pode-se conversar. Para as mulheres o golfe é o reencontro com o lúdico infantil. Para o universo masculino esse ponto é secundário. Os homens crescem, mas nunca deixam de brincar.

Coluna Guillermo Piernes

Visão e ação solidárias

A visão de um grupo de empresários transformou as tacadas solitárias em solidárias e estendeu uma nova ponte para a concretização da responsabilidade social das corporações no Brasil, via golfe. Os eventos beneficentes aumentaram em número e dimensão, atendendo paralelamente às necessidades empresariais de marketing de relacionamento e de exposição pública de marcas.

O maior evento beneficente do golfe brasileiro deste ano foi a III Copa do Instituto Ronald McDonald, que trabalha em prol da cura do câncer infanto-juvenil e que arrecadou R$ 300 mil no evento realizado no Clube de Campo de São Paulo com a presença de 300 importantes executivos e empresários e o patrocínio de VB Serviços, Santander Banespa, Azeite Delícia, MB Food Service, McCain do Brasil, McDonald’s, TIM, e Visanet.

Carlos Franco, um dos astros do principal circuito profissional do mundo PGA Tour, foi um ator importante da festa. O paraguaio integrou a equipe de honra do torneio junto a Tupanangyr Gomes, diretor para a América Latina e Greg Nickele, presidente mundial da Martin-Brower; André Martins diretor-executivo da VB Serviços; e Choong Bo Cho, presidente da LG. Tupanangyr Gomes foi o idealizador do torneio.

Entre os executivos golfistas que participaram do torneio figuraram Agostinho Videira e Luiz Foz do Santander Banespa, Charles Wortman do JPMorgan, Yim King Pó de YKP Informática, Celso Cruz de McDonald´s, Adriano Gomes da Tam Viagens, Rodrigo Proença do Banco Alfa, Paschoal Guzzardi da Mentor, Demetryo Farymiuk da MB e Flavio Bolieiro da MicroStrategy.

O resultado esportivo dificilmente passaria pelo crivo profissional, mas os gestos solidários ultrapassaram marcas e fronteiras. Alberto Fajerman, o novo presidente da Tam Mercosul passou por cima das marcas e facilitou a vinda pontual de Franco para o evento, apesar de que o astro ainda jogue patrocinado pela Varig. Durante a festa do golfe beneficente, Martins da VB Serviços arrematou uma camiseta assinada por todos os integrantes da seleção brasileira de futebol. Imediatamente o executivo da empresa brasileira líder em vale transporte doou a camiseta autografada para a Fundação Carlos Franco que opera em favor de crianças com problemas cerebrais no Paraguai. A VB Serviços atende 20 mil empresas em 27 estados brasileiros, mas não tem clientes no Paraguai, para onde foi a valiosa camiseta brasileira.

Assim como a solidariedade avança sem respeitar marcas ou fronteiras, os empresários também aceleram a construção dessa ponte social sem burocracia nem a intervenção de federações de golfe. Os gestos corporativos solidários proliferam como os recentes torneios em favor das crianças com Síndrome de Down, em Curitiba, da Sociedade Beneficente Casa da Esperança ou Kibô-no-Iê, do GRAAC. A tradicional campanha beneficente Teleton, de televisão, planeja incluir o golfe em seu propósito solidário.

Como aconteceu nos Estados Unidos, África do Sul, Espanha e Argentina, sem caras deslumbradas, com profissionalismo e sem abrir mão do lúdico e do prazeroso do esporte, a ponte social do golfe brasileiro vai sendo construída.

Coluna Guillermo Piernes

Um inesquecível Grand Cru

O campo da Fazenda da Grama, no município paulista de Vinhedo, foi aberto e mostrou para todos que se fosse um vinho seria um inesquecível Gran Cru elegante, equilibrado, com caráter.

É um dos melhores entre os cenários do golfe brasileiro que valoriza ainda mais a região de Campinas. O resto é com o tempo para que a grama Bermuda 419 acabe de enraizar plenamente nos 18 buracos, as muitas árvores plantadas atinjam maior altura para separar visualmente as canchas, e as proezas aconteçam.

São raias magníficas, variadas, com topografia e distancias que valorizam o jogo técnico e perdoam falhas de pontaria em alguns tiros longos. O perdão não vale para todos os buracos porque em alguns a precisão é a alma do negócio. O arquiteto americano Brian Costello, que também preparou o campo links de Costa do Sauípe, estava inspirado.

Os greens de grama Tifton são amplos, ondulados e leais pois a bola anda sem pulos e até o buraco se conseguimos adivinhar o grau de inclinação de aclives e declives. Palmas para o greenkeeper Sylvio Siqueira.

A Duke Energy foi a primeira empresa em organizar um torneio corporativo nesse cenário, a 70 quilômetros de São Paulo é de fácil acesso, com heliponto. Foi um evento impecável, divertido e onde todos os jogadores acabamos premiados no pódio, integrantes das equipes da Duke Energy, Fazenda da Grama e Banco Santander.

