As novas regras e o novo ranking da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro estão empolgando os golfistas fluminenses. A possibilidade de ganhar descontos em torneios, passagens aéreas e outros benefícios agora também foi estendida para os jogadores com handicap mais alto, que têm um ranking para cada faixa. Além disso, foram ampliados os prêmios para os primeiros colocados dos rankings scratch.
Primeiro colocado do ranking masculino de 0 a 9 e quarto no ranking scratch, Márcio Weber (FOTO) acha que o novo ranking vai, acima de tudo, aumentar o número de jogadores interessados em participar dos torneios. “Foi uma grande idéia para este início de temporada”, classifica o capitão e vice-presidente do Itanhangá Golf Club.
Esta também é a opinião de Plínio Pinheiro Guimarães, que ocupa a terceira posição no ranking masculino scratch. “É uma excelente iniciativa, que vai motivar os jogadores. É o pessoal das categorias com handicap que garante o sucesso e a badalação dos torneios, o que é fundamental para a obtenção de patrocínios, por exemplo”, afirma. Segundo ele, a oportunidade de ganhar passagem e inscrição para os torneios do ranking nacional é o que mais vai incentivar os jogadores. “Isso é importante para aumentar o intercâmbio com os outros centros. Espero que a federação possa estender este benefício a mais jogadores”, completa Plínio, que em 2003 venceu os abertos de Verão, Búzios e Frade.
Entre os jogadores dos rankings por handicap a empolgação é ainda maior. Os primeiros colocados na categoria masculino de 10 a 15, Sam Izaguire e Phelipe Mansur, destacam a importância da iniciativa inovadora da FGERJ. “Há muitos jogadores mais jovens entre os golfistas com handicap mais alto. Este ranking é um grande incentivo para estes atletas. Coisas simples, como ter seu nome no site como primeiro colocado, ajudam a motivar esta garotada”, afirma o norte-americano Sam, de 36 anos, jogador do Teresópolis. Phelipe, seu companheiro no topo do ranking, confirma: “Estes benefícios nos estimulam a querer participar de todos os torneios, buscando sempre as primeiras colocações”, diz o jovem de 15 anos, também do Teresópolis.
No masculino as faixas por handicap foram divididas em M1 (0 a 9), M2 (10 a 15), M3 (16 a 24) e M4 (25 a 32). Entre as mulheres, os grupos são F1 (0 a 9), F2 (10 a 18) e F3 (19 a 36). Os jogadores(as) que estiverem ocupando as primeiras colocações dos rankings são isentos de pagamento das taxas de inscrição dos torneios da FGERJ e terão direito a passagem aérea e pagamento da taxa de inscrição no Torneio dos Campeões, organizado pela CBG.
Nos rankings scratch valem as mesmas regras, sendo que ainda haverá bônus adicional para os resultados abaixo do par do campo, com a adição de dois pontos para cada tacada abaixo do par. Os primeiros colocados scratch terão ainda passagens e taxas de inscrição para os torneios válidos para o ranking nacional.
Luiz Henrique Leite, vice-presidente da FGERJ e também segundo colocado no ranking de 0 a 9, acha que o ranking, em todas as categorias, elevará o nível técnico dos jogadores de uma forma geral, já que estarão em busca de melhores colocações. “E nessa busca do aperfeiçoamento técnico, o jogador, necessariamente, passa a conhecer melhor as regras – inclusive de comportamento – do golfe. Enfim, ganham todos”, completa.
Paralelamente ao ranking está sendo disputada a Corrida dos Campeões, que vai acumular os pontos do primeiro ao último evento válido para o ranking da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro em 2004.
As novas regras, rankings e tabelas de pontuação estão disponíveis no site da FGERJ.