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Entrevista com Mariana De Biase

A vice-campeã do Campeonato Amador de Golfe do Brasil dá entrevista exclusiva para o site da Federação. Confira na íntegra

– Mariana, como você avalia seu desempenho no torneio?

Mais positiva do que eu esperava. Estou decepcionada de não ter ganhado, mas ao mesmo tempo a Patrícia mereceu. No domingo não joguei muito bem, não me dei uma chance de colocar pressão nela e não pude mudar o resultado. Mas ela mereceu.

– O que achou do congraçamento?

Na verdade a entrega de prêmios foi corrida, até porque dia de domingo todos têm que pegar vôo de volta, e também era o último dia de férias. Eu e meu irmão quase perdemos o vôo. Mas isto é normal acontecer em torneio fora do Estado.

– Quais são seus planos?

No momento, estou viajando de volta para os Estados Unidos. É meu último ano na faculdade, faço Comércio Exterior lá, e em maio eu me formo. Minhas aulas começam dia 22 deste mês. E lá até vou me encontrar com Diego (Lobo, que também estuda nos EUA).

– Quanto tempo ficará no Brasil?

Fico até o dia 20, quando viajo de volta para os Estados Unidos.

– E você pretende se profissionalizar, tentar entrar pro PGA?

Os planos pós formatura ainda não decidi. Tenho pensado muito em profissionalizar, mas depende muito do que acontecerá nesse semestre. Se caso for virar profissional, tenho que estruturar a minha vida por lá, porque para o golfe feminino americano, você tem que morar lá pois são muitos torneios, tem que ter um bom patrocínio. Tenho que ter tempo para avaliar e decidir. Esse semestre vai ser um período muito importante na minha vida, pois será quando tomarei estas decisões, decidirei meu futuro.

– E o que você acha do Projeto Rio?

Não estou muito familiarizada, mas acho uma iniciativa ótima da Federação. Gostaria de ter tido esta oportunidade na minha época. Nossa! Pareço uma velha falando assim… Mas enfim, é um ótimo passo para nova safra de juvenis, porque dá uma ajuda muito grande para os que começam agora. É um ponto positivo para o Estado e provavelmente muito apoiada pela população golfista carioca.

– Você gostaria de deixar mensagem pros novos golfistas que vêem você como símbolo do golfe?

Eu acho que se você quer chegar a algum lugar no golfe, deve-se ter muita persistência. Assim como na vida, temos altos e baixo e só sendo muito persistente você chega no nível que almeja. Seja persistente e determinado, em qualquer situação, tanto no golfe quanto na vida. É correr atrás mesmo.