O campo da Fazenda da Grama integra um condomínio residencial que registrou sucesso nas duas primeiras etapas de vendas. Este consultor, golfista e escritor de golfe foi para esse cenário em três das principais situações do golfe: partidas de relacionamento, competição e diversão. O campo da Fazenda da Grama é excelente para todas.

Dos tees azuis ou pontos de partida para jogador de nível técnico alto e médio o campo tem 6675 jardas ou pouco mais de 6.000 metros, com topografia ligeiramente ondulada. Existem buracos curtos, onde sempre brota da esperança de hole-in-one. Num deles o green está lá embaixo, receptivo mas protegido por bancas de fina areia e espelhos de água. O buraco número sete é especial onde as 401 jardas do par 4 devem ser percorridas contornando um lago sempre magnético para as bolas com destino incerto, como bem conhece o Diretor do Campo Fernando Lomónaco.

O idealizador da Fazenda da Grama, Aloísio Rebelo, já está jogando no campo, satisfeito com a missão idealizada há mais de três décadas e cumprida. O bar faz jus ao campo pelas múltiplas opções e atendimento.
É ideal para brindar com um Gran Cru por um campo que nasceu para dar deleite, prazer e também fazer historia.

Coluna Guillermo Piernes

A glória do hole-in-one

Dez entre dez das pessoas que não praticam golfe ouviram falar ou perguntam aos jogadores de golfe sobre hole-in-one. Apenas um entre esses milhares de jogadores conhece a sensação de dar uma única tacada e acertar o buraco de dez centímetros de diâmetro a mais de cem metros de distância.

O torneio anual Tam Viagens hole-in-one Club reúne anualmente os que tiveram esse momento de glória, os autores da façanha. Em 2006 o campo do Guarapiranga foi o cenário programado para que os jogadores heróis tivessem a oportunidade de disputar um troféu juntos e viagens nos roteiros da TAM. O torneio desperta a maior fantasia no golfe que é realizar um hole-in-one. Glória que já conheceram presidentes norte-americanos como Richard Nixon e Dwight Eisenhower, assim como o britânico Duque de Windsor, este último, no campo do Santos-São Vicente. Glória que desfrutaram Francisco Bunny, Elias Gedeon, Ricardo Barbosa, Henrique Fruet, Ivan Ribeiro, Richard Conolly, Arthur Ramondini, alguns dos ilustres membros da lista de 84 golfistas autores de hole-in-one em 2005, em campos paulistas.

Quantas possibilidades matemáticas existem para um jogador fazer um buraco numa tacada, a mais espetacular jogada do golfe? Existem vários estudos e outras tantas conclusões. Uma seguradora americana estabeleceu que para o jogador do mais importante circuito profissional do mundo existe uma possibilidade entre 3.756 e para um amador, apenas uma chance entre 12.750. A possibilidade de um amador fazer dois hole-in-one na vida é de uma entre 9.222.500. A revista Sports Illustrated calcula que temos uma chance entre 45.000 de fazer um hole-in-one ao executar nosso tiro num par três. Muitos golfistas gostam do professor Francis Scheid, ex-chefe do Departamento de Matemáticas da Universidade de Boston, porque para ele, a chance de fazer hole-in-one é de uma entre 5.000, apenas.

O que vale mais que os números é a sensação de embocar de longe, de verificar que tudo é possível de acontecer, até milagres. Verificar o sucesso da correta execução do movimento e a aparição simultânea de fatores não mensuráveis nem palpáveis para concretizar o sonho ou a fantasia. A aliança invencível do saber com a sorte por inesquecíveis segundos, o que nos torna heróis por uns minutos. Preferimos heróis ao estilo Ulysses, que nunca pensou que era um semi-Deus pelas suas façanhas, apenas um homem escolhido pelos deuses para ser herói circunstancial.

A associação com heroísmo nesta coluna talvez seja também explicada pela proximidade da realização do torneio do Instituto Ronald McDonald, que destina recursos a mais de 100 instituições de apoio às crianças com câncer. No ano passado, constatamos a alegria contagiante de um grupo de crianças participando no paralelo torneio de putting. Todas as crianças menores de 12 anos, sem cabelo pelo tratamento de quimioterapia, mas com um sorriso no rosto. O torneio do ano passado, que reuniu 450 empresários, arrecadou meio milhão de reais para a causa beneficente.

A III Invitational Instituto Ronald McDonald Golf Cup será realizada em 24 de maio, no Clube de Campo de São Paulo. Para este ano, as empresas Azeite Delícia, MBB FoodService, McCain do Brasil, McDonald’s, Santander Banespa, TIM, VB Serviços e Visanet são os patrocinadores do torneio beneficente idealizado pela Martin-Brower e organizado pela Golf4All. As empresas realizarão relacionamento corporativo, fortalecerão marcas e os convidados desfrutarão ainda mais do jogo, animados pelo exemplo dos pequenos heróis.

Coluna Guillermo Piernes

Esporte em alta velocidade

O golfe atrai homens de negócios por ser um facilitador de contatos, além de um exercício para o desenvolvimento de estratégias e foco na prática de um esporte sereno e calmo, porém uma minoria o procura para jogar em alta velocidade em busca do condicionamento físico.

O golfe veloz nasceu há 26 anos na Califórnia e já reúne 1 milhão de praticantes. No golfe ganha quem anota menos tacadas no percurso de 18 buracos. No golfe corrido vence quem registra a soma menor entre tacadas e minutos. Por exemplo, se o jogador anotou 90 tacadas e fez o percurso em 45 minutos, soma 135. Dessa soma e descontado o handicap do golfista. Se for um handicap 20 teria registrado 115. Na contagem também valem os segundos. O recorde mundial está em poder do americano Jay Larson com um índice de 111,55, com 72 tacadas em 39 minutos e 55 segundos.

Um percurso médio num campo de golfe tem uns 6.500 metros, o que significa uma boa distância para a preparação aeróbica. A um ritmo rápido o coração é exercitado bastante. Os praticantes do golfe veloz, que ainda não é praticado no Brasil, carregam poucos tacos dos 14 permitidos pelo regulamento e declaram que a sua concentração não é afetada pela obrigação de executar rapidamente a tacada.

No golfe tradicional são muitos os jogadores que erram as suas tacadas por demorar em excesso ao ficar frente á bola. Quanto maior a demora, maiores as possibilidades que surjam dúvidas, temores. Em todos os clubes existem os campeões da demora e seus nomes são lembrados e não sempre para serem elogiados. A pesar que o jogo lento seja uma das principais fontes de aborrecimento nos campos, segundo as pesquisas, dificilmente o golfe veloz encontre muitos praticantes entre a grande massa que prefere o esporte como um momento de paz, de boa conversa, em cenários naturais.

Paz, boa conversa e um magnífico cenário encontramos ao voltarmos a jogar no campo do Country Clube Graciosa em Curitiba. O Graciosa é o equivalente da pista de Mônaco para a F-1. O campo é pequeno, charmoso e belo, além de carregado de charme e historia. O buraco oito, de par três, é deslumbrante. Do alto do tee, o jogador prepara sua tacada para o green rodeado de água na frente, com uma cascada de grandes pedras e muitas flores na parte posterior do green. O gramado da chegada do buraco 18 fica colado frente ao bar, onde jogadores veteranos como Tatâ, Marreco, Joaquim, Julio dominam a gama de adjetivos para acompanhar as peripécias com o putt e a bola dos que batalham no ultimo buraco.

O clube foi fundado em 1927 a beira da estrada Graciosa que comunicava Curitiba a Paranaguá. Foi o resultado da fusão de uma agrupação de tenistas e outra de golfistas. A Federação de Golfe de Paraná vive atualmente uma época dourada em matéria de vitórias conquistadas a nível nacional nas diferentes categorias. Porém o golfe veloz dificilmente chegará a Paraná. Somente por milagre desembarcará no tradicional clube paranaense. Qualidade é a prioridade. A velocidade não é prioridade, salvo para chegar ao bar após uma volta com amigos, num dia ensolarado.

Coluna Guillermo Piernes

Os reais campos públicos

Considerar o golfe um esporte de aristocratas, ricos e viúvas é coisa do passado, disse o grande profissional Severiano Ballesteros depois que o Rei Juan Carlos II da Espanha inaugurou o campo público numero 35 do país ibérico, construído sobre 60 hectares de um antigo aterro sanitário da capital espanhola.

O novo campo de golfe público de Madri alivia a demanda dos 35 mil praticantes da cidade. Para Severiano Ballesteros, um ex-caddie e atual milionário, depois de se transformar no melhor jogador espanhol da história, o novo campo público demonstra que os preconceitos contra o golfe são coisas de antigamente. “Aqui pode jogar qualquer um quando quiser”, explica Ballesteros. O campo da Real Federación Española de Golf está aberto para todos mediante o pagamento de 30 euros de ingresso ou green fee.

É um bom exemplo para o golfe brasileiro. Somente mais campos públicos poderão abrir o esporte para a classe média. O Brasil conta apenas com um campo público no município fluminense de Japeri. O Japeri Golf Links tem nove buracos e foi construído no meio de uma comunidade carente do Estado do Rio de Janeiro, proporcionando lazer e ingressos para uma parcela de seus habitantes.

Em São Paulo, a Federação Paulista de Golfe opera com sócios privados um campo de pitch & putt, ou seja, uma área limitada onde apenas se utilizam os tacos menores de jogo curto. Na metrópole, os campos comerciais de Champs Prives, Paradise, além de campos de clubes privados de portas abertas para visitantes significam uma ajuda, mas insuficiente para alavancar o crescimento do esporte para muitos.

Os custos ainda são altos. Uma rodada no mini-campo paulista custa praticamente o mesmo que jogar em campos públicos de 18 buracos de tamanho oficial em vários paises como a África do Sul, a Argentina e regiões do interior da Europa e dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, onde existem aproximadamente sete mil campos públicos, cresce um movimento para fazer ingressar ao esporte pessoas interessadas, mas intimidadas pelos preços.

Apenas bater bolas em centros de treinamento não satisfaz. Uma das saídas é construir campos sem sofisticação, a custos menores. Campos de nove buracos, sem movimentação de terra e sem grandes obstáculos. Muitas pessoas poderiam jogar duas horas por dia, duas vezes por semana, opção preferida pela maioria. A melhor maneira de aprender a bater bola é num centro de treinamento e a de jogar golfe é jogando golfe no campo.

O consultor americano Frank Thomas desenvolve uma pesquisa para ajudar no crescimento do golfe nos Estados Unidos. Thomas opina que uma parte de um campo existente pode ser usada pelos principiantes, além de buscar o máximo aproveitamento de cada campo. A inquietude pelo crescimento do golfe responde também a uma necessidade subconsciente. “Todos temos a necessidade de nos avaliar e o golfe permite que mais pessoas tenham essa experiência”, opina o especialista.

Nem mesmo o consagrado Tiger Woods escapa da necessidade de avaliação. Só que o rei do golfe que já enfrentou todos os desafios possíveis desse esporte, optou por uma avaliação mais radical. Recentemente praticou body jumping de uma alta ponte, na Nova Zelândia. Os patrocinadores de Woods certamente preferem a tradicional avaliação no campo à experiência de pular ao vazio de uma altura de mais de 100 metros com uma corda elástica amarrada na cintura.

Coluna Guillermo Piernes

Tecnologia: Ame-a ou deixe-a

A alta tecnologia no desenvolvimento de tacos e bolas de golfe chegou para ficar e resta apenas aprender os nomes dos novos materiais, distinguir as novas formas e desfrutar ainda mais do esporte que os chineses apresentaram ao mundo há mais de mil anos.

Os puristas do esporte lamentam que os grandes astros mundiais pulverizem recordes fazendo voar a bola mais longe com os novos tacos e bolas surgidas de combinações de desenhos arrojados, metais revolucionários e avanços aerodinâmicos.

Na China, onde a maior parte das fábricas de tacos e bolas estão atualmente localizadas, são realizadas atualmente experiências para tentar fabricar os tacos chamados ferros com lâminas muito mais finas e potentes, mantendo ou melhorando a precisão.

Os especialistas concordam que as lâminas podem ser bem mais finas, dependendo do material, do tratamento, da largura e da profundidade dos pequenos sulcos da lâmina que facilitam os efeitos da bola. Para os grandes profissionais dificilmente será uma diferença apreciável, mas no caso dos jogadores de handicap alto poderão constatar uma melhor resposta e desempenho.

Os ferros mais finos e de novos materiais podem registrar menor perda de energia após a colisão entre a cabeça do taco e a bola. Atualmente a média dos ferros tem o coeficiente 0,72 de perda de energia, mas os novos podem chegar a 0,8 quando o índice 1 significa nenhuma perda de energia. São valiosos metros a ganhar com menor perda de energia.

Os tacos são mais leves, as bolas mais rápidas, mas para o alívio geral o elemento principal sempre será o homem que empunha o taco e escolhe a bola. São milhões que usam as mesmas marcas de tacos e bolas que Tiger Woods, Phil Mickelson, Ernie Els, Vijay Singh, Michael Campbell com resultados bem diferentes. O jogo não ficou mais fácil para a enorme maioria que joga golfe.

Sempre o swing ou balanço para impulsionar a bola deverá ter ritmo justo, com giro no eixo correto, alta velocidade no momento do contato, além de equilíbrio emocional, estratégia, explosão muscular. São poucos os amadores que conseguem maximizar a tecnologia do equipamento. Com os grandes profissionais é diferente. São longas horas de treino, de automatização de movimento. No caso dos amadores que tem como

Coluna Guillermo Piernes

O sonho e o pesadelo americano

Os mocinhos sempre vencem no final das produções cinematográficas de Hollywood e recentemente nos grandes torneios de golfe. Para a maioria da platéia norte-americana o sonho foi realizado com as recentes vitórias de Phil Mickelson que o elevaram a pouca distancia de Tiger Woods no topo do golfe mundial.

Mickelson é canhoto, quase mágico nas saídas de bancas e ousado estrategista no campo. Também é loiro, anglo-saxon e protestante. As vitórias no recente Masters e outros torneios principais o levaram a ocupar a segunda posição do ranking mundial. Mickelson superou na lista ao Vijay Singh, descendente de indianos e representante das ilhas Fiiji, e ao neozelandês Michael Campbell, um descente de aborigens da Oceania. Ficou somente atrás do californiano Tiger Woods, o fenômeno do esporte.

Mickelson e Woods são bons amigos, se admiram mutuamente mas dividem quase ao meio a preferência dos aficionados americanos do golfe. Woods nasceu filho de um negro e uma tailandesa e campeão quase desde o berço pois empunhava um taco de golfe com três anos, era campeão infantil aos cinco, campeão juvenil aos treze, campeão universitário aos 18 e ídolo no campo profissional a partir dos 19 anos.

Para Mickelson foi mais difícil. Por muito tempo Mickelson foi reconhecido como um dos melhores do mundo mas nos torneios principais ocupava posições de liderança porem desmoronava perto do fim. A história foi outra com as vitórias de Mickelson no Masters 2004, no PGA Championship 2005 e a na recente edição do Masters. Se Mickelson consegue duas vitórias nos três torneios maiores que restam no ano pode chegar a conquistar o Grand Slam, que apenas conseguiram Jack Nicklaus e Tiger Woods.

No meio da euforia da platéia americana de golfe a situação política e de segurança internacional complica a carreira do profissional numero um do Brasil, Philippe Gasnier. As autoridades americanas demoram há meses a concessão do seu visto de entrada nos Estados Unidos estragando os planes de participação em importantes competições.

O carioca Gasnier, que tem a dupla nacionalidade francesa, é a nova vitima da rigidez do Department of Homeland Security e o Serviço de Imigração e Naturalização, para onde vão os vistos concedidos preliminarmente pelos consulados americanos. Gasnier teve uma vez seu visto de turista negado no passaporte brasileiro ainda adolescente. Hoje, a pesar das muitas entradas posteriores nos Estados Unidos com passaporte francês, à insensibilidade burocrática e paranóia entraram em campo fazendo uma questão do velho visto negado. Para Gasnier o momento é de pesadelo pois a Varig que o patrocina, também está em situação crítica.

Os entraves burocráticos após o 11 de Setembro já desanimaram a vários jogadores profissionais a desistir de viajar para participar em torneios Estados Unidos. Stephen Ames de Trinidad e Tobago, entre os 30 melhores profissionais do mundo, optou pela naturalização canadense para seguir jogando no circuito americano. Dirigentes e jogadores do Brasil pressionam por uma rápida solução e torcem pelo sucesso do seu mocinho nesse outro filme americano.

Coluna Guillermo Piernes

Voar é preciso

Os fundamentos de pilotar um avião a jato ou uma bola de golfe são próximos como o planejamento do vôo do avião ou da bola afastado de zonas de risco e ações com movimentos precisos, serenos e decididos.

Com esse mesmo planejamento e decisão o empresário Michael Rumpf-Gail, também piloto de jatos e jogador de golfe, construiu o recentemente inaugurado aeroporto do Terravista, na localidade baiana de Trancoso. Já é preferido dos golfistas, pois como sabemos para o golfista a melhor linha aérea e a que trata bem seus tacos e o melhor aeroporto e aquele que fica perto de um campo de golfe.

O novo aeroporto nacional do sul da Bahia tem 1500 metros de pista, iluminação para operação noturna, hangar e posto de abastecimento, sala para passageiros, a menos de 600 metros do magnífico campo construído no condomínio a beira das falésias e junto da mata Atlântica.

O idealizador do empreendimento considera o aeroporto como um importante facilitador das viagens de proprietários de casas no condomínio a beira do campo de golfe, moradores dessa região do sul da Bahia e uma poderosa ferramenta para um “desenvolvimento com qualidade da região” que foca o turismo de alto nível.

O turismo de golfe movimenta bilhões no mundo e o Terravista e a região de Trancoso entrou nesse roteiro pela porta grande com seu campo desenhado por
Dan Blankenship e o aeroporto. A inauguração do aeroporto teve como ponto alto a disputa de um divertido torneio de confraternização por equipes de convidados, organizado pelo diretor de golfe Fabio Mazza, o capitão Gregory Ryan e o gerente do campo Anísio Santos.

Os resultados técnicos do torneio tal vez entrem timidamente para a historia, mas a região do aeroporto e do campo está num lugar onde muita historia se iniciou. Perto do Terravista atracaram há 500 anos as 13 embarcações chefiadas pelo explorador português Pedro Álvares Cabral após 44 dias de navegação em procura de novas terras.

Quando foi aberto o campo do Terravista, em maio de 2004, Rumpf-Gail deu uma tacada inaugural que posou no meio do fairway. Esta vez, o piloto-golfista foi o primeiro a pousar com seu jato no meio da pista do novo aeroporto, após sobrevoar o campo e possibilitar aos convidados do vôo a magnífica vista da região que deslumbrou a Cabral e certamente aos turistas de golfe.

Pódio

Arbitragem: Jeremy Ribeiro dos Santos assumiu como novo Diretor de Arbitragem da Comissão de Arbitragem da FGERJ, sucedendo a Vicky Whyte.

Coluna Guillermo Piernes

O esporte espacial

O esforço do cosmonauta brasileiro Marcos Pontes de levar para a Estação Orbital Internacional uma camisa da seleção brasileira de futebol recebeu palmas de milhões, mas o golfe mantém o titulo do esporte mais praticado fora da órbita terrestre no sistema solar.

Há 35 anos anos o comandante Alan Shepard, da espaçonave Apollo 14, deu a primeira tacada na Lua e viu a bola voar quase 700 metros devido a pouca gravidade do satélite. A tacada foi dada com um ferro seis que nas mãos de um jogador médio pode alcançar uns 160 metros em campos de golfe da Terra. A tacada de Shepard caiu numa cratera luar no Mar da Tranqüilidade.

Uma nova pratica de golfe será realizada este ano no espaço, na Estação Orbital Internacional. É uma iniciativa da área de marketing da fabrica canadense Element 21. A fabrica produz varas e tacos que são folheados com uma liga do material escândio. Pela sua leveza e resistência esse material raro foi utilizado na construção de própria estação espacial.

Será o cosmonauta russo companheiro de viagem de Pontes, o encarregado de dar essa nova tacada no espaço do lado de fora da Estação Orbital. Os cientistas completaram os estudos para que a tacada não signifique nenhum perigo para as instalações da Estação, já que a impacto da bola fora de golfe da atmosfera pode equivaler à batida de um caminhão de seis toneladas a uma velocidade de 100 quilômetros por hora.

Confiemos que o cosmonauta russo treinou bastante para evitar um gancho que poderia prejudicar as conexões do traje protetor. Igualmente e indesejável um “shank”, ou seja, quando a bola e impactada somente pela ponta do taco e se desloca quase lateralmente. Em vez de quebrar algum vidro da vizinhança ou um pára-brisa de um carro a bola pode destruir algum dos painéis solares que proporcionam energia a Estação.

Tal vez foi à parte mais dura do treinamento do cosmonauta a preparação para dar uma tacada de golfe solta, reta. Qualquer que tenha empunhado um taco de golfe sabe que em teoria e fácil dar a pressão certa ao taco, quase à mesma que impeça um pássaro voar sem asfixiá-lo. Teoricamente e simples manter o equilíbrio com as pernas abertas na mesma altura dos ombros e faze-los rotar com ritmo e suavidade. A pratica é diferente na Terra quanto mais com gravidade diferente e com a linha do horizonte sendo apenas uma lembrança.

Mas todos esperam que a bola voe em segurança e muito. Segundo as expectativas, após a batida a bola iniciará uma órbita descendente. Durante quatro anos a pequena bola branca de golfe se aproximara da Terra. Finalmente ao reentrar na atmosfera a fricção produzira a sua incineração. Algum observador do espaço poderá confundi-la com uma pequena estrela cadente. Até esse derradeiro momento, o vôo da bola de golfe batida perto da Estação Espacial haverá viajado milhões de quilômetros. Ninguém poderá rebater a publicidade que a maior tacada de historia do golfe foi executada com o taco de fabrica canadense. Também o golfista terrestre poderá seguir argumentando que suas tacadas tem pouca distancia porque usa um taco sem escândio. Os tacos sempre foram os culpados. Foi assim na Terra desde que os nobres chineses há mais de mil anos deram as primeiras tacadas de golfe ou chuiwan, desde que os pastores escoceses se uniram aos os senhores feudais para embocar pedras arredondadas nas tocas de raposas, desde que Tiger Woods é bilionário por ser o melhor nesse jogo diferente.

Coluna Guillermo Piernes

A fundamental preparação multidisciplinar

Uma pesquisa sobre a importância da preparação multidisciplinar no âmbito do treinamento do golfe foi concluída no Rio de Janeiro. É um estudo que pode abrir as portas para uma maior competitividade internacional do esporte brasileiro.

A pesquisa mediu resultados e comparou de que forma foram treinados 28 golfistas do ranking nacional que praticam golfe há um tempo que varia de 9 a 20 anos.

As investigações estiveram a cargo de Melinda Pellegrino, Leonardo Moretzsohn e Danielli Mello. Demonstraram que 64% dos golfistas da elite nacional realizam periodicamente preparação técnica, 32% tática, 32% psicológicas, 78% física e 21% nutricional. Na avaliação do grupo que estudou o tema, é insuficiente esse nível de preparo multidisciplinar quando o objetivo é a competição internacional.

A própria Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, com o apoio de uma das autoras do estudo, Melinda Pelegrino, desenvolveu um treinamento de seis meses com um grupo de oito jogadores amadores de sua equipe principal estadual, aplicando uma série de conhecimentos multidisciplinares. Cinco dos oito jogadores melhoraram seu handicap, ou seja, seu nível técnico medido.

Uma equipe secundária, integrada por quatro golfistas, teve igual treinamento multidisciplinar. O resultado foi ótimo, já que todos melhoraram seu nível de desempenho técnico mensurável, o que significa 100% de sucesso.

Melinda Pelegrino, durante vários anos a melhor jogadora do Rio de Janeiro, apresentou o trabalho durante o recente Congresso Internacional do Golfe do Brasil, realizado no Hotel Bourbon, em Foz de Iguaçu. “Estamos confiantes que vamos pelo caminho certo”, disse a jogadora, que desenvolveu o estudo para a Universidade Estácio de Sá. A expectativa da FGERJ é que um melhor nível técnico e melhores resultados, atraiam patrocinadores.

A preparação de alta competitividade também é prioridade da Associação dos Profissionais de Golfe do Paraguai, que escolheu recentemente a Eládio Franco como seu novo presidente.

A PGA Paraguai adotou um programa internacional de formação e preparação, que conta com a orientação do profissional brasileiro Luiz Martins. O plano contempla cursos na Europa e Ásia, além da participação em competições em diferentes continentes. O profissional brasileiro foi eleito um dos melhores 60 professores do mundo pela Federação Mundial dos Instrutores de Golfe. “O golfe paraguaio vai mudar”, assegura Franco e a preparação multidisciplinar garante.

Coluna Guillermo Piernes

O campo dos sonhos

O primeiro campo público de golfe do Brasil destinado a uma comunidade carente local foi inaugurado oficialmente no Rio de Janeiro, estabelecendo uma sólida ponte de inclusão social e um marco para o esporte no país.

O Campeonato de Inauguração do Japeri Golf Links foi realizado com a participação de golfistas dos diferentes clubes cariocas e de um grupo de jogadores do município de Japeri, Baixada Fluminense.

Para a presidente da Associação Golfe Público de Japeri, Vicky Whyte, a inauguração dos primeiros nove buracos do campo é um acontecimento histórico. Vicky destaca o apoio financeiro de várias grandes empresas, da entidade matter do golfe mundial, a R&A, de vários sócios dos clubes Gávea e Itanhangá, para tornar realidade o sonho de vários caddies que jogavam golfe numa antiga fazenda abandonada.

O apoio empresarial foi decisivo. A última contribuição correspondeu ao empresário Pedro Antônio, da AutoDesk, que cedeu uma máquina de green para o campo público, resultado de um sonho de 35 caddies moradores da região, que idealizaram o projeto. A Federação deu total apoio ao projeto em 2003 e buscou recursos para iniciar as obras de construção do campo. Nationwide, Granado e Veirano Advogados foram as empresas que apoiaram a construção do campo desde o primeiro momento.

O campo já motivou a instalação de duas fábricas presididas por empresários golfistas e gerou fontes de trabalho direto para manutenção do campo, localizado próximo à Via Dutra, a principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. O campo também teve total apoio da Prefeitura de Japeri, que buscava fontes de emprego e de lazer para a população local, que está entre as mais carentes do Estado.

“A meta da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro (FGERJ) foi sempre mostrar que o golfe pode ser um esporte para todos, independente de fatores sociais. Com esse projeto nós estamos criando a possibilidade de oferecer o esporte a todos, a um custo acessível, e ao mesmo tempo ajudar a comunidade de Japeri criando novos empregos e benfeitorias no município”, explica George Berliner, presidente da FGERJ.

Para a FGERJ, os fatores que motivaram o projeto foram o educacional, porque o golfe é caracterizado por qualidades como integridade e espírito esportivo, o impacto sócio-econômico na região e a proteção do meio ambiente, com a preservação de uma área verde de 70 hectares.

Até o momento existem centros de treino e mini-campos públicos em distintas partes de país. O projeto de Japeri foi longamente detalhado no recente Congresso Internacional de Golfe do Brasil, em Foz do Iguaçu e, certamente, servirá para envolver outras federações em empreendimentos similares.

Coluna Guillermo Piernes

Onde estamos e para onde vamos

Um gigantesco potencial de crescimento, chamadas de alerta em várias áreas e um notável intercambio de informação foi o saldo do Congresso Internacional de Golfe do Brasil realizado no Hotel Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu com mais de 300 participantes nacionais e internacionais.

O golfe brasileiro conta atualmente entre 20 mil a 25 mil praticantes e 105 campos de golfe com vários projetos em execução que devem aumentar esses números, em tanto que o turismo de golfe apresenta grandes possibilidades com a construção de vários resorts com golfe para atrair um turismo internacional de alto poder adqüisitivo.

Os dirigentes do golfe brasileiro deverão deve realizar gestões junto aos órgãos governamentais, agências de fomento e desenvolvimento, para estender as linhas especiais de financiamento aos campos e clubes de golfe, via instituições Bndes, Finame, Moderfrota. Também será elaborado um projeto para redução do Imposto Federal, Estaduais e Municipais para as importações de equipamentos de maquinas e equipamentos de golfe.

Será intensificado entre os clubes o intercambio, venda ou aluguel de equipamentos para reduzir custos de manutenção dos campos, assim como a formação de grupos para a compra de novas máquinas. O meio ambiente foi estrela da reunião. Foi recomendado que os responsáveis pela irrigação dos campos participem dos comitês locais da cada bacia hidrográfica, para contribuir para a qualidade da água e sua reutilização. Existirá uma maior aproximação com a Agencia de Vigilância Sanitária em relação a utilização de produtos usados em gramados profissionais para a melhor proteção do meio ambiente.

A Confederação Brasileira de Golfe deverá constituir uma assessoria jurídica/ambiental para orientar empreendedores, após os problemas enfrentados por diferentes grupos que constroem campos no Brasil. O caso mais grave e do campo do resort Costão do Santinho, na ilha de Florianópolis, que teve suas obras paralizadas há sete meses pelos órgãos ambientais de fiscalização. “Não sei até onde poderemos suportar”, disse um dos representantes do empreendimento num dos painéis técnicos. Um empresário espanhol que participou do congresso informou que aguarda melhores definições nessa área antes de iniciar as obras para a construção de um condomínio com campo de golfe na região de Pirinopolis, estado de Goiás.

O presidente da CBG, Álvaro Almeida, considerou que o sucesso do Congresso foi devido a preparação dos participantes unidos em torno a idéia de fazer crescer o golfe.

A chamada carta de Foz de Iguaçu aprovada ao finalizar o Congresso pediu aos profissionais do golfe a fortalecer a sua entidade representativa, para contribuir a formação dos novos golfistas. Para fortalecer a entidade representativa será necessária um transparência e abertura democrática no setor, entendeu a maioria dos participantes. No lugar de tentativas de censura e jornalistas, ameaças de punições e boicotes que sejam debatidos amplamente e livremente os novos rumos e apuradas as denuncias de estelionato curriculares, irregularidades em eleições e falhas administrativa. No golfe, o fortalecimento deve passar pela intransigente aplicação dos princípios de ética e integridade do esporte, princípios ratificados no Congresso patrocinado pela TAM, os bancos HSBC e Alfa e a Prefeitura Municipal de Foz de Iguaçu e organizado pela CBG.

Pódio:

Japerí: Será inaugurado oficialmente Sexta-feira próxima o campo público de Japeri destinado a comunidade que habita um dos municípios mais carentes da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A obra foi realizada com o apoio da Federação de Golfe do Estado do Rio e de varias empresas e instituições.

Coluna Guillermo Piernes

A arqueologia e a arte forçam a mudar nos registros históricos a data e o lugar de nascimento do golfe. Pinturas de mil anos atrás apresentam os nobres da China fazendo pontaria em buracos no chão, usando bolas e tacos forçando a reescrever a história do esporte que ganha assim ainda mais universalidade.

As pinturas dos séculos XIII e XIV são apresentadas neste mês e até junho no Museu do Patrimônio em Hong Kong. Até hoje em todas as fontes ocidentais a criação do golfe e atribuída aos escoceses, com antecedentes em jogos romanos e holandeses. Mas China apresenta argumentos contundentes para ficar, junto a bússola e a pólvora, com o invento do jogo.

Após a decisão do governo chinês de utilizar 7.000 professores de história aposentados para escrever a nova enciclopédia da China, resultados começaram a aparecer como fruto da ampla pesquisa em diferentes campos, e também no golfe.

O jogo dos nobres chineses se denominava chuiwan e segundo os historiadores chineses chegou a Europa da mão de viageiros da Mongólia. Em mandarim, chui significa bater e wan significa bola. O bate-bola era praticado na Ásia já no ano 945, quase 500 anos antes de qualquer registro em Ocidente. O chefe do Museu de Hong Kong, Tom Ming disse ao jornal South China Morning Post que “o jogo mostrado nos desenhos e muito similar ao golfe de nossos dias. É um indício muito claro que os chineses inventaram o jogo”.

Os holandeses pediam a paternidade do jogo pela genealogia da palavra Golf que provem de kolf, o nome antigo das muletas. Eles batiam num objeto com as muletas para que se deslocasse sobre o gelo, como atestam antigas pinturas flamencas. Os escocêses tem registros do jogo em volta de 1400 e a proibição desse passatempo por decreto real de James II, em 1457. As regras atuais do golfe remontam a 1744, na cidade de Edinburgo.

Outras origens são conhecidas, desde o jogo romano chamado paganica, praticado nos séculos XVII e XVIII, em que se utilizava uma bola de couro e uma vara curva. Há ainda os que acreditam que o golfe saiu do jeu de mail, antigo jogo francês que se assemelha ao golfe, mas é praticado em espaços fechados.

A chegada do golfe ao Brasil ocorreu no final do século XIX, quando engenheiros ingleses e escoceses que construíam a Estrada de Ferro Santos – Jundiaí, a São Paulo Railway, convenceram monges beneditinos a ceder parte do terreno do Mosteiro de São Bento para a construção do primeiro campo de golfe do país, na região atualmente situada entre a Estação da Luz e o rio Tietê, próximo à confluência das avenidas Paulista e Brigadeiro Luiz Antônio, em São Paulo.

Após as provas chinesas será necessário reescrever a quase totalidade dos livros, entre eles o deste autor Tacadas de Vida, os capítulos históricos de publicações de golfe e todos os sites eletrônicos especializados. Os jogadores seguirão praticando o esporte normalmente, mas certamente com uma explicação mais coerente sobre o por que da grande paciência requerida para jogar golfe.